quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

COMPUTERWORLD - Negócios - Nuvem aquece modernização dos data centers

COMPUTERWORLD:- Negócios - Nuvem aquece modernização dos data centers 

A chegada de grandes fornecedoras de serviços de cloud, como Amazon e Microsoft, movimenta o mercado.


Os data centers brasileiros estão numa corrida para adequar seus ambientes à espera da demanda aquecida prevista em razão do crescimento das ofertas de serviços por meio do conceito de cloud computing. O setor continua investindo fortemente em expansão da infraestrutura e tem sido alvo de fusões e aquisições, iniciando nova fase de consolidação. Toda a movimentação é para aumentar a confiança dos contratos de terceirização da TI e mostrar que esses prestadores de serviços podem ser parceiros dos CIOs, assumindo a parte operacional do departamento deles para que tenham mais tempo de se dedicar à gestão e aos negócios de suas companhias.
Para estar em linha com a expectativa atual, praticamente todos os data centers comerciais brasileiros estão aprimorando sua operação com a ambição de se tornarem dynamic data centers. São ambientes projetados para serem sustentáveis e eficientes energeticamente, oferecerem segurança máxima, estarem preparados para processar aplicações em nuvem e em conformidade com as melhores práticas internacionais. Ou seja, precisam dar garantias de que são capazes de cumprir rigorosamente os acordos de Service Level Agreement (SLAs).
Hoje, não basta que o data center atenda a esses requisitos para conquistar a confiança dos CIOs. Analistas afirmam que dizer que o data center é um “Tier 3” e garante 99,98% de disponibilidade não é o suficiente. É preciso comprovar a capacitação por meio de certificações de entidades reconhecidas. Com as novas exigências, alguns estão recorrendo a instituições como Institute Uptime e TÜV Rheinland para obter selos que comprovem que seguem as regras do mercado, o que deverá fazer a diferença na hora da venda dos serviços de cloud.
Para Alexandre Siffert, CEO da Ativas, data center que opera em Belo Horizonte (MG), ter ambiente dinâmico e em conformidade com as melhores práticas atrai negócios. Ele dá o exemplo da companhia que tem menos de dez meses de operação e que já conquistou cerca de 50 clientes de grande porte como a fabricante Itambé e a Unimed.
São clientes que estão terceirizando aplicações de missão crítica, como sistema de gestão empresarial (ERP) da Oracle, Totvs e SAP, que são hospedados e gerenciados pela Ativas. Siffert explica que a estratégia da companhia não é entregar apenas infraestrutura, mas fazer a gestão dos serviços e apoiar os executivos de TI, com relatórios que impactam em seus negócios.
No ritmo da nuvem
Na Alog, empresa brasileira adquirida no começo do ano pela norte-americana Equinix e o Rivewood Capital, a oferta de colocation faz parte das estratégias para impulsionar negócios. Victor Arnaud, diretor de Marketing e Processos de TI da companhia, informa que ainda há demanda pelo serviço e pode ajudar na migração para nuvem.
“Colocation é a porta de entrada para cloud computing”, acredita Arnaud que informa que 20% da sua base de clientes já contrata redes privadas nessa modalidade. Para tranquilizá-los sobre a localização física dos servidores, a empresa criou uma camada de software que identifica onde está cada máquina utilizada, seja em um dos três data centers do prestador de serviço no Brasil ou nos 99 centros de dados da Equinix, espalhados pelo mundo. A expectativa do executivo é que a adesão à nuvem chegue em 50% nos próximos dois anos.
A oferta de colocation também está presente no leque de serviços da Hostlocation, que conta com dois data centers em São Paulo. Mas o diretor da empresa, Marcelo Safatle, reconhece que a manutenção exige muito esforço por causa dos custos que são elevados. Atualmente, o provedor está apostando mais em cloud computing, que segundo o executivo é o carro-chefe em vendas para pequenas e médias empresas.
Em 2011, a Hostlocation investiu 3 milhões de reais em adequação do ambiente para nuvem, com ofertas de infraestrutura e software na modalidade de serviços pela rede pública. O provedor se prepara para lançar em 2012 pacotes de cloud 2.0 em ambientes privados e uma parceria com a norte-americana OneAp. “Vamos entregar não apenas servidores em nuvem, mas uma série de recursos para os clientes que quiserem montar seu próprio ambiente”, anuncia Safatle. De acordo com ele, a Hostlocation vai dar autonomia aos clientes para usarem 100% da infraestrutura do provedor, que cuidará do gerenciamento.
Essas novas preocupações fizeram com que os data centers brasileiros aprimorassem a gestão e ganhassem maturidade. Como resultado, os serviços são mais procurados. A modalidade em nuvem ainda tem baixa representatividade nos negócios em razão da falta de massa crítica de cloud no País, mas as expectativas mobilizaram o mercado para aguardar a demanda estimada de aquecimento. Enquanto isso, contratos de outras ofertas cresceram e o mercado deverá fechar o ano de 2011 com receita acima de dois dígitos, segundo estimativas dos institutos de pesquisas.
O diretor de Marketing do UOL Diveo, José Peyon, avalia que um dos fatores que estão puxando os negócios de data center é a forte necessidade de melhorar governança corporativa. Ele observa que por ser a bola da vez, o Brasil está registrando muitas fusões e aquisições em todos os segmentos da economia. Ao se unirem, essas companhias precisam atender a regulamentos do mercado e também investir em novas tecnologias, preferindo o outsourcing.
“A demanda por serviços de data center continua alta. Vamos crescer 30% em 2011”, informa Vagner Moraes, diretor de data center da Level 3 Communications, grupo norte-americano que estreou este ano no Brasil, com a compra da Global Crossing. Já prevendo aumento de contratos, a companhia está ampliando o centro de Cotia (SP). “Queremos ser o departamento de TI dos clientes”, diz o executivo.
Pelos cálculos do presidente da T-Systems, Dominik Maurer, a companhia fechará o ano com elevação no Brasil de aproximadamente 12%, estimulada principalmente pelas ofertas de Business Process Outsourcing. Para o próximo ano, a empresa espera avanço maior no País com a entrada no setor de governo.
Projeções da Frost & Sullivan apontam que o segmento de data center no Brasil deverá crescer 13% em 2011 em comparação à receita de 1,2 bilhão de dólares registrados em 2010. Segundo a consultoria, esse aumento é bem acima do previsto para mercados mais maduros. Os principais fatores para o desempenho são a procura maior das companhias pelo outosourcing de TI e o fortalecimento dos prestadores de serviços, que receberam injeção de investimentos tanto local quanto de provedores globais por meio de aquisições. O analista sênior de mercado da Frost & Sullivan, Fernando Belfort, comenta que o Brasil tem atualmente a maior infraestrutura de data center da América Latina e que responde por 40% a 50% dos de serviços terceirizados de TI. Ele avalia que o segmento permanecerá em alta até 2016, com taxas de expansão acima de 10%.
Esses fatores devem atrair novos players internacionais, como a Amazon,que fechou alianças e acaba de anunciar o início das operações da Amazon Web Services LLC (AWS) no Brasil para, daqui, atender toda a demanda da América do Sul. Há rumores de que a empresa norte-americana teria firmado parcerias para utilizar a infraestrutura do UOL Diveo e da Tivit e que poderá assinar outros acordos, um deles com a Oracle. As empresas não confirmam os contratos, mas o varejista de e-commerce já tem um diretor no Brasil, que é o executivo José Nilo Cruz, contratado em maio deste ano e que atuou nas áreas de vendas da Google, Sun e Promon Tecnologia.
Belfort diz que host dedicado está em alta no País e irá representar mais de 40% da receita do setor em 2011. Em segundo lugar, estão os serviços de armazenamento, com participação de 26% e que tende subir para cerca de 30% até 2016, puxado pelo fenômeno do chamado Big Data. O terceiro maior serviço desses provedores é disaster recovery, (sites de contingências), com fatia de 23% da receita total. A previsão do analista é de crescimento desse tipo de solução nos próximos quatro anos em razão da necessidade das companhias por um segundo ambiente de dados para estar em conformidade com as regulamentações. Já o colocation, segundo a Frost & Sullivan, está em queda e representará 10% dos negócios em 2011, mas até 2016 cairá para de 5%.

