terça-feira, 11 de setembro de 2012

UOL: Viciados em celular: quem são e como vivem as pessoas que não largam seus telefones


 

Conheça abaixo a história de pessoas que não desgrudam de seus telefones celulares 

Com a popularização dos smartphones, está cada vez mais comum se deparar com pesquisas que apontam a dependência dos usuários em relação a seus telefones celulares. O vício já ganhou até nome: “nomofobia”, que é a angústia relacionada à possível perda do celular ou à incapacidade de ficar sem o aparelho por mais de um dia (quem nunca?).

Para saber quem são essas pessoas de quem as pesquisas falam, o UOL Tecnologia saiu em busca de quem abusa do telefone celular. Os dez entrevistados abaixo -- com idades de 16 a 68 anos -- admitem que exageram no tempo gasto com a telinha, mas alguns negam o rótulo de “viciados” (apesar de amigos e parentes reclamarem do hábito). Há também quem já tenha se conscientizado desse abuso e esteja tentando deixar o aparelho por mais tempo no bolso e menos tempo nas mãos.

Conheça a seguir a história de dez pessoas que dificilmente viveriam sem seus telefones. Este teste – elaborado em parceria com o Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática, da PUC-SP – pode sinalizar se você também faz parte desse grupo, cada vez maior, de quem não deixa de lado o aparelho (geralmente, um smartphone cheio de funções).

Jasmine afirma que sua mãe fica brava quando
a família está comendo e a garota não sai do celular 

Jasmine Menezes, 16, estudante

Estudante do colegial, Jasmine afirma que é proibido usar o celular nas aulas. A ordem é obedecida – até porque alguns aparelhos já foram confiscados e liberados somente aos pais dos alunos --, mas quando sai da classe ela sempre verifica se tem alguma notificação. “Vejo no intervalo, na troca de aulas, quando vou ao banheiro”, revela a adolescente, dona de um iPhone com tecnologia 3G.

Ela se considera viciada no aparelho – “uso para tudo”, confessa -- e afirma que os aplicativos mais usados são Twitter, Facebook e Instagram. A relação inseparável com o iPhone, diz, deixa sua mãe brava quando a família está em um restaurante, comendo, e a garota não tira os olhos da tela.

Em junho deste ano, quando fazia um intercâmbio de um mês em Londres, Jasmine teve uma surpresa desagradável ao ficar trancada para fora da casa onde estava morando. O que para ela foi ainda pior: o telefone foi esquecido dentro da casa. Sem todos os recursos do aparelho (literalmente) à mão, a garota se virou usando usar uma forma bem mais antiga de socorro: pediu ajuda para a vizinha, que acabou hospedando Jasmine naquela noite.

Tudo deu certo, mas ela acredita que com o celular teria sido mais fácil. “Eu poderia ter enviado uma mensagem via Facebook para a dona da casa ou ligado para a mãe dela, que também teria me ajudado.” É para isso que servem os vizinhos, Jasmine. 

Suellen passou a sair menos quando seu celular
foi roubado, pois ficava difícil encontrar os amigos 

Suellen Souza, 21, analista de mídias sociais

O trabalho de Suellen exige que ela fique conectada – “se fico fora da internet meia hora, perco muito conteúdo” --, mas ela admite que a dependência pelo celular está mais ligada à vida pessoal. “Uso da hora que acordo até quando vou dormir. Começo o dia vendo no aparelho como está o tempo, para então decidir que roupa usar”, conta a dona de um iPhone 4S.

Seus amigos não reclamam do uso (ou abuso) do celular: nas palavras de Suellen, a maioria deles é tão viciada quanto ela. Mas a família não gosta do hábito e com frequência pede para ela largar o aparelho. “Eles têm razão, entendo quando fazem isso”, reconhece. Também concordou quando, na sala de aula, o professor chamou sua atenção pelo uso do eletrônico.

A importância do aparelho ficou evidente quando roubaram seu outro celular em um assalto. Sem o portátil, Suellen passou a sair menos de casa. “Quando saio com meus amigos, nunca definimos o lugar antes: vamos combinando com ligações e mensagens de texto. Sem celular, aconteceu de eu sair e não encontrar ninguém, então acabei voltando para casa", conta.

Para evitar esse tipo de desencontro, na época em que estava sem aparelho ela passou a sair só quando tinha a companhia de alguém com celular. Caso contrário, preferia ficava em casa, no computador. 

Tiago Coui afirma ser necessário ter autocontrole
para não usar o celular em reuniões e compromissos sociais 

Tiago Marques Coui, 28, coordenador de planejamento financeiro

Dono de um Samsung Galaxy S III (depois de passar pelos modelos S e S II), Coui afirma ser necessário ter autocontrole para não usar o celular ao dirigir, em reuniões e até em compromissos sociais, com amigos e familiares. E acredita que seria muito difícil voltar a usar um aparelho sem as funções de um smartphone. “Ou seja, é um vício”, conclui.

Fã de aplicativos como Twitter, Instagram, Facebook e WhatsApp, ele admite que os amigos reclamam de seu hábito. Mas defende que o aparelho funciona como ferramenta profissional e facilita a comunicação também para o trabalho. “O vício não é necessariamente ruim. Nesse caso, existem os lados positivos e negativos”, acredita.

Coui reconhece que o hábito de estar sempre de olho no aparelho pode tornar seu dono uma pessoa inconveniente – aquele que interage mais com o celular do que com as pessoas a sua volta. “Acho que até por isso começou a brincadeira de empilhar os smartphones na mesa, quando o primeiro a pegar o smartphone paga a conta”, brinca.

Além do smartphone, Manhelli acaba de comprar
um tablet que faz ligações. Tudo para o trabalho, garante 

Caio Manhelli, 31, consultor de marketing político

Caio Manhelli mantém há muitos anos o mesmo número de telefone celular: “desde quando a Claro era BCP”. A princípio usava só para falar, mas por volta de 2006 comprou um aparelho que tinha GPS – um recurso bastante útil para sua profissão da época, quando visitava lugares que desconhecia para fazer pesquisas de opinião.

Desde então, seu aparelho foi acumulando funções, como a agenda de telefone, o comunicador instantâneo, o e-mail, as redes sociais e a câmera digital. Ele afirma que o trabalho cria essa dependência pelo celular, mas reconhece que também o usa muito para fins pessoais – a rede de fotos Instagram e jogos de xadrez estão na lista de entretenimento.
Avesso ao rótulo de “viciado”, Manhelli garante que depois das eleições poderá passar dias sem usar o telefone celular. Até lá, no entanto, ele faz o caminho oposto: o dono de um Motorola Atrix reforçou o time de gadgets com um tablet Galaxy, da Samsung, que também faz ligações.

Dagmar tem dois smartphones; para a organização
 de uma feira, ela passou a usar um terceiro celular 

Dagmar Lago, 32, gerente de produtos

Ela tem dois celulares: um iPhone 3GS e um Blackberry, sendo este último da empresa onde trabalha. Recentemente, por conta da organização de uma feira de beleza em São Paulo, Dagmar passou a usar um terceiro aparelho, também para fins profissionais.

O vício nos smartphones é assumido e recente – começou com a aquisição do iPhone, no final do ano passado. Hoje, acredita que não conseguiria mais viver sem seus aparelhos. Por causa do uso excessivo, já brigou com a mãe, com o namorado e diz já ter tomado algumas buzinadas no trânsito. “Sou completamente viciada e fico tentando convencer as pessoas de que é legal”, insiste. 

O principal uso é mesmo para trabalho, pois agora responde seus e-mails a toda hora, sempre. “Sei que não tenho limite e minhas amigas vivem me chamando a atenção por isso. Não me incomodo de estar sempre conectada, mas me incomodo que as pessoas à minha volta se irritem com isso”, afirma.

Lilian Rached, 32, servidora pública

Dona de um Galaxy S II, Lilian afirma que a família reclama do uso excessivo do aparelho. Também já foi repreendida pelas amigas quando conferia seu Facebook na praia, pelo celular. Ela reconhece que o hábito pode ser inconveniente e, por isso, vem tentando se controlar para não ser “escrava” do aparelho. “Já fui mais viciada”, garante.

A mudança aconteceu no início do ano, quando seu telefone caiu no chão, trincou e passou uma semana no conserto. “Durante esse tempo usei um aparelho antigo, sem conexão de dados. Tive uma pequena 'crise de abstinência', mas algumas pessoas comentaram que eu estava bem melhor desconectada. Percebi que aquele hábito estava virando um problema e passei a me controlar”, lembra.

Depois desse período – em que ela define a ausência da internet móvel como uma espécie de “terapia” –, Lilian afirma que conseguiu limitar o uso do aparelho para situações realmente necessárias. Ou naqueles momentos em que está à toa. Os amigos agradecem.

Silva já se pegou espiando a tabela do futebol,
no celular, durante as pregações do pastor 

Ericson Silva, 36, analista de sistemas

O analista de sistemas não é viciado no uso de seu aparelho, um iPhone 3GS, apenas por causa dos recursos associados à internet. “Desde que comprei meu primeiro celular, há 15 anos, não consigo viver sem”, admite.

Para Silva, é difícil especificar o que usa mais – “alguém viciado, como eu, utiliza tudo” –, mas ultimamente tem lido bastante notícias via celular. “Já me peguei dando uma espiada na tabela do campeonato de futebol durante as pregações do pastor”, conta.

Assim como outros entrevistados, ele reconhece que se torna inconveniente quando está conversando com alguém e não consegue tirar o olho do aparelho. Sua mulher é quem mais reclama, mas Silva afirma que já professores e até médicos já reclamaram desse hábito.

Hata diz que uso do smartphone é cultural:
"Daqui a algum tempo, todo mundo vai usar o tempo todo” 

Henrique Hata, 40, empresário da área de eventos

“Não largo o telefone, uso 24 horas por dia”, admite Hata, que não fica longe do aparelho nem para dormir. “Trabalho com evento, é necessário deixar o celular ligado 24 horas por dia, sete dias por semana”, continua o dono de um iPhone. Quando o trabalho dá uma trégua, no entanto, o azul do Facebook preenche a telinha de seu aparelho. 

Hata afirma que seus amigos donos de smartphones não se incomodam com o uso excessivo do aparelho. Já quem tem um celular sem conexão acha um absurdo interromper o jantar para subir uma foto nas redes sociais. “É uma questão cultural, daqui a algum tempo todo mundo vai usar o tempo todo”, prevê.

Uma situação extrema do uso do celular foi durante um Carnaval em Indaiatuba (interior de São Paulo). Seu grupo de amigos – todos devidamente equipados com smartphones – avisava via Facebook quando chegava bebida à mesa. “A gente achava ridículo, mas era a melhor forma de reunir todo mundo rápido, sem todos terem de pegar fila”, ri.

Fernanda busca usar o celular com cada vez mais
inteligência; aparelho ajuda a gerenciar sua vida 

Fernanda Flandoli, 43, vice-presidente de planejamento e novos negócios

Fernanda não se considera viciada no celular, mas admite que já abusou do aparelho: hoje, seu objetivo é usá-lo com cada vez mais inteligência para gerenciar a vida pessoal e profissional. “Sem o celular não seria possível, em hipótese alguma, orquestrar tudo. É minha principal ferramenta”, conta a executiva da Y&R, que é casada e tem três filhos: uma de 12 anos e gêmeos de 11.

Foram justamente os filhos que a fizeram perceber quando o uso do aparelho saiu do controle. Em uma viagem para Amsterdã, no ano passado, ela se pegou conferindo mensagens a cada parada durante um passeio de bicicleta. “Eles me chamaram atenção para isso, falaram para eu ficar mais com eles”, lembra. Ainda na viagem, seu celular foi furtado e ela confirmou que vivia perfeitamente bem sem o eletrônico, entrando na internet somente à noite, via computador.

Fernanda passou então a adotar truques para evitar o que chama de sobreposição de conexões (quando os amigos se encontram, mas ficam no celular, por exemplo). Nessa fase de “reabilitação”, a ex-adepta do Blackberry e agora dona de um iPhone não usa mais o aparelho como despertador – porque sempre conferia alguma mensagem no meio da noite – e passou a desligar o telefone em reuniões. “Se fico ofendida quando as pessoas usam o aparelho em algumas situações, não tenho o direito de fazer o mesmo”, ensina.

Tarcísio define seu smartphone como o brinquedo
 mais completo de todos os tempos 

Tarcísio Coui, 68, aposentado

Até pouco tempo atrás, Tarcísio Coui achava que celular era para falar – “assim como muita gente da minha geração”, afirma. Hoje dono de um aparelho Galaxy, da Samsung, ele define seu smartphone como o brinquedo mais completo de todos os tempos. “Eu não posso mais andar de carrinho de rolimã, soltar pipa. Mas estar plugado com o mundo me faz muito feliz”, resume.

Quando se aposentou de uma grande empresa do setor alimentício, onde trabalhou por mais de 30 anos, Coui não sabia nem mexer no e-mail: “tinha quem fizesse isso por mim”. Mas, depois de aposentado, ele passou a se interessar pela tecnologia (também nesta época formou-se em Direito). Contou com a ajuda do filho Tiago – que deu depoimento a esta mesma reportagem -- para aprender a usar diversos recursos de seu smartphone. “Cheguei um pouco atrasado, mas já estou no encalço dele”, brinca.

Coui se empolga quando fala dos recursos do aparelho, mas reconhece que estava usando seu smartphone de forma excessiva.

“Os recursos me encantaram, entrei de cabeça e criou-se uma dependência que estou tentando administrar. Estou em um processo de reeducação, pois reconheço que não posso ficar plugado no mundo e esquecer das pessoas à minha volta. Quero criar um limite razoável, administrar a forma como uso do aparelho”, relata Coui, que garante não olhar mais seu smartphone quando está na igreja, por exemplo. 

Portador do Mal de Parkinson, ele também atribui ao celular parte da autonomia que tem hoje. “Gosto da minha liberdade, de sair dirigindo. Para isso, eu levo no carro o celular e tenho tudo”, afirma o pai de quatro filhos, que usa o aparelho no carro só para ouvir música. Fora da direção, o smartphone também serve de ferramenta para buscar informações no Google, descobrir qual música está tocando no ambiente, ler notícias, ver e-mails e também acessar redes sociais. Curtiu?

TI INSIDE: Adaptive Planning compra fornecedora de solução de BI em nuvem


A Adaptive Planning, fornecedora de software para o planejamento orçamentário em nuvem, comprou a myDIALS, fabricante de software de business intelligence (BI) em computação em nuvem. A aquisição, segundo a Adaptive Planning, ampliará seu portfólio de produtos direcionados à gestão de negócios para empresas. O valor do negócio não foi revelado.
"A transação possibilitará que gestores de orçamento combinem a solução da Adaptive Planningcom às funcionalidades do produto da myDIALS", destacou Edgard Bello, CEO da ODE Peopleware, distribuidora da Adaptive Planning no Brasil. “Estamos otimistas quanto à aceitação do myD IALS no mercado brasileiro, até porque o produto oferece excelente gama de funcionalidades com grande simplicidade e facilidade, assim como o Adaptive Planning”, afirmou. 

UOL: Wi-Fi: veja cinco dicas para aumentar a segurança de sua conexão sem fio à internet



Cuidados na configuração do roteador podem aumentar a segurança de uma rede sem fio 

Montar uma rede Wi-Fi em casa já não é nenhum mistério. O acesso à banda larga fixa está cada vez mais acessível (os planos mais baratos ficam em torno de R$ 30). Comprar um roteador sem fio, para compartilhar o sinal, também não exige grandes gastos (um modelo simples custa R$ 60). Mas não ter uma rede segura pode causar grande dor de cabeça ao usuário. As consequências podem ir do mau funcionamento da rede ocasionado por "ladrões de Wi-Fi" à invasão de computadores.


O UOL Tecnologia ouviu especialistas que ensinam -- de forma simples -- como deixar uma rede sem fio menos vulnerável a ataques (ou aproveitadores). Confira a seguir. 
Tenha uma rede com senha e com criptografia

Usar criptografia em um roteador significa que as informações de quem acessa aquela rede sem fio estarão codificadas -- os dados não serão identificados facilmente em caso de interceptação. Seria como se alguém tentasse pegar uma extensão do telefone e não conseguisse entender nada, pois as pessoas estão falando em uma linguagem de código.

Apesar da definição complicada, todos os roteadores sem fio contam com opções de criptografia (há diversos tipos). O mais comum é o padrão de criptografia WPA2. Para ativá-lo, o usuário deve acessar as configurações do roteador (assista no vídeo) e definir uma senha (de no mínimo oito caracteres). “Ao criar a senha, é importante que o usuário procure misturar letras e números para deixá-la mais segura”, aconselha Nestor de Oliveira, coordenador do curso de hardware da Impacta. Veja aqui como criar uma senha segura

COMO FAZER:

Troque com frequência a senha da internet sem fio

A medida não se aplica nos casos de pessoas que vivem sozinhas e que são as únicas usuárias. No entanto, a partir do momento que há mais acessos (sobretudo de terceiros) é recomendável mudar com certa frequência. Essa ação de caráter preventivo é boa até para que ninguém consiga se conectar automaticamente ao roteador, roubando link de internet. “Ficar disponibilizando a senha de Wi-Fi para os outros é como liberar a senha de banco”, alerta Taciano Pugliesi, diretor de produtos da D-Link (fabricante de roteadores).

Dependendo do nível de segurança, é possível que a pessoa que acesse a rede doméstica possa visualizar ou modificar arquivos de computadores desta mesma rede.

Como fazer: Acesse as configurações do roteador, escolha a opção Wireless e altere a senha -- o passo a passo para mudar a senha que libera a internet está detalhado na parte finaldeste vídeo.
Mude a senha padrão de acesso ao roteador

Todos os roteadores contam com uma senha para configuração do aparelho. O comportamento normal de quem tem rede Wi-Fi é deixar os valores padrão (geralmente o usuário de login é admin e a senha também). O problema é que a senha padrão de cada roteador está disponível na internet em páginas como o routerpasswords.com. Lembre-se: esta é a senha para configuração do roteador, não a senha para acessar a rede sem fio.

Com a senha padrão em mãos, um usuário mal-intencionado pode conectar um cabo de rede ao roteador e tomar conta da rede, configurando o aparelho para limitar a internet para o próprio dono do aparelho, por exemplo.

Como fazer: ao acessar as configurações do roteador (veja no vídeo), há um menu chamado Setup, Set Password (definir senha) ou Administration -- depende do modelo de roteador. Lá, o usuário deve procurar pelo campo router password (senha do roteador) e mudar o campo password (senha). 


Tela para alteração de senha do roteador em aparelho da marca americana Linksys, da Cisco 
“Esconda a rede Wi-Fi”

O SSID é um conjunto de caracteres que dá nome a uma rede. Quando o nome de tal rede é “visitantes” ou “hotel” significa que este é o SSID dela. Por padrão, todos os roteadores deixam o nome da rede exposto. Basta ter um dispositivo portátil (smartphone, tablet ou laptop) para saber que existe uma rede sem fio em determinado local.

No entanto, por questão de segurança, é possível esconder a rede, tornando-a acessível apenas para quem souber que existe uma rede naquele local (ou seja, se o dono disser e ceder o login e senha).

Como fazer: O processo para esconder varia de roteador para roteador, mas em linhas gerais esta especificação fica em Configurações Wireless e pode ser encontrada com os nomes “Hide your network” (Esconder sua rede), Enable SSID Broadcast (Emitir difusão SSID – neste caso, a opção deve ser desmarcada) ou Hide SSID (Esconder SSID). Com esta opção ativada, os dispositivos só poderão se conectar depois de configurada neles a nova rede.
Desligue o roteador quando não estiver usando

É recomendado desligar o roteador durante o período que ninguém usa. “Além de economizar energia, pode evitar que usuários mal-intencionados tentem burlar a rede”, diz Pugliese. Aliás, se não há rede ativa, não há nem tentativa de ataque.

UOL : Dúvida de leitor: como adicionar outras contas de e-mail ao Outlook 2010?


O leitor Adalberto entrou em contato com o UOL Tecnologia para saber como incluir contas de e-mail no Outlook 2010. Ele utiliza o Gmail e o Hotmail e gostaria de receber as mensagens desses serviços no programa da Microsoft.

Abaixo, o passo a passo para adicionar uma conta. Para incluir outros e-mails a qualquer momento, basta repetir o processo.

1. Abra o Outlook. Em sua tela principal, acesse a opção Arquivo. Na aba Informações, clique no botão + Adicionar Conta;


2. Em Configurações Automática de Conta, deixe marcado o item Conta de Email;


3. Preencha os campos Nome, Endereço de Email (com o endereço de e-mail que deseja receber no Outlook) e Senha (a mesma usada para acessar via webmail). Em Confirmar Senha, repita-a. Clique em Avançar.



4. Aguarde o sistema pesquisar online suas informações.


5. Se quiser incluir outra conta, clique em Adicionar outra conta. Se não, dê Concluir.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

INFO: Governo cria banco de dados online para demissões e expulsões



Brasília – O governo federal começou a divulgar desde a última quinta-feira (6) o Cadastro de Expulsões da Administração Federal (Ceaf), um banco de informações com demissões, cassações de aposentadorias e destituições de cargo em comissão ou função comissionada ocorridas desde 2005.

As informações estão disponíveis no Portal da Transparência, administrado pela Controladoria-Geral da União (CGU). A relação inicial tem 3.027 expulsões aplicadas a 2.552 servidores, com dados cadastrados até o dia 30 de agosto deste ano.

A divergência de números entre as penalidades e os servidores acontece porque a punição pode ocorrer mais de uma vez, por consequência de diversos processos a que o trabalhador responde.

O cadastro será atualizado mensalmente: tem como objetivo consolidar dados úteis aos gestores públicos, além de garantir maior transparência à Administração Federal. Pelo Ceaf é possível detalhar a punição aplicada ao servidor e obter informações como órgão de lotação, data da punição, tipo de penalidade, unidade da federação, fundamentos legais da expulsão e visualizar a portaria de punição no Diário Oficial da União.

De acordo com a CGU, a medida é mais um passo dado pelo governo em cumprimento à Lei de Acesso à Informação.

INFO: Procon registra aumento de reclamações contra teles



Segundo dados divulgados pelo Procon-SP,
todas as operadoras tiveram aumento nas reclamações

São Paulo - As reclamações de consumidores no Estado de São Paulo contra as maiores operadoras de telefonia móvel do país cresceram em agosto, mesmo com o compromisso firmado pelas empresas de melhorar a qualidade dos serviços e do atendimento após uma dura sanção aplicada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em julho.

Segundo dados divulgados pelo Procon-SP, todas as operadoras tiveram aumento nas reclamações de 3 de agosto a 2 de setembro sobre a média mensal apurada entre janeiro e junho.

As queixas contra a TIM no Estado de São Paulo cresceram 60 por cento em agosto sobre a média do primeiro semestre, para 354 reclamações, enquanto as da Oi avançaram 17 por cento, para 191.

A Vivo, do grupo Telefônica Brasil, viu as reclamações crescerem 6 por cento (132 queixas), enquanto a Claro teve leve alta de 1 por cento na mesma base de comparação (319 queixas), informou o Procon em seu website.

Os principais problemas apresentados pelos consumidores ao Procon-SP, segundo a entidade, são cobrança indevida e serviços não fornecidos.

Em julho, a Anatel bloqueou as vendas de TIM, Claro e Oi em diversos Estados por conta de queixas sobre a qualidade dos serviços e dos atendimentos aos clientes, e exigiu um plano de melhora das empresas, inclusive da Vivo, sobre a questão. Em São Paulo, a suspensão das vendas foi feita para a Claro.

De acordo com o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, a grande visibilidade das sanções da Anatel pode ter estimulado o consumidor a reclamar, embora isso ainda não seja visto como uma tendência.

Em nota, a TIM disse que "adota uma postura proativa no atendimento às demandas dos seus clientes" e que "investe na melhoria de processos, mudanças estruturais e em qualidade de rede".

Já a Oi relatou, em comunicado, que "mantém um programa contínuo de melhoria de qualidade de seus serviços", e que tem investido em melhorias de processos e ampliação de rede para "assegurar a qualidade no atendimento e na prestação dos serviços". Vivo e Claro não retornaram prontamente pedidos de comentários.

Adrenaline: Google adquire VirusTotal, serviço que checa segurança de arquivos via web


O Google adquiriu a VirusTotal, uma startup que oferece um serviço de rastreamento de vírus via web. No site, o usuário pode submeter qualquer arquivo ou site à análise de mais de 40 antivírus, como os da McAfee, Symantec, ESET, Microsoft e Kaspersky. Basta fazer o upload e aguardar.

Conforme a Reuters, a compra pode fortalecer o Google no ofício de eliminar conteúdos infectados do Gmail, do Google+ e até mesmo dos resultados de busca. O valor da negociação não foi revelado.

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INFO: Anatel atrai 32 mil pessoas para teste de banda larga



Brasília – Pouco mais de uma semana depois do início do cadastramento de usuários para testar a qualidade da banda larga fixa no país, cerca de 32 mil pessoas se inscreveram para participar da medição, que será feita por uma entidade aferidora selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os usuários de internet fixa interessados em participar da medição submeteram suas inscrições no site brasilbandalarga.com.br, desde o dia 29 de agosto. Os inscritos aguardam agora a seleção de 12 mil voluntários em todo o país. Os escolhidos, por meio de sorteio, vão receber uma espécie de modem, chamado de whitebox, que enviará os dados da conexão para a Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ).

A medição atende a uma determinação da Anatel que estabelece que, a partir de outubro, as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar, em média, por mês, uma velocidade mínima de conexão de 60% da velocidade anunciada. Atualmente, a velocidade média entregue aos usuários fica em torno de 10% da contratada. Para a velocidade instantânea, os índices começam em 20%, depois passam para 30% e 40%.

Os dados coletados serão divulgados mensalmente pela Anatel, e servirão para que a agência avalie se as empresas estão cumprindo as metas de qualidade estabelecidas. No caso de descumprimento das metas, a Anatel poderá estabelecer prazos para que o problema seja resolvido, aplicar multas ou até determinar a proibição de vendas.

INFO: MS está disposta a cumprir decisões sobre navegadores, diz UE

Por Reuters


Cernobbio - A Microsoft está disposta a tomar as medidas necessárias para que os usuários possam se decidir entre os diferentes browsers e assim acabar com as preocupações da União Europeia sobre o assunto, declarou neste sábado o comissário de Concorrência da UE, Joaquín Almunia.

Reguladores antitruste europeus estão investigando, após várias denúncias, se a Microsoft impede fabricantes de computadores de instalarem navegadores de concorrentes no novo Windows 8.

"O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, me garantiu que cumprirão (as medidas) de imediato, independentemente do que a investigação concluir", disse Almunia em uma conferência na Itália, ao se referir ao assunto como "uma questão muito, muito séria".

INFO: Entrevista de domingo: Padrão sem fio WiGig alcançará 7 Gbps

Por Mônica Campi, de INFO Online


Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE:
novo Wi-Fi pode alcançar velocidades de até 7 Gbps

São Paulo – Um novo padrão para transferência de dados sem fio que promete alcançar velocidades de até 7 Gbps poderá se tornar realidade já no próximo ano.

Chamado de WiGig, o padrão utilizaria uma faixa de frequência de 60 GHz, ainda não licenciada, e permitirá uma conectividade mais veloz que os atuais padrões sem fio não suportam.

Para entender como funciona esse novo padrão e quando teremos dispositivos compatíveis com o WiGig, a INFO entrevistou Carlos Cordeiro, membro sênior do IEEE (Institute of Electric and Electronics Engineers) e Arquiteto Chefe de Padrões da Intel.

O que é o WiGig?
A Wireless Gigabit Alliance (também conhecida como o WiGig) é uma organização que desenvolve e promove a adoção da tecnologia de comunicação wireless multi-gigabit, que opera na faixa de frequência não licenciada de 60 GHz. Formada em 2009, a tecnologia WiGig está dirigindo um ecossistema global de fácil uso, interoperabilidade e produtos sem fio multi-gigabit. A ampla disponibilidade e utilização de conteúdos multimídia digital criaram uma necessidade cada vez maior de conectividade sem fio mais rápida que os atuais padrões wireless não suportam. Isso alimentou a demanda por uma única tecnologia que pode suportar transferências de arquivos, exibição instantânea sem fio e de encaixe, e streaming de mídia em alta definição em uma variedade de dispositivos.

Como este padrão foi definido?
A tecnologia WiGig foi desenvolvida pelos membros do WiGig, que são líderes em seus respectivos mercados. Empresas que compõem essa aliança líder da indústria incluem AMD, Broadcom Corporation, Cisco Systems Inc., a Dell Inc., Huawei, Intel Corporation, Marvell International LTD., MediaTek Inc., Microsoft Corporation, a NEC Corporation, Panasonic Corporation, Qualcomm Atheros, Samsung Electronics Co., Toshiba Corporation, Wilocity, entre outros. A lista completa dos membros pode ser encontrada em www.wigig.org.

Como ele irá funcionar (taxas de velocidade, compatibilidade)?
A especificação WiGig define protocolos para oferecer taxas de transferência de dados de até 7 Gbps. No entanto, o rendimento e alcance variam, já que alguns produtos serão projetados para alto desempenho, enquanto alguns serão otimizados para baixo consumo de energia. Todos os produtos baseados na especificação WiGig terão direito às taxas de transferência gigabit. Construído para dar suporte ao beamforming, o WiGig também irá permitir comunicações robustas em uma faixa de 10 metros além.

Qual a diferença entre o WiGig e o WiMax?
WiGig é uma tecnologia de curto alcance (cerca de 10 metros) para as taxas de dados multi-gigabit. Ao contrário, o WiMax é uma tecnologia de longo alcance (geralmente acima de 500 metros) comparável aos sistemas celulares de hoje. Portanto, essas tecnologias são utilizadas para fins diferentes, porém se complementam.

Podemos considerar o WiGig uma evolução do Wi-Fi?
Em muitos aspectos, sim. Enquanto o Wi-Fi é usado principalmente para acesso à rede, o WiGig vai estender o Wi-Fi e permitir a maior utilização, tais como sincronização rápida entre telefones móveis/portáteis, encaixe sem fio, monitor sem fio de baixa latência, entre outros. Com o WiGig, o mercado de Wi-Fi torna-se significativamente maior. Portanto, acreditamos que a combinação de WiGig e Wi-Fi em uma única oferta de produto será a solução mais atraente para os usuários e vendedores de sistemas.

Quando o WiGig será uma realidade?
Os primeiros produtos serão lançados no final deste ano em laptops, provavelmente junto com o lançamento do Windows 8 da Microsoft. No próximo ano já haverá um número maior de produtos chegando ao mercado. No entanto, 2014 é realmente quando o WiGig deverá se tornar mainstream em PC de alto acabamento, portáteis e produtos eletrônicos de consumo.

E no Brasil, podemos esperar a utilização desta tecnologia em qual momento?
Tirando as questões regulatórias em torno da operação a 60 GHz no Brasil, o consumidor brasileiro será capaz de adquirir a tecnologia WiGig em laptops o quanto antes no ano que vem. Um conjunto mais amplo e rico de dispositivos estará disponível em 2014, quando os consumidores brasileiros serão capazes de tirar partido desta tecnologia para tornar a sua rotina mais fácil e sem fios.

INFO: Apple deve anunciar fim do iPhone 3GS

Por Fabiano Candido, de INFO Online


São Paulo – Na próxima terça-feira (12), a Apple deve apresentar o novo iPhone 5. Junto com o anúncio, a empresa deve revelar que o iPhone 3GS será descontinuado.

A Apple, afirma o site MacRumors, não quer manter no catálogo um aparelho que não é compatível com aplicativos feitos para a Retina Display – tecnologia dos modelos iPhone 4 e 4S. Desse modo, a Apple ajuda os desenvolvedores, que não precisaram gastar dinheiro e tempo criando programas para dois tipos de aparelhos.

Com a decisão, o iPhone 4 de 8 GB ficará no lugar do 3GS – que, até então, era a opção mais em conta do iPhone no mercado. No Brasil, por exemplo, o iPhone 3GS é vendido por cerca de mil reais.

Sucesso – O iPhone 3GS é a terceira geração do aparelho e chegou ao mercado em 19 de junho de 2009. Idêntico ao modelo 3G no design, ele trouxe melhorias de hardware, basicamente.

A Apple colocou no modelo uma câmera melhor e com 3,1 megapixels, um processador de 600 MHz e 256 MB de memória RAM. Com os recursos, o iPhone 3GS ficou bem mais rápido que o seu antecessor, o iPhone 3G, para executar programas e acessar a internet. Além disso, ele trouxe algumas possibilidades novas para a época: como o envio de mensagens multimídia, a gravação de voz e a compatibilidade com fones Bluetooth estéreo.

O modelo fez sucesso: em uma semana, a Apple vendeu 1 milhão de unidades.

INFO: Inventor brasileiro consegue patente do Bina

Por Márcio Juliboni, de Exame.com


Usuário com celular: identificador de chamada
levou 20 anos para ter paternidade brasileira reconhecida

São Paulo – O identificador de chamadas, que permite a quem recebe uma ligação saber, previamente, que o procura, é alvo de uma disputa judicial há 20 anos. Seu inventor, o brasileiro Nélio Nicolai, conseguiu, agora, que a Justiça reconhecesse sua patente.

De acordo com O Estado de S.Paulo, a 2ª Vara Cível de Brasília determinou que a operadora de telefonia celular Vivo pague, em juízo, 25% do valor cobrado pelo serviço de identificação de chamadas, para cada usuário em cada aparelho.

Segundo o jornal, o Bina, como o invento é conhecido, rende um faturamento de 2,56 bilhões de reais por mês para as operadoras no Brasil, que cobram 10 reais de cada assinante pelo serviço.

Outra consequência da decisão envolveu a Claro/Americel. Por uma composição judicial, foi extinto o processo movido pela Lune, a empresa criada por Nicolai.

De acordo com o jornal, o Bina é o segundo invento brasileiro mundialmente adotado, após o avião, desenvolvido por Santos Dumont. Nicolai é autor, ainda, de outros quatro inventos amplamente adotados pelas operadoras em todo o mundo: o Salto, aquele sinal sonoro que avisa que há outra ligação, enquanto você está conversando com alguém; o Bina-Lo, que identifica chamadas perdidas; o telefone fixo celular e o sistema de mensagens financeiras para celulares.

Folha: Com 20 funcionários e interface caótica, site Reddit atrai 20 milhões de usuários


DAVID CARR

Há muitas maneiras de medir a influência de uma mídia social: o tempo que o usuário dedica a ela, o número de páginas visitadas, o número de visitantes. Mas é possível somar mais um indicador: se o "líder do mundo livre" decide usá-la, ela vai bem.

Há dez dias, o presidente dos EUA, Barack Obama, participou de uma sessão de perguntas de usuários do Reddit, imensa rede social que é parte importante na vida de jovens conectados, mas não tão conhecida entre adultos.

Barack Obama durante sessão de perguntas e
respostas no site Reddit 

O presidente respondeu questões bondosas mas também perguntas complicadas --teve, por exemplo, de esclarecer a posição de seu governo quanto à regulamentação da internet. Até postou uma foto, para provar que era ele mesmo quem respondia.

Obama validou assim um exemplo de sucesso nos negócios em uma plataforma muito diferente. O Reddit, fundado em 2005 por dois universitários recém-formados, só tem 20 funcionários, mas obtém mais de 3 bilhões de pageviews mensais.

Com seu visual horrível e links e discussões infinitos, o Reddit é um agregador de notícias que virou potência na web. Orientada pelos interesses de uma comunidade de 20 milhões de usuários cadastrados, a empresa é uma start-up típica, na qual oportunidade e anarquia quase descontrolada parecem conviver.

Quem são os jovens leões do Vale do Silício que comandam esse vasto e desordeiro reino? Trata-se da Advance Publications, holding que controla o grupo editorial Condé Nast, que adquiriu o Reddit em 2006 por valor estimado em US$ 20 milhões. Nesse tipo de transação, geralmente a empresa de "velha mídia" que toma o controle de uma jovem empreitada de internet logo sufoca aquilo que adquiriu.

Mas não foi isso que ocorreu. Steven Newhouse, presidente do conselho da Advance.net, decidiu bem cedo que sua empresa não queria devorar o Reddit e que o melhor seria não interferir demais.

Os dois fundadores, Steve Huffman e Alexis Ohanian, se mantiveram no comando da companhia por três anos, depois de vendê-la.

E, em 2011, quando o Reddit perdeu espaço para a concorrência por fazer parte da Condé Nast, a companhia estabeleceu o serviço como subsidiária independente, e Ohanian voltou como membro do conselho.

Num grupo que controla revistas como "Vogue" e "New Yorker", o Reddit é um lugar exótico. A posição dos links no site é determinada pelos votos de uma comunidade repleta de pseudônimos, e o efeito disso é que os usuários, homens jovens e muito conectados, parecem bem íntimos e sinceros.

Enquanto a Advance é uma empresa de capital fechado que controla as informações sobre ela, o Reddit se baseia em software de código aberto que pode ser usado ou alterado livremente. O site usa a energia e criatividade de seus usuários para se autorregulamentar e crescer.

Mas, se a audiência é imensa, a receita do Reddit é minúscula. Bob Sauerberg, presidente da Condé Nast, diz que isso não é ruim: "Acreditamos que o serviço tenha imenso potencial. O Reddit se tornará um grande negócio".

Tradução de PAULO MIGLIACCI.

Folha: Smartphones maiores e tablets menores invadem mercado de eletrônicos


Quando Steve Jobs, fundador da Apple, mostrou o iPad ao mundo, em 2010, queria ocupar a lacuna que existia entre um pequeno smartphone e um grande laptop.
RAFAEL CAPANEMA

Dois anos depois, esse espaço não só foi preenchido como está cada vez mais disputado: no intervalo que vai do menor celular inteligente ao maior tablet, todas as unidades de 3 a 12 polegadas estão representadas. E, à medida que as dimensões dos tablets encolhem e as dos celulares crescem, a fronteira entre eles fica menos nítida.

A empresa que melhor simboliza essa tendência é a Samsung, cuja linha de dispositivos móveis vai desde o tocador multimídia Galaxy Player 3.6, com tela de 3,6 polegadas, até o tablet Galaxy Note 10.1 (10,1), passando pelo híbrido Galaxy Note 2 (5,5), apresentado no início deste mês, pelo Galaxy Player 5.8 (5,8), exibido no fim de agosto, e pelos tablets da linha Galaxy Tab com 7, 7,7 e 8,9 polegadas.

Reed Saxon/Associated Press 

Jeff Bezos, presidente da Amazon, apresenta o Kindle Fire HD, que terá versões de 7 e de 8,9 polegadas 

A Amazon, que só vendia um tablet de 7 polegadas, o Kindle Fire, lançou na semana passada uma versão maior do aparelho, com 8,9.

Já a Apple deve fazer o caminho inverso em outubro, quando apresentará uma versão menor do iPad, com 7,85 polegadas, ante as 9,7 atuais, de acordo com rumores que ganham força a cada dia.

Além disso, especula-se que a mesma Apple deva anunciar o aumento da tela do iPhone de 3,5 para 4 polegadas. Com esse salto, o aparelho se aproximaria um pouco dos smartphones gigantes da concorrência, como o Lumia 920, com 4,5 polegadas, que a Nokia apresentou na semana passada.

DILEMAS DIGITAIS

Um smartphone pequeno, com tela de cerca de 3 polegadas, é discreto e quase passa despercebido no bolso da calça. Mas suas dimensões limitam muito a quantidade de informação que pode ser exibida ao mesmo tempo.

Já os celulares com cerca de 5 polegadas mal cabem na palma da mão, mas são bons para navegar na web.

A escolha de um tablet também exige reflexão: os modelos de 10 polegadas são ótimos para assistir a vídeos, mas pesados demais para segurar com uma só mão ao ler um livro. Leves e compactos, tablets de 7 polegadas são ideais para leitura, mas nem tanto para outras tarefas.

INFO: Facebook não tem planos de voltar à China, diz executivo



São Paulo - O Facebook ainda não tem planos de entrar no mercado chinês, segundo afirmou Jayne Leung, diretor da empresa na Ásia, durante o evento Social Media Matters, em Hong Kong, nesta sexta-feira.

Conforme publica o site especializado em tecnologia The Next Web, Leung afirmou que a rede social ainda não está pensando em se arriscar na China. As especulações sobre esta entrada existem há anos, segundo a publicação, desde que o site foi bloqueado por lá.

No começo do ano, a rede social fez um anúncio de que estava cogitando voltar à China, a segunda maior economia do planeta. Para os especialistas, a empresa de Mark Zuckerberg teria que ultrapassar barreiras, como a forte concorrência, interferências políticas e sucesso comercial limitado.

Em 2008, o Facebook fez seu lançamento no mercado chinês e foi bloqueado em 2009. Desde então, a empresa não mostrava movimentos concretos de voltar ao mercado chinês.

Segundo o The Next Web, nos papéis do IPO, a companhia afirmou que a China era um mercado importante, mas que não sabia como chegar a um acordo com o governo chinês que fosse interessante ao Facebook.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

G1: Dois em cada três internautas foram vítimas de cibercrimes, diz pesquisa


Levantamento da Norton sobre crimes virtuais foi feito com mais de 13 mil usuários de 24 países, incluindo o Brasil.
Da BBC



Dois em cada três internautas foram vítimas
de cibercrimes, diz pesquisa (Foto: BBC)

Dois terços dos internautas adultos já foram vítimas de crimes virtuais no mundo, segundo o relatório de cibercrime 2012 da Norton, linha de antivírus da empresa de soluções de segurança virtual Symantec.

A pesquisa, realizada em 24 países, incluindo o Brasil, entrevistou mais de 13 mil usuários entre 18 e 64 anos.

Quase a metade dos entrevistados também afirmou que foi vítima de alguma ameaça virtual, como malware, vírus, fraude ou roubo, em 2011.

Segundo o relatório, o custo do cibercrime é estimado em US$ 110 bilhões (R$ 220 bilhões) e atinge cerca de 556 milhões de pessoas todos os anos, número superior à população da União Europeia, ou quase três vezes a população do Brasil.

Desse custo, acrescenta a pesquisa, 42% referem-se apenas a fraudes. Quando se acrescentam nessa lista o ônus relativo a roubos, furtos e reparações, esse índice sobe para 85% do total.

A China é o país que mais perde com o cibercrime (US$ 46 bilhões, ou R$ 92 bilhões), seguida dos Estados Unidos (US$ 21 bilhões, ou R$ 42 bilhões) e Europa (US$ 16 bilhões, ou R$ 32 bilhões). O Brasil também aparece no topo da lista, com um custo anual estimado em US$ 8 bilhões, ou R$ 16 bilhões.

Em termos de número de vítimas de crimes virtuais, a Rússia lidera (92% de internautas ), à frente da China (+84%) e da África do Sul (+80%).

Redes sociais

O relatório da Norton também aponta para uma mudança de paradigma nas ameaças virtuais.

No ano passado, mais usuários relataram ter sido vítimas de novas formas de cibercrime, especialmente ligados às redes sociais e aos dispositivos móveis (celulares, tablets, etc.), ao passo que dois terços dos entrevistados afirmaram acessar a internet através desses aparelhos.

Segundo a pesquisa, trata-se de um sinal claro de que os piratas virtuais estão passando a focar seus esforços nas plataformas populares, como Facebook ou Twitter, por exemplo.

No ano passado, diz o estudo, o número de vulnerabilidades somente nos dispositivos móveis dobrou e 31% dos entrevistados afirmaram ter recebido uma ameaça virtual em seus celulares.

Em relação às redes sociais, um sexto dos usuários relatou ter tido seu perfil invadido por um hacker.

Descuido

O relatório indica também que as ameaças ganharam espaço graças ao descuido de internautas.

Segundo a pesquisa, dois terços dos usuários não usam nenhuma solução de segurança em seus dispositivos móveis, enquanto quase a metade deles (44%) não sabe sequer da existência de tal ferramenta.

O mesmo porcentual dos entrevistados (44%) também acessa a internet através de redes sem fio desprotegidas.

O estudo destaca ainda que um terço dos entrevistados não sai de sua conta nas redes sociais após cada sessão, enquanto que um quinto deles não checa o conteúdo de um link antes de compartilhá-lo.

Além disso, 36% dos usuários pesquisados confirmaram ter aceito como amigos pessoas que eles não conhecem.

De acordo com a pesquisa, uma das principais barreiras às ameaças virtuais continua sendo o uso de uma boa senha, dado que grande parte dos crimes ainda é realizada através dos e-mails.

No entanto, 40% dos usuários não usam senhas complexas ou não as modificam regularmente.

TI INSIDE: Ministério das Comunicações planeja inclusão digital pela tecnologia móvel


A secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, afirmou nessa quarta, dia 5, que há um grupo de estudos dedicado a meios e estratégias para promover a inclusão digital através da conexão móvel. A secretária declarou durante o evento Rioinfo, nesta quarta-feira, 5, que ainda não há nada concreto além do grupo de estudos. “Nossa projeção é que haja um projeto definido até 2014”, disse. A secretária explicou que o foco do ministério ainda é a inclusão por banda larga fixa: “Estamos trabalhando em várias frentes para a inclusão, mas nos concentramos nos telecentros de banda larga fixa”, afirmou a secretária. Para Lygia, a inclusão digital por meio de celulares também deve merecer atenção: “Estamos atentos, pois é um setor que está crescendo”.