Mark Leno propôs lei que proíbe venda de smartphones sem o sistema.
O congressista chama a onda de roubos nos EUA de 'epidêmica'.
O senador norte-americano Mark Leno enviou ao Senado dos Estados Unidos um projeto de lei que obriga os fabricantes de smartphones e tablets a incluírem em todos os aparelhos vendidos no estado da Califórnia um sistema que os inutiliza caso sejam roubados.
O texto da lei 962 foi apresentado nesta sexta-feira (7) por Leno, que desenhou a legislação junto com o promotor de San Francisco George Gascón e com outros líderes locais. Se aprovada a lei, a exigência da tecnologia que cria uma espécie de “botão antirroubo” passará a valer para dispositivos vendidos em solo californiano a partir de 1º de janeiro de 2015.
No comunicado em que discorre sobre o projeto de lei, Leno chega a chamar a onda de roubos de smartphones e outros dispositivos nos EUA de “epidêmica”. Metade dos roubos ocorridos em San Francisco envolve celulares, segundo o senador. Em algumas áreas da cidade de Oakland, esse índice chega a 75%.
“Essa legislação irá exigir da indústria que pare de debater a possibilidade de implementar as soluções tecnológicas existentes contra o roubo e comece a abraçar o inevitável”, afirmou o senador, em nota.
Segundo Leno, especialistas nesse mercado argumentam serem financeiros os incentivos para que fabricantes e operadoras de telefonia não implantem sistemas que tornem roubos menos atraentes. Apenas nos EUA, repor smartphones e tablets roubados ou perdidos rende US$ 30 bilhões. Os custos com seguros de aparelhos rendem outros US$ 7,8 bilhões às operadoras.
Segundo o senador, sob a lei 962, as operadoras AT&T, Verizon, T-Mobile, Sprint e a fabricante Apple serão proibidas de vender celulares que não forem equipados com uma tecnologia contra roubo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário