segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

COMPUTERWORLD: BlackBerry entra na Justiça contra fabricante de teclado para iPhone


Empresa alega que o "Typo Keyboard" copia descaradamente o design "icônico" do teclado de seus aparelhos, como o BlackBerry Q10.

ZACH MINERS E MARTYN WILLIAMS

No início de janeiro a BlackBerry entrou com um processo contra a Typo Products LLC, uma empresa que criou um teclado que pode ser acoplado ao iPhone 5 e 5S. Batizado de "Typo Keyboard", o produto foi concebido para tornar a digitação no iPhone mais rápida e menos propensa a erros. A empresa, que é sediada em Los Angeles, foi fundada pelo empreendedor Laurence Hallier e por Ryan Seacrest, popular apresentador do programa de TV American Idol.

Mas segundo a BlackBerry, em vez de criar seu próprio design "a Typo decidiu copiar o icônico design dos teclados da empresa, usado em aparelhos como o smartphone BlackBerry Q10". De acordo com Steve Zipperstein, executivo legal da empresa, "[...] iremos proteger vigorosamente nossa propriedade intelectual contra qualquer empresa que tente copiar nosso design único".

No processo, a BlackBerry pede julgamento com júri, compensação pela violação de seus copyrights e uma decisão impedindo as vendas do teclado da Typo até que o caso seja julgado. Mas na última semana a Typo contra-atacou, enviando à corte um argumento com 26 páginas contra o pedido de suspensão das vendas de seu produto.

Para ter seu pedido atendido a BlackBerry teria de convencer a corte de que várias condições são satisfeitas, entre elas que provavelmente venceria o caso, que sofreria "danos irreparáveis" com a continuação das vendas, que tais danos seriam superiores aos danos sofridos pela Typo em decorrência da decisão e que a suspensão seria algo de interesse público.

A Typo argumenta na Corte Distrital do Distrito Norte da Califórnia que o pedido da BlackBerry não satisfaz nenhuma destas condições. A Typo diz que as alegações de patentes da BlackBerry são inválidas, que a empresa não irá sofrer danos sérios porque seus produtos não estão vendendo bem e que a BlackBerry foca no mercado corporativo, enquanto a Typo está de olho nos consumidores.

"A BlackBerry quer ter o monopólio sobre teclados para quaisquer dispositivos. Mas infelizmente, para ela, teclados pequenos com layouts quase idênticos aos dela existem desde meados dos anos 80", disse a Typo.

Mas a BlackBerry não contesta a capacidade dos concorrentes de produzir produtos com teclados, mas sim as inúmeras semelhanças que alega existir entre o "design icônico" de seu teclado e o produto da Typo.

"Ninguém que esteja interessado em comprar um smartphone BlackBerry irá, por causa da alegada "semelhança", comprar um teclado físico. Os teclados da Typo são vendidos em seu site, custam US$ 99 e são oferecidos a pessoas que já tem um iPhone. Os smartphones da BlackBerry são vendidos no site da BlackBerry, custam US$ 549 e devem ser ativados em uma operadora. Nenhum consumidor irá se confundir", disse a Typo.

O processo também revela alguns detalhes sobre a operação da Typo. A empresa diz ter investido US$ 1.4 milhões no desenvolvimento do teclado e vendido 4 mil unidades, com uma capacidade máxima de produção de 10 mil unidades mensais.

A BlackBerry descarta as alegações da Typo.

"As posições expressas na oposição da Typo não tem mérito, e a BlackBerry irá contestá-las vigorosamente em sua resposta", disse a empresa em uma declaração ao IDG News Service.

"A BlackBerry investiu anos em pesquisa e desenvolvimento e milhares de dólares para criar a melhor experiência em teclados móveis em todo o mundo. Estamos orgulhosos do design de nossos teclados e tecnologia, e iremos proteger vigorosamente nossa propriedade intelectual contra quaisquer empresas que infrinja nossos direitous ou tente copiar nossos designs e tecnologia patenteados", disse a empresa.

Folha de S.Paulo: Perto de ser lançado, Google Glass ainda causa desconfiança


ALEXANDRE ORRICO

Quando foi anunciado, em abril de 2012, o Glass, óculos inteligente do Google, parecia ter saído direto das telas de algum filme de ficção científica –um projeto muito distante da vida real.

Hoje, quase dois anos depois de apresentado (e 11 meses após a primeira versão do dispositivo ser liberada para os primeiros usuários), o Glass mostra que de ficção não tem nada: ele já ajuda a cozinhar, traduz frases e lê notícias, além de permitir tirar fotos, fazer vídeos e até jogar games.

Se nos EUA é quase impossível andar com o Glass sem ser parado por curiosos ("O que ele faz? Dá para filmar? Dá para ver filme? Quanto custa? Tem raio-x?"), no Brasil o visual ciborgue de quem o utiliza causa mais desconfiança do que interesse.

Zanone Fraissat/FolhapressAnterior Próxima
Clientes de livraria em SP observam repórter da 
Folha com o Glass

Em meio a discussões sobre espionagem e invasão de privacidade de redes sociais e serviços de e-mail, o início das vendas do Glass, esperado para este ano, pode agravar os questionamentos modernos sobre segurança e liberdade pessoal.

Usar o Glass é ter um pequeno monitor translúcido flutuante à frente de seus olhos e uma câmera sempre pronta para registrar o que (e quem) você está olhando.

O Glass dá uma sensação de controle ao usuário. Em breve será possível até mesmo utilizar aplicativos para identificar estranhos em meio à multidão –mesmo quem não queira ser identificado ou fotografado.

"É meio esquisitão ele, né? Ele filma? Você está me filmando agora? Como sei que você está me filmando ou não?", pergunta Sinara Edwardes, 44, gerente comercial, ao ver a reportagem da Folha com o Glass em um shopping em São Paulo. "Você não tem como saber." A resposta foi recebida com uma cara de "não gostei".

Enquanto a polícia de Nova York faz testes para decidir se o departamento pode usar os óculos no combate ao crime, alguns restaurantes e bares nos EUA estão proibindo o uso do aparelho –afinal, com o Glass, basta uma piscadela do olho direito para que você bata uma foto.

"Um dos pontos mais interessantes do Glass é o fato de você poder fazer coisas que faz com um smartphone, mas com as mãos livres", diz Gary Smith, que trabalha com suporte técnico do Glass.

"A ideia é aperfeiçoar cada vez mais os comandos de movimentos dos olhos, para que o usuário tenha a opção de não usar as mãos e nem a voz para operar os óculos."

G1 - Criador do 'Flappy Bird' cumpre promessa e retira game do ar


Dong Nguyen avisou que título seria removido neste domingo (9).
Jogo encabeçou listas de mais baixados na App Store e Google Play.

(Foto: Divulgação/.Gears)
'Flappy Bird' se tornou hit 
entre os usuários e chegou
a faturar R$ 119 mil em 
anúncios. 

Mantendo o aviso feito no sábado (8) por meio de seu perfil no Twitter, o desenvolvedor vietnamita Dong Nguyen removeu o game "Flappy Bird" das lojas virtuais App Store e Google Play neste domingo (9).

Nguyen se limitou a dizer que "não aguentava mais", e que não esperava que o jogo gratuito fosse fazer um sucesso tão esmagador entre os usuários.

A decisão pegou os usuários de surpresa. A versão para Android havia sido lançada há pouco tempo, e o jogo para iOS havia recebido uma atualização na sexta (7), apenas um dia antes de Nguyen anunciar que iria retirar o game do ar.

Por volta das 16h (horário de Brasília) deste domingo, o jogo desapareceu das lojas de apps do Google e da Apple, e não podia ser mais baixado.

No entanto, usuários que conseguiram fazer o download a tempo poderão jogar normalmente. Por enquanto, não haverá nenhum tipo de atualização.