Portal Fator Brasil - Panduit conta com novos produtos para Data Center


Portal Fator Brasil:Panduit conta com novos produtos para Data Cente
Lançamentos da PANDUIT visam fornecer maior flexibilidade, densidade e economia energética para os Data Centers.

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São Paulo– Líder em soluções de infraestrutura física unificada, a Panduit conta com novos produtos para atender algumas necessidades específicas que poder surgir nos Data Centers.

Entre as novidades de racks estão o Net-Serv e Net-Access na cor branca. Estes racks fechados Panduit podem reduzir o consumo de iluminação de um Data Center em 30%, alcançando uma redução considerável no consumo de energia e ajudando as empresas a obterem, inclusive, a certificação LEED.

O rack fechado NET-ACCESS™ conta com encaminhamentos amplos para um roteamento eficiente dos cabos, melhor fluxo de ar e fácil acesso para gerenciar, proteger e organizar o cabeamento e equipamentos. Ele minimiza o escape de ar, propiciando o gerenciamento de maiores fluxos de ar quente no data Center e garantindo a operação adequada dos equipamentos e o tempo de atividade.

Combinado com o COOL BOOT™, “bota” para selagem da saída do piso elevado, torna possível a separação do data center em corredores quentes e frios de acordo com a norma TIA-942 sobre Infraestrutura de Telecomunicações para Data Centers.

Solução otimizada para servidores, o Net-SERV facilita o gerenciamento ao posicionar as conexões de rede de forma que possam ser usados patch cords de um mesmo comprimento. Possui também, como acessório, um patch panel vertical que permite a instalação de até 4 unidades de rack adicionais.

Já a linha de cabos montados de cobre 40Gig QSFP+ oferece quatro canais de 10Gb em uma única interface e densidade de até três vezes maior que o cabos SFP+10 Gig padrão. Com alta performance, este tipo de cabo da Panduit pode ser encontrado em até sete metros de comprimento e cumpre com as especificações EEE802.3ba 40GBASE-CR4, SFF-8436 infiniBand QDR.[www.panduit.com].

A Panduit é uma empresa multinacional, líder no desenvolvimento e fornecimento de soluções inovadoras que ajudam os clientes a otimizar a infraestrutura física pela simplificação, agilidade e eficiência operacional. As soluções baseadas na visão de Infraestrutura Física Unificada (UPI – Unified Physical Infrastructure) da Panduit fornecem às empresas a possibilidade de conectar, gerenciar e automatizar sistemas de comunicação, computação, energia, controle e segurança, propiciando um alicerce para um negócio mais unificado e inteligente. Um estreito relacionamento com empresas líderes em tecnologia, aliado a sua equipe mundial de colaboradores e seu serviço e suporte incomparáveis, tornam a Panduit um parceiro valioso e confiável. [www.panduit.com.br].

Portal Fator Brasil - ISH anuncia mais de R$ 10 milhões em investimentos para 2012



Especializada em segurança e infraestrutura da Tecnologia da Informação, a empresa capixaba ISH Tecnologia investirá mais de R$ 10 milhões em projetos de ampliação em 2012. Com filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, a ISH aplicará esses recursos na construção da nova sede em Vitória já no início do ano, além da implantação do primeiro Datacenter privado do Espírito Santo e da ampliação em quatro vezes da área de Security Operations Center e em duas vezes dos setores de consultorias e projetos.

Fundada em 1996, a ISH figura na lista das 250 empresas que mais crescem no Brasil da revista Exame PME 2011, atendendo a clientes de vários estados e países da América Latina. Os novos investimentos para 2012 devem aumentar ainda mais a participação da ISH no mercado. A expectativa é que esses projetos gerem mais de 100 novos empregos.

A ISH conta com certificação ISO 27000, ISO 20000 (em implantação final) e ISO 9001, além de um Centro de Treinamento especializado em soluções complexas de segurança e infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI). Reconhecida pela Symantec, maior fabricante mundial de soluções de segurança em TI, como principal parceira na América Latina e no Brasil, a empresa capixaba tem uma taxa de crescimento ano a ano de 30%.

Em 2011, a expectativa é que o volume de novas vendas atinja R$ 60 milhões, atendendo a grandes e médias empresas, além de órgãos públicos federais, estaduais e municipais. “Hoje, estamos entre as 200 maiores empresas capixabas, entre as 100 maiores empresas brasileiras de TI e entre as 250 empresas que mais crescem no Brasil. Nossa meta é ser referência nacional no setor de Segurança da Informação e Infraestrutura de TI”, destaca o diretor presidente, Rodrigo Dessaune.

Na carteira de clientes da ISH, figura corporações do porte do Grupo Águia Branca. Segundo o gerente de Tecnologia de Informação do Grupo, Aldo Navarro, são vários anos de parceria, com destaque para dois momentos importantes: Em 2006, a ISH ajudou em todo o processo de renovação tecnológica do Datacenter da corporação e, em 2010, ela foi escolhida para continuar responsável pela área de segurança da tecnologia da informação do Grupo.

IDG - Internet - Now!Amazon anuncia início dos serviços de cloud computing no Brasil

IDG Now!:- Internet - Amazon anuncia início dos serviços de cloud computing no Brasil

A Amazon Web Services lança Datacenters Brasil para oferecer sua suíte de serviços web de infraestrutura para clientes da América do Sul a partir de São Paulo.


Conforme o esperado, e já adiantado pela edição especial CW300 da revista COMPUTEWORLD, publicada em novembro, a Amazon Web Services LLC (AWS), empresa do grupo Amazon.com, anunciou hoje (15/12) o lançamento da seus serviços na América do Sul, oitava região geográfica em que a empresa implantou sua plataforma de cloud computing mundial. As empresas sul-americanas poderão agora aproveitar a suíte de serviços da AWS e executar suas aplicações na nuvem, a partir do Brasil.

"Muitos clientes sul-americanos vêm usando AWS a partir dos EUA, Europa e Ásia. Com o lançamento das operações na região América do Sul (São Paulo), estes clientes podem agora executar as suas aplicações no Brasil, o que reduz significativamente a latência para os usuários finais na América do Sul e permite que aqueles que necessitam de seus dados a residir na América do Sul para fazer isso facilmente ", disse Andy Jassy, ​​Vice-Presidente Sênior, Amazon Web Services.

Entre as empresas brasileiras já clientes da AWS no Brasil estão a instituição financeira Orama, a Gol Linhas Aéreas, o Peixe Urbano e o Portal R7.

Além de uma ampla base de clientes da América do Sul, a AWS inicia operações já com um ecossistema de parceiros no Brasil que estão construindo e vendendo soluções e serviços PassS, SaaS e IaaS no modelo pay-as-you-go. Estes parceiros incluem: Avanxo, Accenture, CI & T, a Concrete Solutions, Deloitte, Dedalus Prime, Dextra, Infor, Genexus, Globant, MPL, Lumis, Oracle, Summa, e UpToDate Consuting.

Toda a estratégia do serviço de cloud computing da Amazon Web Services LLC (AWS) para o Brasil será apresentada em um evento que acontece logo mais à tarde, no World Trade Center, em São Paulo, por uma equipe da companhia nos Estados Unidos e o time do executivos locais, que vai liderar a operação aqui.

Na ocasião, a Amazon fornecerá detalhes do ecossistema montado no Brasil para entregar cloud computing às pequenas e médias empresas (PMEs) e companhias globais que estão no País, apresentando seus parceiros de infraestrutura e de software.

Os serviços de hospedagem da AWS já podem ser contratados a partir de hoje nos sites

Convergência Digital - Inclusão Digital - Telebras terá R$ 62 milhões para acelerar PNBL na região Norte

Convergência Digital - Inclusão Digital - Telebras terá R$ 62 milhões para acelerar PNBL na região Norte:



Pressionado por parlamentares da Região Norte, o Ministério das Comunicações anunciou nesta quarta-feira, 14/12, que vai repassar R$ 61,7 milhões à Telebras para que sejam antecipados investimentos em infraestrutura na Amazônia de forma que pelo menos seis estados já possam contar com o Plano Nacional de Banda Larga ainda em 2012.

“Reconhecemos a necessidade de medidas adicionais em telefonia e Internet na Região Norte e estamos transferindo para a Telebras o que conseguimos economizar este ano”, disse o ministro Paulo Bernardo em reunião com deputados e senadores da região.

O dinheiro será utilizado na instalação de equipamentos nas fibras cedidas pela Eletronorte – um novo pregão para a compra de contêineires já está em andamento – e a construção de 64 Pontos de Presença (POPs), além de implantação de fibras próprias para conectar o backbone do setor elétrico às principais cidades.

A previsão da Telebras é que os investimentos na Amazônia cheguem a R$ 62,5 milhões nos próximos três anos. Mas a empresa aproveitou a reunião com parlamentares para pedir ajuda junto às prefeituras de forma que sejam viabilizados terrenos para instalação dos PoPs.

Paralelamente, a Telebras está concluindo uma negociação com a Petrobras para utilização de fibras associadas ao gasoduto Urucu-Manaus e acerta com Embratel e Oi o compartilhamento de redes em alguns trechos – pelo menos até que seja concluído o linhão de Tucuruí, o que está previsto para 2013.

“A orientação que temos é de instalarmos backhaul de fibra óptica nas cidades com mais de 50 mil habitantes. Além disso, os acordos preveem divisão dos custos de manutenção, o que é muito importante e caro na região”, explicou o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

Segundo a estatal, 19 municípios no Pará, 13 no Mato Grosso, 12 em Rondônia, dois em Roraima, três no Amazonas e dois no Acre – incluindo as respectivas capitais – já contarão com conexões nos moldes do PNBL a partir do próximo ano, o que, em tese, beneficia diretamente quase 15 milhões de habitantes.

Adicionalmente, a Telebras vai buscar um acordo com a colombiana Internexa, que fornece rede para a CanTV (a emissora estatal da Venezuela), com vistas a uma saída IP internacional a partir de Roraima. Estratégia semelhante pode ser adotada a partir do Amapá em direção à Guiana Francesa.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

TI INSIDE Online - Brasil deve fechar 2011 com 38 milhões de acessos de banda larga móvel, segundo Huawei

TI INSIDE Online - Brasil deve fechar 2011 com 38 milhões de acessos de banda larga móvel, segundo Huawei:



Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), a banda larga móvel crescerá 26% em 2011 no mundo, o triplo em relação ao aumento da base da banda larga fixa durante o mesmo período. Esse crescimento se reflete no Brasil, que, de acordo com o Balanço Huawei de Banda Larga, divulgado nesta quarta-feira, 14, deve terminar este ano com uma base de 38 milhões de acessos móveis, contra 17 milhões de conexões banda larga fixas.
Levando-se em conta os dados da Anatel, de um total de 34,5 milhões de acessos de banda larga móvel ao término do terceiro trimestre deste ano no País, a previsão do estudo Huawei é de uma adição líquida de 3,5 milhões somente no último quarter de 2011. A tecnologia de banda larga móvel predominante é a WCDMA/HSPA, com mais de 90% desse montante, não só no Brasil, mas também nos demais países. Em 2014, a proporção no Brasil será de um para três, quando o País deverá ter 92 milhões de acessos de banda larga móvel e 30 milhões de banda larga fixa.
Os dados representaram 19,5% da receita de serviço das operadoras móveis no terceiro trimestre, com um crescimento expressivo de 39% em relação a igual período de 2010. Segundo o diretor de marketing e soluções da Huawei, Marcelo Motta, a tendência de alta dos dados móveis foi alavancada principalmente pela queda do custo dos telefones celulares 3G, que no terceiro trimestre foi, em média, de 15% e pela redução dos preços dos modems 3G. “Hoje já é possível encontrar modems no mercado brasileiro por R$ 99, o que ainda não é o ideal, mas segue tendência contínua de queda. As operadoras também estão trabalhando melhor com os planos de dados no pré-pago, o que também ajudou bastante no crescimento dos serviços de dados móveis”, diz.

R7 - Tecnologia e Ciência - Pioneiros da Internet preocupados com projeto antipirataria

R7- Tecnologia e Ciência - Pioneiros da Internet preocupados com projeto antipirataria 

Vários pioneiros da Internet, entre eles os fundadores dos portais eBay, Google, Twitter, Yahoo! e Wikipedia, publicaram nesta quarta-feira uma carta aberta expressando sua preocupação com um projeto de lei antipirataria analisado pelo Congresso americano.
O projeto, batizado de "Lei para deter a pirataria online" pela Câmara dos Deputados, foi previamente apresentado ao Senado sob o nome de "Lei para proteção do IP", com o objetivo de combater a pirataria online.
Embora tenham recebido o apoio da indústria cinematográfica de Hollywood e da indústria musical, o projeto enfrenta a oposição de associações que defendem a livre expressão, que argumentam que essa lei permitirá ao governo americano fechar sites, inclusive no exterior, sem necessidade de levar a questão à justiça.
Segundo esses pioneiros da Internet, cuja carta dirigida aos congressistas americanos foi publicada nesta quarta-feira em vários jornais, a iniciativa "dará ao governo americano o poder de censurar a Internet através de procedimentos similares aos usados na China, Malásia ou Irã".
"Todos nós tivemos a sorte de fundar grupos ou associações baseadas na Internet, em um ambiente regulador que promovia o setor empresarial, a inovação, a criação de conteúdo e a livre expressão online", escreveram.
"Atualmente tememos o projeto 'Lei de proteção ao IP' e a 'Lei para deter a pirataria online' que, inicialmente, foram feitos com a boa intenção de combater a pirataria online, ponham em risco esta estrutura", acrescentaram.
Entre os que assinam a carta estão o co-fundador do Google, Sergey Brin, os co-fundadores do Twitter, Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams, os do Yahoo!, David Filo e Jerry Yang, assim como o fundador do eBay, Pierre Omidyar, e do Wikipedia, Jimmy Wales.

CIO - Notícias -Maioria das empresas planeja aumentar investimentos em mídias sociais em 2012

CIO:- Notícias - Maioria das empresas planeja aumentar investimentos em mídias sociais em 2012 

Estudo da Amcham com 72 associados mostra ainda que 78% deles já contam com perfis oficiais corporativos em pelo menos uma rede social.


Embora as redes sociais ainda sejam um bicho de sete cabeça para muitas empresas, outras já estão ingressando nesse mundo. Pesquisa realizada pela Amcham com 72 executivos de marketing de companhias associadas da entidade aponta que 96% reconhecem redes sociais como canal fomentador de negócios. Diante desse cenário, 65% planejam aumentar ações e investimentos nessas ferramentas em 2012.
Dos entrevistados, 78% afirmaram já contar com perfis oficiais corporativos em pelo menos uma rede social e 14% planejam entrar nas redes num futuro próximo.
Por outro lado, 47% dos executivos disseram que as mídias sociais respondem por menos de 5% dos orçamentos de marketing. Um grupo de 21% investe até 10% e 13% dedica até 20% da verba. Somente 3% afirmaram que esse tipo de investimento chega a 40% do total gasto em marketing.
Para 2012, entre os objetivos principais de manter um perfil corporativo nas redes sociais estão relacionamento com o cliente (74%); reforço de marca (63%); promoção e divulgação de produtos ou serviços (53%); monitoramento de marca (46%); e e-commerce (18%).
De acordo com a pesquisa, o Facebook deve concentrar a maioria das campanhas de marketing, apontada por 76%, em seguida estão Twitter (56%), Google+ (32%), Foursquare (10%) e Orkut (8%).

    CIO - Gestão - Reorganize o back office e economize milhões

    CIO:- Gestão - Reorganize o back office e economize milhões 

    Recompensas do modelo de serviços compartilhados vão muito além da economia de custo inicial, segundo o Hackett Group.


    Quer salvar a sua empresa de 314 milhões dólares por ano com uma mudança relativamente simples? De acordo com pesquisa recém divulgada pela empresa de consultoria Hackett Group, isso poderia ser feito apenas através o compartilhamento de algumas funções de back-office.
    "Como as empresas se tornam mais complexas, eles têm uma tradição de organizar o trabalho de forma vertical," diz Honório Padron, diretor-gerente Hackett Group. Processos ineficientes e os resíduos são as conseqüências dessa abordagem. A pesquisa da empresa produziu inúmeras recomendações sobre como as empresas podem economizar bastante.
    Por exemplo, algumas empresas separam as equipes de TI e as de RH para cada divisão ou região. Ele acredita que isso diversifica muito a atuação dos líderes, focados em geração de receitas. "Pode ser muito difícil de gerir [inovação] e o funcionamento dos serviços, ao mesmo tempo", diz Padron.
    A descentralização dos serviços comuns também desafia as empresas a adptarem políticas globais e padronizarem e implementarem processos simplificados e tecnologias. "Cada grupo é responsável por seu próprio orçamento para escolher líderes de suas próprias plataformas e definir suas próprias regras", diz ele.
    Algumas empresas acreditam que há muitas diferenças na forma como as funções de back-office são realizadas para consolidá-los. Na realidade, diz Padron, 80% a 90% das funções são similares. "Na maioria dos casos, silos são uma falsa sensação de poder e controle", diz ele.
    Padron defende uma cultura de serviços compartilhados de back-office, onde os papéis são centralizadas e todas as divisões obedecem o mesmo critério de nível de serviço. Os 314 milhões de dólares que podem ser economizados - que é a média possível a partir da análise de empresas do ranking de maiores empresas da Fortune - vem da eliminação de duplicações, melhor gestão do espaço dos escritórios, consolidação de pessoal, e simplificação da tecnologia. Uma empresa pode reduzir os custos ao decidir pelo uso de uma plataforma de folha de pagamento única ou de um único processo de faturamento, por exemplo.
    Padron alerta para que as empresas não confundam consolidação com centralização. Funcionários de serviços compartilhados ainda devem sentar-se em geografias diversas, para que o grupo possa desenvolver uma estratégia follow-the-dom. Isso permite evitar atrasos no contas a pagar, levar od help desks a funcionarem 24 horas, e entregar outros serviços essenciais em tempo real. "Você vai precisar de um modelo bem pensado, que considera a regionalização, localização e globalização", diz ele.
    Há algumas tarefas que podem ser realizadas de qualquer lugar, como pagar contas, e aqueles que são exclusivos de uma região, como compliance. A estrutura de serviços compartilhados devem levar estes requisitos em consideração.
    Muitos trabalhadores, a princípio, rejeitam um modelo de serviços compartilhados. Padron incentiva líderes empresariais a explicarem os benefícios para a organização e para eles pessoalmente. A divisão focada em seus talentos fornece um plano de carreira que de outra forma não seria possível adotar. Em vez de ser a única pessoa do financeiro a desempenhar determinada função, eles serão capazes de aspirar a liderar uma equipe financeira, ou a toda a divisão de serviços compartilhados, por exemplo.
    As recompensas do modelo de serviços compartilhados vão muito além da economia de custo inicial. "Você pode fechar os livros mais rápido, aproveitar os descontos de volume, melhorar a aderência, etc", diz Padron. "Os serviços compartilhados fornecem às corporações a agilidade que precisam."

