Carlos L. A. da Silva
Por anos, o Chrome vem consumindo mais energia que qualquer outro navegador no mercado. É um bug que já foi reportado para o Google, mas só agora a empresa promete resolvê-lo de uma vez por todas.
O problema é que o Chrome para Windows exige mais do que deveria do processador do sistema quando o usuário não está usando.Em circunstâncias normais, o processador é ativado 64 vezes por segundo para identificar se há atividade no sistema. O Chrome ativa o processador 1000 vezes neste mesmo período, sem necessidade.
Esta falha pode gerar um consumo de energia 25% maior do que outros navegadores, mesmo quando o Chrome está minimizado e sem uso. O bug reduz a duração da carga de bateria em notebooks e dispositivos móveis que usem esta versão do navegador.
A falha foi reportada inicialmente para os desenvolvedores em 2010 e pelo menos um destes relatórios data de 2012. O problema, contudo, não chamou a atenção do Google até ser trazido à tona pela revista Forbes na semana passada. Somente então, a empresa se comprometeu a corrigi-lo.
Em declaração para a PCWorld, o Google afirmou que o bug ganhou prioridade máxima em seu time de desenvolvimento interno. Por enquanto, não há previsão de quando a falha de quatro anos atrás finalmente será corrigida.
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