Hassan Rohani usou veto presidencial para proibir medida.Compra do aplicativo pelo Facebook havia motivado medida.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, utilizou o veto presidencial para impedir a proibição do Whatsapp, decretada por uma instância administrativa após a compra pelo Facebook deste aplicativo de mensagens instantâneas, informaram os meios de comunicação iranianos.
O Irã bloqueia o acesso a Twitter, Facebook e YouTube, assim como a outros sites classificados como contrários aos valores islâmicos ou hostis ao Irã.
A decisão de proibir este aplicativo foi adotada por um comitê de avaliação de conteúdos criminais na internet, criado em 2009 após as manifestações contra a controversa reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, organizada via redes sociais.
"Foi abordada a questão da proibição do Whatsapp e o presidente ordenou que esta decisão fosse paralisada", declarou o ministro das Telecomunicações, Mahmud Vaezi, citado pelo jornal reformista Shargh.
"Enquanto não tivermos uma alternativa para estes sites, o governo se opôs a sua proibição", acrescentou.
O secretário deste comitê de avaliação, Abdolsamad Jorramabadi, afirmou à agência Fars no início do mês que a decisão foi tomada após a compra do WhatsApp em fevereiro pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, classificado de "americano sionista".
Desde sua eleição, em junho de 2013, Hassan Rohani tenta suavizar as restrições políticas e culturais, em especial a censura nas redes sociais, apesar da oposição de autoridades conservadoras. Segundo números oficiais, mais de 30 milhões de iranianos utilizam as redes sociais.
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