Tor Håkon / Flickr
Cerca de 13,1 milhões de pessoas foram vítimas de fraudes de identidade apenas em 2013. Os dados foram revelados nesta semana por um estudo do Javelin Strategy & Research, que mostra ainda que houve um aumento de 500 mil casos em relação ao ano anterior.
Mas segundo o estudo do Javelin, apesar do crescimento nas invasões de contas para fraudes de identidade, o prejuízo financeiro das vítimas afetadas ainda foi menor. No período analisado, ele caiu de 21 bilhões para 18 bilhões de dólares, o que “reflete ações mais agressivas de instituições financeiras”, nas palavras do site Help Net Security.
De acordo com a mesma página, as fraudes de identidade consistem no “uso não autorizado de informações pessoais de uma vítima para ganhos financeiros ilícitos”. Roubos de contas são bons exemplos disso, e consistem em 28% dos mais de 13 milhões de casos registrados.
As vítimas desses tipos de golpe também costumam ser afetadas previamente por vazamentos de dados, como o da Adobe e outros diversos que marcaram 2013 – um terço das pessoas que foram notificadas nessas invasões acabaram vitimadas em fraudes. Justamente por isso, vale seguir todas as recomendações das empresas que sofreram tais ataques – em especial, trocar a senha.
Mas além desses furtos, as fraudes ainda envolvem roubos de cartão de crédito, de número de telefone e até criação de novas contas usando o nome e dados de uma vítima. Essa última prática, aliás, é a que está sendo adotada em maior peso no lugar das mais tradicionais, e é não tão facilmente contornável mesmo com a substituição de uma senha vazada.
Outra tendência detectada pelo estudo é de que os fraudadores estão cada vez mais fazendo compras usando as informações roubadas. No decorrer de 2013, eles foram três vezes mais suscetíveis a adquirir produtos e vale-presentes em lojas como Amazon e eBay – e as contas acabam enviadas aos usuários que foram vítimas das fraudes de identidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário