quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

COMPUTERWORLD: Big Data: negócios no Brasil devem alcançar quase US$ 1 bi em 2018


Estudos da Frost & Sullivam apontam que empresas locais começam a corrida pela vantagem competitiva e vão investir pesadamente em soluções analíticas.

A maioria das empresas brasileiras ainda não tem ideia de como Big Data pode ajudar a mudar os seus negócios. E os fornecedores também têm muitas dificuldade em apresentar um ROI claro, devido à complexidade dos projetos. Além disso, a utilização de diferentes taxonomias pelos provedores para definir o que é Big Data e as diversas opções de investimentos contribuem para tornar o mercado ainda mais obscuro. Apesar deste cenário, porém, a receita dos fornecedores no Brasil chegou a U$243.6 milhões em 2013 e pode superar a casa dos U$965 milhões em 2018, de acordo com estudo recém divulgado pela Frost & Sullivan.

De acordo com a consultoria, hoje a maioria das empresas no país não está preparada para processar o rápido crescimento de dados internos e externos. Na verdade, o crescimento do volume de dados é tão grande que algumas rotinas e processos importantes de grandes empresas demoram muito para rodar com soluções tradicionais. E isso acarretou uma procura por novas soluções que possam integrar os dados e tornar os processos mais rápidos, ampliando o potencial do mercado.

Um desafio para o crescimento desse mercado é o fenomeno ‘IT glass walls’: atualmente ainda é requerido muitos conhecimentos especializados, e usuários de negócio que precisar capturar dados são dependentes do cientista de dados ou do CIO e sua equipe. Atualmente a maior demanda dos usuários neste mercado é por serviços consultivos de como utilizar Big Data e capitalizar as suas vantagens. Provedores de serviços também estão trabalhando com universidades para treinar e preparar experts em suas soluções, ao mesmo tempo que estão desenvolvendo soluções mais user-friendly.

Alguns setores, no entanto, já se destacam no uso de Biga Data: finanças, especialmente com projetos de análise de fraude; telecomunicações, trabalhando em projetos para reduzir a sua taxa de churn; e o varejo, que começa a personalizar lojas físicas e sites de acordo com o perfil dos consumidores.


Uma característica notável do mercado brasileiro Big Data, segundo o estudo, é o seu nível de concentração. Cinco fornecedores capturam 57,5% da receita total. A perspectiva, no entanto, é que em 2018 os níveis de concentração sejam menores, devido à feroz concorrência e a entrada de novos participantes no mercado.

Previsões
No segundo semestre de 2014, o Brasil vai começar a ver um crescimento significativo na adoção de ferramentas de Big Data. As médias empresas investirão mais em 2014 e em 2015. E os investimentos do segmento de governo tendem crescer exponencialmente, devido à maior agilidade, segurança e transparência que as ferramentas podem proporcionar para as informações governamentais.


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