A Apple pediu que uma corte de apelações norte-americana desconsidere uma decisão judicial que a empresa considerou "radical", segundo a qual a companhia violou a lei antitruste ao manipular preços de livros eletrônicos, e acusou editoras de "conspiração".
O pedido feito na terça-feira à noite ocorreu depois que a juíza distrital norte-americana Denise Cote de Nova York concluiu em julho passado, após um julgamento sem júri, que a Apple teve "papel central" em um esquema ilegal em dezembro de 2009 com cinco editoras para elevar os preços dos e-books e impedir competidores como Amazon.com.
Os editores anteriormente haviam concordado em pagar mais de US$ 166 milhões para encerrar acusações antitruste.
A Apple introduziu e-books em 2010 para ajudar a impulsionar as vendas de seu novo tablet iPad.
Em um documento destinado à corte de apelações de Nova York, a Apple disse que em nenhum momento "tinha conhecimento de que os editores estavam envolvidos em conspiração".
Disse ainda que legalmente tirou vantagem de uma "discórdia" de mercado e as frustrações dos editores com a Amazon, e "lançou competição em um mercado altamente concentrado, entregando mais produção, níveis de preços menores e inovação acelerada."
Reprodução
Livros didáticos na iBooks, plataforma de e-books da Apple
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