Mensagem contém malware que rouba senha de banco, diz Trend Micro.
Comprado por US$ 16 bi, aplicativo não tem versão só para smartphone.
E-mail spam que comunica uma suposta versão do
WhatsApp para computadores, mas, na verdade,
direciona internauta para download de programa
malicioso que rouba senhas bancárias. (Foto:
Reprodução/Trend Micro)
Aproveitando a visibilidade da compra do WhatsApp pelo Facebook por US$ 16 bilhões, cibercriminosos iniciaram no Brasil uma campanha de envio de e-mails que simula o comunicado do lançamento do aplicativo para computadores. O intuito da mensagem, porém, é levar o internautas a baixar um arquivo malicioso que rouba informações bancárias.
A Trend Micro identificou o golpe, em que cibercriminosos enviam um spam por e-mail comunicando a falsa novidade de que oWhatsApp, enfim, será disponibilizado para computadores que rodem os sistemas operacionais Windows e Mac.
A mensagem indica um link para o suposto download do programa, que, na verdade, é um malware bancário, identificado como TSPY_BANKER.YZV. Quando instalado no computador, o programa malicioso recupera logins e senhas armazenados no sistema da máquina.
Assim, acessos a sistemas que exigem identificação digital, como o de bancos, correm o risco de fornecer dados de acesso aos criminosos.
Como o programa tem mensagens em português, a Trend Micro acredita que o alvo do ataque sejam internautas brasileiros.
Nesta terça-feira, Jan Koum, cofundador e presidente-executivo do WhatsApp, afirmou que o aplicativo não será disponibilizado nem para computadores nem para tablets. Rivais do app, como o Viber e o Skype, podem ser utilizados em outros dispositivos além dos smartphones.
A disputa entre aplicativos de mensagem esquentou nesta terça quando, em um contra-ataque ao anúncio do WhatsApp de que vai liberar ligações telefônicas entre usuários, o Viber lançou uma campanha em que permitirá aos usuários que façam chamadas gratuitas pelo app para telefones fixos durante duas semanas --mas o prazo pode ser prorrogado.
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