    Macworld - Notícias - Microsoft lança primeiro aplicativo Office para iPad

     Macworld - Notícias - Microsoft lança primeiro aplicativo Office para iPad

    Já disponível para iPhone, OneNote passa a ser desenvolvido para a tela maior do tablet da Apple


    A Microsoft lançou esta semana uma atualização do seu aplicativo para iOS OneNote, que agora também é compatível com a tela maior do iPad.
    O OneNote é o único aplicativo Office que a Microsoft portou até agora para o sistema iOS, da rival Apple. A companhia havia lançado uma versão para iPhone do app de gerenciamento de projetos e anotações em janeiro deste ano.
    Com a atualização 1.3, a Microsoft afirma que o app agora roda em “resolução plena” no iPad, em vez de apenas ser uma versão adaptada do software para iPhone.
    De acordo com um post no blog oficial da Microsoft, o update do app roda tanto no iPad original quanto no iPad 2. “Desde o lançamento do OneNote para iPhone, há cerca de um ano, um pedido recorrente dos nossos usuários era uma versão que pudesse ser mais facilmente usa na tela maior do iPad”, explica o técnico do grupo Office da Microsoft, Michael Oldenburg.
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    Nova versão do OneNote agora é compatível com o iPad
    Novos recursos
    A versão 1.3 do programa também traz vários novos recursos, incluindo a opção de sincronizar “blocos de notas”, OneNote via Wi-Fi, um design de interface com abas e possibilidade de desenhar tabelas.
    O app já pode ser baixado gratuitamente na App Store brasileira e é compatível com o iOS 4.3 ou versão mais recente.

    Adrenaline.com.br:Ford apresenta carro futurista com computação em nuvem

     Adrenaline.com.br:Ford apresenta carro futurista com computação em nuvem 


    Um carro personalizável, que reconhece as preferências de cada motorista, vai dar as caras na CES 2012, que ocorre entre 10 e 13 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos. Trata-se do Evos Concept da Ford, que, além do design futurista, incorpora a computação em nuvem para permitir ao usuário acessar arquivos e programas de qualquer lugar a partir de um sistema operacional disponível na Internet.

    "Hoje, os motoristas têm de se adaptar às características e equipamentos do carro", diz Paul Mascarenas, chefe técnico do time de Pesquisa e Inovação da Ford. "O Evos Concept muda o paradigma de como você interage com o seu carro. Nossa visão é que o carro tem de se adaptar ao motorista, levando a experiência de direção a um nível totalmente novo de personalização e conveniência."

    De acordo com a Ford, o Evos Concept usa a tecnologia de forma integrada para enriquecer a experiência de direção a partir de dados da nuvem, levando o estilo de vida de cada um para dentro do automóvel. Ele pode, por exemplo, cruzar os dados de bordo sobre as preferências do motorista com informações armazenadas online, como agenda de trabalho, músicas, condições do tempo e comunicação local de veículo para veículo. “O carro conhece você e pode atuar como um assistente pessoal para administrar algumas rotinas durante o seu deslocamento diário", diz Mascarenas.

    No carro, a tecnologia também está a serviço da saúde do motorista. Equipamentos como o assento com monitoramento de batimento cardíaco e o sistema de alerta contra alergias se conectam à nuvem para monitorar o estado físico do condutor e ajustar o veículo do modo mais adequado. "Nossas pesquisas para o bem-estar têm como foco reduzir o stress do motorista e melhorar a sua atenção ao volante", diz Mascarenas. "Os motoristas de todo o mundo estão passando mais tempo na direção e o carro não precisa ser mais um fator de stress na sua vida."

    O Evos também usa a nuvem para entender o comportamento e os padrões de deslocamento do motorista para prever seus destinos, ajustando as estratégias de controle de propulsão híbrida "plug-in", com baterias avançadas de íons de lítio. Sabendo aonde o motorista deseja ir, o carro pode selecionar a tração elétrica ou a combustível para buscar o menor gasto de energia em cada situação.