"Desculpem usuários do 'Flappy Bird', mas daqui a 22 horas vou removê-lo [das lojas de aplicativos]. Não aguento mais", escreveu Ngyen em seu perfil no site de microblogs por volta das 17h (horário de Brasília) do sábado.
saiba mais

Dong chegou a frisar que "não iria vender" o título e que a decisão não teria sido motivada por questões jurídicas. "Não é nada relacionado com questões legais. Não consigo acompanhar mais", frisou o criador vietnamita, finalizando que ainda continua criando jogos indie na produtora "dotGears".

O criador do game já havia reclamado da pressão que estava sofrendo da imprensa, e pediu para que os veículos parassem de procurá-lo. "A imprensa está supervalorizando o sucesso dos meus jogos. É algo que eu nunca quis. Por favor, me deixem em paz", declarou Dong Nguyen no Twitter.
Dong Nguyen afirmou em seu perfil no
Twitter que game seria retirado do ar
no domingo (9), e cumpriu sua promessa
(Foto: Reprodução/Twitter/dongatory)

Dificuldade lucrativa
O game, que ficou conhecido por sua dificuldade extrema e simplicidade, chegou ao topo da lista dos mais baixados em ambas as plataformas, arrecadando aproximadamente US$ 50 mil (cerca de R$ 119 mil) por dia com anúncios, afirmou Nguyen, em entrevista ao site "The Verge".

No game, o jogador precisa controlar a altura do voo de um pássaro e desviar dos canos verdes que aparecem. Cada obstáculo superado marca um ponto. Qualquer esbarrada no cenário e é fim de jogo.

Ao "The Verge", Nguyen disse que não pretendia soltar nenhuma atualização ou mudança para o seu jogo, já que título teria alcançado "um nível em que qualquer coisa que for acrescentada irá estragá-lo", porém chegou a ventilar que uma sequência pode ser lançada em algum momento.

"A razão para 'Flappy Bird' ser tão popular é o fato de ele ser algo diferente dos jogos móveis de hoje", comentou à época o desenvolvedor vietnamita. "E ele é um ótimo jogo para competir com os amigos".

Nguyen afirmou à época que gastou apenas algumas noites de programação para criar "Flappy Bird" e que seu novo projeto é uma tentativa de renovar o gênero de jogos como "Jetpack Joyride", outro fenômeno de vendas nos smartphones.

Folha de S.Paulo: Surgido como piada, dogecoin é o novo bitcoin

Parece piada. E é. A moeda virtual que está agitando a internet não é mais só o bitcoin, mas também o dogecoin. Para quem acompanha a cultura da rede, o nome é familiar. "Doge" é um dos memes mais engraçados do ano passado. Nele, um cachorro da raça shiba inu, cheio de si, quer parecer sofisticado. Só que tudo que ele escreve é cheio de erros de ortografia (como seu próprio nome "Doge", uma corruptela de "dog").

Usando o simpático cãozinho-meme, o engenheiro norte-americano Billy Markus teve uma grande sacada. Por que não inventar uma nova moeda virtual batizada com a efígie do "Doge"? Em dezembro de 2013 foi lançado o dogecoin.Tal como o meme original, a iniciativa viralizou. Hoje o conjunto de dogecoins está estimado em US$ 64 milhões de dólares e cresce rápido (mil dogecoins estão valendo cerca de US$ 1).

A moeda vem ganhando simpatia por conta de várias iniciativas espertas. Por exemplo, a comunidade do dogecoin fez uma vaquinha e juntou US$ 30 mil (em dogecoins, claro), para mandar para a Olimpíada de Inverno de Sochi a equipe de trenó da Jamaica, que havia se qualificado mas não tinha dinheiro para ir.

Além disso, o dogecoin chega em boa hora. O bitcoin, apesar da popularidade, está em um momento de crise. Tanto por conta da associação (injusta) com o site Silk Road, epicentro do comércio ilegal na internet, quanto por razões estruturais. Como o volume de bitcoins é relativamente fixo, ele está tendo problemas para regular a oferta e procura da moeda. O dogecoin aprendeu com essa falha e já está pronto para gerar inflação quando necessário. A nova moeda virtual é mais uma prova de que o humor é um dos principais combustíveis para a inovação na rede.

JÁ ERA
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JÁ É
Estéreo

JÁ VEM

INFO: Rival do Instagram, Mobli quer criar nova forma de pesquisar imagens



Após receber um investimento de 60 milhões de dólares de Carlos Slim, da América Móvil (detentora da Claro), o concorrente do Instagram chamado Mobli quer criar uma nova forma de pesquisar imagens na internet. Em vez de usar apenas tags, a empresa americana busca um método de pesquisar fotografias sem depender apenas de palavras ou nomes de arquivos. A ideia é que um algoritmo, aliado a um software, seja capaz de analisar imagens e exibi-las nos resultados. Por exemplo, se a foto de um iPhone não tiver a palavra "smartphone", ele seria exibido nessa busca.

A empresa já conta com mais de 2 milhões de usuários no Brasil e tem um funcionamento similar ao do Instagram: seu aplicativo móvel é uma rede social de compartilhamento de fotos. Mas, em vez de seguir apenas outros usuários, é possível seguir hashtags. Nesse caso, todas as imagens marcadas com a palavra fun (diversão) são exibidas, mas apenas se o internauta que compartilhou a fotografia tiver um perfil público.

O Brasil é o segundo país com mais usuários do Mobli, atrás apenas dos Estados Unidos, mas é onde há maior quantidade de postagens e curtidas. Apesar de não possui um escritório em território nacional, ao menos por enquanto, a empresa contratou recentemente uma funcionária brasileira para trabalhar em Israel, outra região importante para a companhia.


INFO conversou com Yaron Talpaz, vice-presidente de conteúdo do Mobli. Confira a entrevista abaixo.


Qual é o principal objetivo do Mobli?

Criar o melhor feed das redes sociais. Não apenas seguindo os seus amigos, mas também hashtags. E na sua linha do tempo é exibido apenas o que é revelante para você. Esse é o nosso desafio e é algo em que estamos trabalhando. Vamos lançar uma versão muito mais inteligente do nosso app nos próximos meses com melhorias nessa área. A ideia é que você possa quebrar o seu círculo de amigos padrão e expandi-lo de acordo com os seus interesses, seguindo as atualizações por meio das hashtags.


Quantos usuários existem no Brasil atualmente?

São pouco mais de 2 milhões. Essa é uma comunidade muitoo importante para nós, assim como para todas as redes sociais. É um nação que compartilha mais na web. Estou no Brasil no mês do Carnaval porque temos planos para esse evento, assim como para a Copa do Mundo.

O investimento da America Móvil não poderia prejudicar o relacionamento da empresa com outras operadoras, já que ela é a detentora da Claro?

Em geral, as redes sociais não precisam ter um relacionamento com as operadoras.No nosso caso, aconteceu, porque eles se mostraram interessados em investir. Mas não acredito que isso nos prejudicará. É possível até mesmo que a Claro comece a divulgar o nosso aplicativo.

Como seria essa divulgação? É parte da parceria?
Eles têm a possibilidade de enviar SMS aos seus clientes. Mas nossa parceria quer evitar qualquer abordagem que seja prejudicial aos clientes da operadora. É possível que nosso aplicativo seja embarcado em aparelhos da Claro, mas isso não está determinado.

Quantas fotos são publicadas por dia no Mobli?
Cerca de um milhão por dia. Não é um número comparável ao do Instagram ou ao do Twitter, mas buscamos aumentar esse número.

Vocês pensam em investir no público jovem para isso?

Sim, teremos filtros de fotos exclusivas para o Carnaval, bem como hashtags para agregar esses conteúdos.Também buscamos entender mais o que o mercado brasileiro precisa. Por isso contratamos uma brasileira recentemente.

A empresa tem planos de abrir um escritório no Brasil?

Temos que analisar a nessecidade disso. Não é uma meta para nós neste momento.

O Mobli permite a publicação de vídeos sem limite de tempo. Vocês estão preparados para um grande aumento de publicações?

Sim, estamos preparados em termos de infraestrutura.Não estamos preocupados com isso. Estamos acostumados a lidar com picos de compartilhamentos.

Quais são os países mais importantes para o Mobli?

São quatro: Brasil, Estados Unidos, México e Israel. Apesar de termos mais usuários nos Estados Unidos, os brasileiros são mais ativos.

Há alguns meses, o Instagram bloqueou a API que permitia importar conteúdos do Instagram para o Mobli. Você encarou isso como um golpe duro? O Mobli estaria incomodando o Instagram?

Foi decisão deles fazer isso, nós fomos alertados. Mas para nós, é outra oportunidade para nos dedicarmos aos usuários: criamos um recurso que permite o download das informações do perfil. Acreditamos que o que você posta é seu e pode ser levado para onde você quiser. A liberdade para usuário é uma das bandeiras do Mobli. Não foi um golpe para nós. Não ficamos felizes de não oferecer mais isso, mas seguimos em frente e continuamos buscando melhorar a experiência do usuário. Coincidentemente, o anúncio do Instagram foi feito pouco depois do investimento de Carlos Slim. Não quero insinuar nada, mas esses são os fatos.

O Mobli pretende lançar um recurso para compartilhar fotos privadas, como o Instagram?

Não é o nosso foco no momento, nem vejo isso acontecendo em um futuro próximo. Mas se identificarmos que esse é um pedido dos nossos usuários, sim, criaremos algo do gênero.

Não há muita competição no segmento de compartilhamento de vídeos no ambiente móvel e o recurso de upload do Mobli chega a ser mais rápido que o do YouTube. Você pretentem se posicionar como um YouTube das plataformas móveis?

Sim, nós temos o recurso de vídeos desde o começo. Acredito que isso já esteja acontecendo. Ainda há algumas pessoas que têm um bloqueio mental em publicar vídeos longos a partir de celulares. Mas a ideia é que, por exemplo, um cantor publique o resultado de sua música ou clipe no YouTube, mas um ensaio pode ser compartilhado no Mobli.O YouTube é mais voltado para conteúdos refinados.

Como vocês lidam com a proliferação da pornografia no Mobli?

É um desafio para todos. A pornografia é o que levou a internet a ser o que é. Eles realmente sabem o que estão fazendo. Mas temos uma equipe de monitamento, um sistema inteligente de denúncia e um algoritmo adequado, conseguimos lidar com isso. Isso serve também para conteúdos sensuais demais. Se uma pessoa compartilha uma imagem inadequada, a publicação será apargada e ela será notificada. Se ela continuar com esse comportamento, o perfil será apagado.

INFO: Nova tecnologia permite envio de dados por "assobio"


Reprodução/NearBytes/Youtube
NearBytes: onda sonora de alta frequência 
já é capaz de acender lâmpadas e abrir portas

A startup carioca NearBytes desenvolveu uma tecnologia com uma propriedade inusitada: a transmissão de dados por "assobio".

Com velocidade de 800 bits por segundo, a transmissão pode ser feita entre dispositivos com sistema operacional Android e iOS, uma das grandes vantagens em relação a tecnologias com a mesma finalidade - como a NFC (Near Field Comunication), que permite a troca de dados entre gadgets (mas não está disponível para iPhones, por exemplo). 

No caso da ferramenta, o "assobio" é uma onda sonora de alta frequência emitida pelo alto-falante de um aparelho e reinterpretada por outro dispositivo receptor habilitado.

