terça-feira, 23 de setembro de 2014

Idg Now: Telefônica Vivo compra operações da GVT por R$ 14,23 bi em dinheiro

Telefônica Vivo compra operações da GVT por R$ 14,23 bi em dinheiro

Transação ainda inclui 12% do capital social da Telefônica Brasil e a entrega para a Vivendi da participação de 8,3% da Telefónica na Telecom Itália 

A Telefônica Brasil e Vivendi S.A assinaram acordo definitivo para a venda da GVT – Global Village Telecom para a Telefônica Brasil. As negociações envolvendo as empresas tiveram início em 29 de agosto e a operação inclui pagamento em dinheiro de € 4,663 bilhões (cerca de R$ 14,23 bilhões), além de 12% do capital social da empresa resultante da integração da Telefônica Brasil com a GVT.

Além disso, Vivendi aceitou a oferta da Telefónica S.A para adquirir a participação de 8,3% do capital com direito a voto que a Telefónica detém na Telecom Italia, em troca de 4,5% do capital que a Vivendi receberá na sociedade resultante da aquisição da GVT pela Telefônica Brasil.

O pagamento total da operação poderá ser financiado por meio da ampliação do capital da Telefônica Brasil. A Telefónica S.A, subscreverá, mediante outra ampliação, sua parte proporcional correspondente à participação de 74% na filial brasileira.

A operação, segundo a companhia, irá gerar sinergias de pelo menos € 4,7 bilhões. "A nova Telefônica Brasil, após a aquisição da GVT, consolidará sua posição como operadora integrada de comunicação no país, líder em receitas e rentabilidade e com perfil de cliente de alto valor", diz o comunicado oficial sobre a compra. Segundo a Telefônica Vivo, a operação permitirá ainda reforçar seu posicionamento em um mercado chave e melhorar seu perfil de crescimento e flexibilidade financeira.

A GVT detém importante rede de nova geração com mais de 10,4 milhões de casas passadas em 135 cidades de 21 estados brasileiros e mais de 2,6 milhões de clientes de banda larga, a maioria fora do Estado de São Paulo.

A implementação da operação está sujeita à obtenção das autorizações societárias e regulatórias que são aplicáveis, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE e a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. A operação reforça o compromisso da Telefónica com o Brasil.

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