quinta-feira, 22 de agosto de 2013

IDG Now!: Comércio eletrônico brasileiro fatura quase R$13 bilhões no 1º semestre



Valor representa crescimento de 24% em relação ao mesmo período no ano passado. Estimativa é que, até o final do ano, montante chegue a quase R$30 bilhões.

O comércio eletrônico brasileiro fechou o primeiro semestre de 2013 com faturamento de 12,74 bilhões de reais, o que representa um crescimento de 24% com relação ao mesmo período em 2012. É o que mostra a 28ª edição do relatório "Webshoppers", desenvolvido pela e-bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e divulgado nessa quarta-feira (21).

A estimativa é que o faturamento alcance o valor de 28 bilhões de reais até o final do ano - o que representa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, quando o setor registrou 22,5 bilhões de reais. O ticket médio das compras online é de 359,49 reais, valor 4% maior do que no ano anterior.

Para o estudo foram analisadas 9 mil lojas virtuais brasileiras e os dados são coletados por meio de questionários respondidos voluntariamente pelos consumidores ao final das compras.

De acordo com o relatório, 35,5 milhões de pedidos foram feitos por meio da Internet no período de 1º de janeiro a 30 de junho - montante 20% maior do que o registrado no ano passado. 

Os dispositivos móveis também conseguiram conquistar espaço no e-commerce e já representam 3,6% do volume de pedidos. Em junho de 2011, o mobile apenas 0,3% e em 2012, 1,3%. 

Nos Estados Unidos, compras online por meio de dispositivos móveis representam quase 10% do total. De acordo com o VP de marketing intelligence do Buscapé Company e diretor geral da e-bit, Pedro Guasti, o Brasil deve alcançar esse mesmo patamar dentro de 5 ou 7 anos.

A categoria "Moda e Acessórios" conquistou a liderança do ranking pela primeira vez, com 13,7% do total das compras. Vale ressaltar que as redes sociais, em especial o Facebook, representaram grandes incentivadores para que a categoria se consolidasse na primeira posição - em 2007 ela estava na 16ª posição do ranking. 

O segundo lugar ficou com "Eletrodomésticos" (12,3%), seguido por "Cosméticos e Perfumaria/Medicamentos/Cuidados Pessoais e Saúde" (12,2%), "Informática" (9%) e "Livros/Assinaturas de Revistas e Jornais" (8,9%).

Perfil dos consumidores

De acordo com a pesquisa, a maioria dos chamados novos consumidores online (os que realizaram a sua primeira compra virtual) representam 3,98 milhões de pessoas - número menor do que os 4,64 milhões de estreantes registrados no ano anterior. Mas, de acordo com a empresa, essa queda não representa algo negativo e, sim, a estabilização do e-commerce no Brasil. 

"O setor atingiu seu auge de novos consumidores no ano passado e está mais amadurecido. Por isso, o ritmo de entrada deve reduzir parcialmente e se tornar mais estável", afirmou Guasti.

O estudo também aponta que a maior parte dos novos consumidores são do sexo feminino (55%), na faixa etária entre 25 e 49 (67%).

O número total de usuários que fizeram ao menos uma compra online chegou a 46,16 milhões. Até o final do ano, o número deve crescer para 51 milhões no total, o que representa quase metade do total de usuários na Internet no Brasil (de acordo com a Navegg, o total de internautas brasileiros já alcançou 105 milhões).

Compras

Basicamente o estudo identificou dois fatores principais responsáveis por influenciar os consumidores na hora de realizar compras online. O primeiro deles é a economia e o segundo, a conveniência. De acordo com o relatório, 59% dos compradores verificam os melhores preços, 36% compram se o frete é grátis e 20% se importam mais com a velocidade da entrega. 

Vale ressaltar que, nesse último quesito, somente 19% dos consumidores online afirmaram que pagariam um valor a mais para receber um produto mais rapidamente - e essa porcentagem cai para 15% se a loja já cobra frete para a entrega normal. A maioria (40%) não desembolsaria qualquer valor a mais para aumentar a velocidade da entrega de um produto.

Dos respondentes, 45% afirmou sempre escolher a loja virtual que oferece o frete mais barato e grande parte dos consumidores online (80%) afirmou que o frete é um dos fatores de decisão da compra.

Com relação aos pagamentos, mais de um terço dos compradores online (37%) efetua pagamento à vista, por meio de boletos; enquanto que 63% efetua a compra por meio de cartão de crédito, por conta da possibilidade de parcelamento.

Fonte: Vicentin, Tissiane . "Comércio eletrônico brasileiro fatura quase R$13 bilhões no 1º semestre - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/08/21/comercio-eletronico-brasileiro-fatura-quase-r-13-bilhoes-no-1o-semestre/ (accessed August 22, 2013).

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