No site da NearBytes, é possível baixar o app e plugin que habilitam smartphones e PCs, respectivamente, a interpretar "assobios". Patenteada, a nova tecnologia funciona entre aparelhos que estão a até 10 centímetros de distância. Segundo os desenvolvedores, o curto espaço é uma medida de segurança.

Capacidade

Filmes, músicas e outros arquivos de grande porte não são enviáveis pela tecnologia. Mas ela é útil para troca de dados menores - como comandos e arquivos de texto.

"Já é possível, por exemplo, enviar os dados de um cartão de visitas por som em um segundo", afirma Marcelo Ramos, chefe de tecnologia da NearBytes.

Aplicações

Segundo Ramos, cerca de 600 desenvolvedores na Austrália, Canadá, Taiwan e outros países trabalham criando aplicações para a nova tecnologia. Entre elas, estão a capacidade de acender uma lâmpada ou abrir uma porta por meio do som.

Além disso, a NearBytes aposta que sua criação pode ser útil também em setores como pagamentos móveis e codificação de senhas. Assim, a empresa trabalha para a popularização da tecnologia.

De acordo com Ramos, a NearBytes não pretende desenvolver aplicações com sua criação, mas apoiar iniciativas que façam uso licenciado da novidade. Atualmente, a empresa desenvolve uma versão para Windows Phone da nova tecnologia.

Código Fonte: Facebook - Páginas mostrarão nomes dos administradores que fizeram posts e comentários



O Facebook postou nesse final de semana uma mensagem na parte superior de algumas páginas para notificar os administradores que seus nomes em breve começarão a ser mostrados ao lado de seus posts e comentários.

O recurso aparentemente será visível apenas para outros administradores e será lançado no dia 20 de fevereiro, mas não será retroativo: apenas posts e comentários feitos após ou nessa data trarão a identificação.

Mudanças serão feitas ainda neste mês

O link “Saiba mais” que aparece na imagem acima leva para uma página da Central de Ajuda e mostra a seguinte mensagem (em inglês):

Se várias pessoas ajudar a gerir a minha página, como posso ver quem postou algo?

Em posts de Páginas, o nome da pessoa que postou será listado abaixo do nome da sua página, ao lado de “Postado por”. Em comentários, o nome da pessoa será listado abaixo da mensagem, ao lado de “Comentado por”. Tenha em mente que apenas as pessoas que ajudam a gerenciar a sua página poderão ver esta informação.

Você também pode ver quem postou ou programadas mensagens no log de atividades da sua página.

Sem sinal GPS? Sem problema: este pequeno chip sabe onde você está



O GPS é uma tecnologia sensacional… quando funciona. O problema é que, em diversos lugares, ele nos deixa na mão: arranha-céus, viadutos de concreto e outras estruturas enormes bloqueiam os sinais de satélite, necessários para você navegar por aí.

Felizmente, a empresa suíça u-blox criou um chip que continua funcionando quando cair o sinal do satélite. Ele usa uma técnica antiga, mas eficaz: navegação estimada (“dead reckoning” em inglês). Isto é usado na navegação marítima e aérea, e permite estimar sua posição atual considerando a posição anterior, direção do movimento, velocidade e tempo percorrido.

O chip u-blox 3D Dead Reckoning usa um conjunto de acelerômetros, giroscópios e sensores de velocidade para calcular a localização exata de um carro, mesmo sem sinal de GPS. Ao medir a direção, velocidade e distância que o carro percorreu desde a última consulta ao GPS, o chip pode dizer se o carro ainda está na rota prevista, ou se ele vai se perder.


Por enquanto, o chip 3D Dead Reckoning não acompanha nenhum sistema GPS disponível atualmente, e não está claro se a empresa pretende vendê-lo para fabricantes ou diretamente para os consumidores – o comunicado à imprensa indica que ele não é difícil de instalar.

Este chip é uma daquelas tecnologias simples que fazem você se perguntar: “por que não usam mais isso?” Aposto que ele é muito mais confiável do que adivinhar onde você está depois de entrar numa zona morta de GPS. [u-blox via MotorAuthority]