    Folha.com - Videocasts - Sucesso na Europa para o Natal, robôs humanoides preocupam psicólogos

    Folha.com - Videocasts - Sucesso na Europa para o Natal, robôs humanoides preocupam psicólogos


    Nas lojas europeias, um dos brinquedos mais buscados neste Natal são os robôs humanoides, que simulam ter emoções, pensar e aprender.
    Apesar da grande procura, os psicólogos advertem que as crianças podem ver este tipo de brinquedo como um animal de estimação que precisa de cuidados constantes. Eles alertam que, se os pais não limitarem o seu uso, há o risco de haver uma dependência, prejudicial às crianças.
    A IA (Inteligência Artificial) é algo extremamente interessante e necessário para o nosso desenvolvimento, podendo ser utilizadas em maquinas que podem executar trabalhos que são perigosos para nós humanos. Porém é necessário ter o controle sobre elas, não as deixando totalmente independentes. OBS: O computador pode vencer o ser humano no xadrez pois ele consegue trabalhar com probabilidades infinitamente mais rapido que nós, e foi programado para isso.

    terça-feira, 13 de dezembro de 2011

    Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia - Jovens de Salvador vão ser selecionados para curso gratuito de informática —

    Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da BahiaJovens de Salvador vão ser selecionados para curso gratuito de informática  
    Jovens do ensino médio de escolas públicas de Salvador vão participar, nesta quarta-feira (14), da primeira etapa do processo de seleção para os cursos gratuitos de Tecnologia da Informação e Comunicação do Proaj (Programa de Aprendizado Jovem), uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Governo do Estado da Bahia. Devido ao volume de inscrições, o processo foi segmentado em duas aulas públicas, das 8 às 12h e das 14 às 18h, seguidas de provas escritas no auditório da Faculdade Estácio, no Stiep.
    Só poderão participar alunos que se inscreveram na primeira etapa do programa, que visa capacitar cerca de 10 mil jovens de escolas públicas da Bahia em quatro anos. O resultado da seleção sai até janeiro de 2012 e nessa etapa serão classificados 240 dos 600 alunos que devem fazer as provas.
    Antes da aula pública, a diretora de Fomento às Tecnologias de Informação e Comunicação da Secti, Jurema Valença, representando o secretário Paulo Câmera, vai explicar como funciona o programa e tirar dúvidas dos estudantes.
    O curso está dividido em dois módulos: um básico e outro profissionalizante. Depois do curso básico, com carga horária de 180 horas, os alunos vão participar de módulos profissionalizantes com 412 horas e ao final todos receberão certificados. Essa é a primeira vez que são realizados cursos nesse formato e a intenção da Secti é aumentar o número de profissionais capacitados em Tecnologia da Informação e Comunicação para o mercado baiano.
    O secretário Paulo Câmera aposta nessa iniciativa, por acreditar no potencial de empregabilidade do setor. De acordo com pesquisa realizada este ano, pela Associação Brasileira de Empresas de TI, sobraram 92 mil vagas na área no país. A pesquisa aponta ainda que este número pode dobrar até 2013. A Secti vai atuar em várias frentes para fortalecer o setor no Estado.
    “Vamos capacitar jovens através Proaj, que tem o foco particular em TIC, além de incentivar a pesquisa com a instalação do Parque Tecnológico da Bahia, que tem o setor como uma de suas áreas prioritárias de atuação”, disse o secretário.

    PC WORLD - Notícias - Intel e Petrobras inauguram no RJ o "Posto do Futuro"

    PC WORLD : - Notícias - Intel e Petrobras inauguram no RJ o "Posto do Futuro"
    Posto é um protótipo de alta tecnologia e sustentabilidade. Cisco também participa do projeto.

