quarta-feira, 12 de março de 2014

Folha de S.Paulo: Gilberto Gil e Marta Suplicy fazem campanha por projeto do Marco Civil


Reprodução/Avaaz.org 



PAULA REVERBEL

O ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, e a atual titular da pasta, Marta Suplicy, estão fazendo campanha pela aprovação do projeto do Marco Civil da Internet. Ambos apoiam uma iniciativa da ONG Avaaz, que organiza abaixo-assinados pela internet, para pressionar deputados e senadores a votarem e aprovarem o projeto, que fixa os princípios do uso da Internet no Brasil.

A petição on-line começou a ser enviada na segunda-feira (10) e conta com mais de 260 mil assinaturas. Gil aceitou ser o porta-voz da iniciativa da Avaaz, comonoticiou a coluna Painel, da Folha, na semana passada. A ONG está enviando, a 6 milhões de brasileiros, e-mails assinados pelo ex-ministro, pedindo apoio para a aprovação do projeto.

Ao falar do projeto nas redes sociais, Marta Suplicy divulga um vídeo produzido pelo Instituto Lula em novembro do ano passado. Nele, ela defende a aprovação do Marco Civil e critica as operadoras de telefonia, contrárias à aprovação do texto.

A todos que assinam a petição, página da Avaaz ainda exibe contatos dos gabinetes de nove deputados federais, além de seus perfis em redes sociais, para que as pessoas entrem em contato e exigam a aprovação to texto.

"A opocisão faz um blefe muito claro. Alguns podem até falar que vão votar com o PMDB e ameaçar derrubar, mas, individualmente, sabem que vão ter um prejuízo muito grande se votarem com os retrógrados, contra o Marco Civil", diz Michael Freitas Mohallem, diretor de campanhas da Avaaz.

Líderes da base aliada recomendaram nesta terça que o Palácio do Planalto desista de votar o Marco Civil nesta semana para evitar uma derrota. Mohallem discorda da orientação: "Essa conta simplificada de juntar o 'blocão' dos insatisfeitos com a oposição e achar que tem maioria é uma equação muito simplista."

REBELIÃO

O PMDB lidera uma rebelião no Congresso que promete apoiar medidas contrárias aos interesses do Planalto. Entre elas está a aprovação de uma comissão externa (com poderes bem mais restritos do que uma CPI) para investigar supostas irregularidades na Petrobras, além da convocação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para responder aos questionamentos da oposição sobre o programa Mais Médicos.

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