quinta-feira, 13 de novembro de 2014

G1: Apple tenta ampliar presença de seus aplicativos em empresas


Investida coporativa faz da Apple rival da HP, Dell, Oracle e SAP.
Plano é conquistar clientes com apps para que comprem iPhones e iPads.

Tim Cook, presidente-executivo da Apple, apresenta novo iPad Air 2 

A Apple está embarcando em sua investida mais agressiva até agora no terreno corporativo. Contratou equipes de vendas dedicadas para conversar com clientes em potencial, como o Citigroup, e trabalha em conjunto com diversos desenvolvedores, segundo duas fontes familiarizadas com os planos da companhia.

Especialistas dizem que a empresa espera ampliar sua presença dentro de empresas para compensar a desaceleração gradual no crescimento nas vendas entre os consumidores, salientada pela queda por três trimestres consecutivos na comercialização de iPads.

Três meses após revelar uma parceria com a IBM para desenvolver aplicativos para clientes corporativos e vendê-los em dispositivos, os planos da Apple de desafiar líderes do setor como a HP, Dell, Oracle e SAP estão começando a tomar forma.

A criadora do iPhone tem trabalhado de maneira próxima a um grupo de startups, incluindo a ServiceMax e a PlanGrid, especializadas em vender apps no mercado corporativo dos Estados Unidos. As duas pessoas familiarizadas com os planos, mas que não puderam falar publicamente a respeito, dizem que a Apple já conversa com outros desenvolvedores de aplicativos empresariais móveis para transformá-los em parcerias mais formais.

A Apple tem enviado equipes especializadas de vendas para falar com vice-presidentes de empresas. Ao menos uma companhia de serviços financeiros, o Citigroup, negocia fechar um contrato, disse uma das fontes familiarizadas. A Apple pode estar tentando replicar o modelo que funcionou bem para o iPhone: conquistar o cliente com softwares e conteúdo, para fazê-lo continuar comprando pelo hardware, que é o que gera a maior parte do lucro da Apple.

"Faz sentido, mas o diabo está nos detalhes", disse o analista John Rymer, da Forrester. "Os aplicativos precisam funcionar e ser econômicos. Eles podem criar soluções que são significativas o bastante para as pessoas e reduzir os custos em comparação ao que os clientes gastariam fazendo eles mesmos? Veremos." A Apple não quis comentar o assunto.

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