    O conceito do Posto do Futuro Petrobras, inaugurado hoje na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é resultado da parceria entre a Petrobras Distribuidora (BR) e a Intel. O trabalho conjunto envolveu tecnologias emergentes de interatividade com o consumidor, que possibilitam customizar o atendimento em todas as frentes do posto, desde o abastecimento a loja de conveniência e outros serviços. Essas características credenciam a iniciativa como a primeira dessa categoria no mundo.
    A busca constante pela inovação aproximou as empresas. De acordo com o presidente da BR, José Lima de Andrade Neto, "o Posto do Futuro é um desdobramento natural da vocação por inovação da distribuidora. A tecnologia de ponta aplicada nesse posto sinaliza para onde vai o mercado e é onde estaremos."
    Fernando Martins, presidente da Intel Brasil, destaca o fato de o Posto do Futuro ter sido totalmente desenvolvido no Brasil. "É um modelo para a indústria em todo o mundo e um exemplo da criatividade brasileira na aplicação de tecnologias de última geração."
    A integração foi o ponto-chave do projeto, na avaliação de Max Leite, diretor de Inovação da Intel Brasil. "Trabalhamos na criação de uma solução específica, o software Posto do Futuro. Ele é o responsável pela integração de todas as tecnologias, portanto, o maior desafio", diz, destacando que trata-se de um sistema aberto, que nasceu com o objetivo de facilitar a interoperabilidade na plataforma, possibilitando a participação de variados parceiros. Além disso, é um conjunto de tecnologias que abriga processadores de baixo consumo de energia (Intel Atom) e também os de alto desempenho da segunda geração da família Core.
    "A expansão da plataforma criada com a integração de recursos de outras empresas irá aprimorar os recursos e enriquecer os benefícios para os clientes do posto", afirma Leite. Fazem parte do portfólio de parceiros empresas como Cisco, Idea Labs, Engeset , Multiway e General Electric (GE). Esta última com equipamento de carga de veículos elétricos e nas bombas de combustível com mídia digital e sistema de automação.
    A Cisco participa da inovação do posto com o Cisco Cius, dispositivo portátil de comunicação e colaboração, em formato de tablete, com aplicativos específicos para a marca BR, que permitirão aos usuários do posto envolvimento com todos os serviços.
    Os consumidores poderão conversar em tempo real com especialistas da BR, por meio de videoconferência em alta definição e será possível tirar dúvidas sobre rotinas de manutenção, como troca de óleo de seus veículos ou mesmo obter informação sobre outros serviços de manutenção oferecidos.
    Quem tem cartão fidelidade BR também vai poder utilizá-lo no tablet Cisco e obter informações sobre o catálogo de produtos e as promoções mensais das lojas BR Mania, o acesso a mapas de endereços específicos da cidade, entre outros serviços.
    "A inclusão de dispositivos móveis nesse projeto reforça o pioneirismo da BR no País, proporcionando mais agilidade, segurança e qualidade de atendimento aos clientes", destaca Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil.
    Além do Cius, o projeto da Cisco para o Posto do Futuro inclui também toda a infraestrutura de servidores, equipamentos wireless, roteadores e switches.
    Rumo ao futuro
    Foram 12 meses de dedicação de ambas as empresas, que resultaram em um ambiente em que todas as tecnologias se integram, proporcionando atividades e interações futuristas. Desde a sua chegada ao posto, o motorista pode selecionar o combustível no painel localizado na entrada e seguir a cor marcada no chão, ou sinalização em led (a noite), que o levará à bomba escolhida.
    Ao estacionar para abastecer, uma tela ao lado da bomba de combustível mostra informações sobre o veículo, ou motorista, identificado por meio de câmeras com capacidade de reconhecimento e sensores RFID ligados a painéis de mídia. Isso é possível, pois as tecnologias estão integradas à base de dados do programa de fidelidade da Petrobras Distribuidora [que reúne mais de 7 mil postos de sereviços com a sua bandeira em todo o País], armazenada na nuvem da Petrobras. No cadastro, o motorista escolhe como deseja ser identificado , pelo automóvel, ou pelo nome.
    Nada pretende ser desperdiçado nesse ambiente futurista. A água usada para a lavagem dos carros vem 80% das chuvas e é reciclada para ser reutilizada em variadas operações. Com isso, o posto terá 50% de redução no consumo. O mesmo acontece com a energia. Existe um aerogerador, capaz de captar a energia do vento e iluminar em situações de emergência e ainda o uso do chamado "telhado branco" e iluminação "zenital", de indução magnética e de leds. Esses procedimentos, somados, conduzem à economia de energia estimada em 50%.
    Há ainda um sistema de energia solar usado para aquecer a água que lava os carros. "A água quente reduz o uso de detergentes químicos e soma-se ao mecanismo de jatos de água que elimina os tradicionais esfregões dessas máquinas, que geralmente riscam a pintura dos veículos", explica Paulo Da Luz, gerente de Tecnologia da Rede de Postos da Petrobras.
    E não para por aqui. No "eletroposto", é possível carregar carros elétricos [usando a energia solar], que recebem 80% da carga em apenas três minutos, segundo Paulo. E ainda um banheiro hightech, totalmente autolimpante. "A cada uso, ele limpa sozinho o vaso sanitário, por meio de rotação , e pia, proporcionando um espaço agradável ao usuário."
    Na loja de conveniência, mais atrações. As portas da geladeira são verdadeiros banners digitais, que podem promover os produtos que estão em seu interior. E para fechar com chave de ouro, existe um grande banner digital, que chamam de quiosque, totalmente interativo e sensível ao toque. Nele, é possível acessar serviços como traçar uma rota rodoviária para o lugar que deseja [em todo o País] e imprimir esse roteiro para facilitar na viagem. Esse material poderá ser enviado por e-mail ou até mesmo por SMS.
    "Vamos desenvolver inúmeras aplicações para essa tecnologia. Tudo isso é apenas o começo. E muito da base de dados do programa de fidelidade da BR poderá gerar uma série de serviços, em linha com as expectativas dos clientes", informa Nelson Costa Cardoso, CIO da Petrobras Distribuidora.
    O executivo diz que ao reconhecer a pessoa, essa tecnologia poderá proporcionar promoções personalizadas para esse cliente dentro do Posto do Futuro. O painel pode até reconhecer se a pessoa é do sexo feminino ou masculino e direcionar campanha específica para ela. "É um forte CRM. Mais moderno, integrado. CRM do futuro", finaliza.
    A proposta do Posto do Futuro nos remete ao filme Minority Report, de Steven Spielberg [2002], que conta a história de um futuro em que a tecnologia interage de maneira intensa e personalizada com o cidadão, mexendo consideravelmente com o comportamento da sociedade. Era 2054. Quem viver, verá.