segunda-feira, 10 de março de 2014

G1 - Aplicativo para declaração do IR 2014 em iPhone e iPad é liberado


Com 2 dias de atraso, Apple liberou app da Receita Federal no sábado (8).
Versão móvel para Android foi lançada na quinta-feira (6).

Tela do app da Receita Federal 
para iOS, que permite declarar
o IR 2014 em iPhones e iPads.
(Foto: Reprodução/AppStore)
A Apple liberou no sábado (8), a versão atualizada do aplicativo 'Pessoa Física', da Receita Federal, para iOS. O app inclui a função m-IRPF para declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2014 e foi liberado com dois dias de atraso em relação ao previsto.

Na quinta-feira (6), quando a Receita começou a receber as declarações do IR 2014, o aplicativo móvel ganhou a atualização para dispositivos móveis com o sistema Android, do Google. Acesse aquipara fazer o download do app.

A Receita Federal informou que a liberação do m-IRPF para iOS estava a cargo da Apple. "O que a Receita Federal tinha de fazer [para distribuir o aplicativo] ela fez. Agora a disponibilização é com a Apple", informou a assessoria de imprensa do órgão na quinta-feira ao G1.

O link para donwload dos aplicativos também pode ser encontrado no site da Receita Federal (acesse aqui).

Procurada pelo G1, a Apple não se posicionou sobre o atraso na liberação do aplicativo do IR 2014.

Folha de S.Paulo: Tecnologia de saúde vai além de pulseiras e relógios conectados


Albert Gea
O celular Galaxy S5, que tem sensor cardíaco na
parte traseira

ALEXANDRE ORRICO

A computação vestível de pulso pode ser considerada a vanguarda das inovações em saúde pessoal, mas pulseiras, relógios e óculos inteligentes são apenas a ponta do iceberg da convergência entre tecnologia e monitoramento do bem estar físico das pessoas.

O Galaxy S5, smartphone da Samsung anunciado no fim do mês passado, pode medir o batimento cardíaco dos usuários por meio de um sensor instalado ao lado do flash, na traseira do aparelho.

A concorrente Apple pode seguir um caminho parecido no anúncio do próximo iPhone – segundo o jornal "Financial Times" há relatos de que a Apple tem contratado executivos com experiência na área médica.

O Google tem uma divisão própria de saúde que atua de forma independente, a Calico, que já trabalha no desenvolvimento de lentes inteligentes que podem medir, entre outras coisas, o nível de açúcar no sangue do usuário.

"A tecnologia permite que cada vez mais dados sejam coletados individualmente. O conceito de medicina personalizada, viabilizada pela análise destes dados, é muito sedutor", diz Aniruddha Malpani, médico indiano e dono de um site sobre saúde e tecnologia.

"Mas mais informação nem sempre é melhor, e às vezes o ruído gerado por esses dados pode atrapalhar. A união de tecnologia pessoal e saúde pode criar muito hype, ótimo para conferências, apresentações e novos produtos, mas cria também muita confusão –é mais difícil achar as informações importantes em meio à tantos dados", completa o médico.

NINTENDO

Até a Nintendo, gigante japonesa de games que passa por crise, tenta reinventar-se na saúde. "Decidimos redefinir entretenimento como algo que melhora a qualidade de vida das pessoas de maneiras agradáveis ""e, com isso, expandir nossas áreas de negócio", disse Satori Iwata, em carta pública.

Iwata diz que a Nintendo vai criar uma nova negócios fora dos games e que tem "a saúde como tema para o nosso primeiro passo."

Editoria de arte/Folhapress 






Folha de S.Paulo: Nova leva de acessórios inteligentes renova aposta em PC de pulso


YURI GONZAGA

Editoria de arte/Folhapress 
Com dúzias de novos produtos anunciados só nos dois primeiros meses do ano, o segmento de pulseiras, relógios e óculos conectados promete ser o maior destaque tecnológico do ano –ao menos no número de lançamentos.

A primeira leva de vestíveis, composta por produtos como o relógio inteligente Pebble, de janeiro do ano passado, causou alvoroço mas também críticas a seus problemas estéticos e funcionais.

Ainda assim, houve 700% de incremento nas vendas de pulseiras conectadas entre o primeiro e o segundo semestres de 2013, segundo a empresa de pesquisa Canalys.

E esse salto de 200 mil para 1,6 milhão de unidades comercializadas ganhará seguimento neste ano, batendo em 8 milhões de acessórios como os sucessores da Nike Fuelband e da Jawbone UP, e agora também de aparelhos da Samsung, da LG e da Sony.

Editoria de arte/Folhapress 
Também há rumores de que a Apple e o Google vão anunciar relógios inteligentes neste ano, e de que a Samsung vá lançar óculos conectados como o Google Glass.

CONVERGÊNCIA

O pulso é onde se concentram os vestíveis que deram mais certo até agora, com diferenciação entre "smartbands", pulseiras que só monitoram a atividade física com sensores de movimento e dos "smartwatches", relógios que se pareiam a celulares para exibir notificações e servir como "controle remoto" do celular.

A Gear Fit, da Samsung, parece ser a mais promissora até agora. O dispositivo une com proficiência capacidades desses dois tipos de aparelho –preserva a leveza e descrição das pulseiras conectadas, mas tem uma pequena telinha de Oled, de 1,8 polegada, que dá ao aparelho vezes de relógio inteligente.

Há produtos que arriscam ainda mais, como a Huawei TalkBand, cujo módulo principal contém a tela e, atrás, um fone de ouvido, podendo ser retirado da pulseira para atender ligações.

PREÇO

Além de os primeiros vestíveis terem chegado "crus" ao mercado, seus preços não eram dos mais baixos: o Sony SmartWatch 2, de R$ 989, custa mais que um smartphone intermediário.

O Galaxy Gear, da Samsung, foi lançado por R$ 1.299 no Brasil, e seu sucessor pode ter preço semelhante: segundo divulgou o site "SamMobile", especializado em lançamentos da fabricante sul-coreana, o Gear 2 chegará à Europa pelos mesmos € 299 (R$ 968). A Gear Fit chegaria por € 199 (R$ 644).

Praticamente não há pulseiras de "fitness" disponíveis no Brasil, cenário que muda com a entrada das gigantes no segmento.

Colaborou ALEXANDRE ORRICO

COMPUTERWORLD: Resource expande oferta móvel com app para construção civil


Empresa lançou o Mobile Check Real Estate para apoiar equipes de campo das construtoras durante vistoria de obras.

EDILEUZA SOARES

Os investimentos de R$ 6 milhões aplicados pela integradora brasileira Resource IT Solutions em uma unidade dedicada ao desenvolvimento de soluções móveis, começa dar resultados. A mais nova solução da empresa para atender clientes nessa área é um aplicativo para o setor de construção civil, um dos segmentos da economia que mais crescem no Brasil e que depende de tecnologias informatizadas para acompanhar de perto os empreendimentos que se espalham a cada dia pelas cidades. 

Batizado de Mobile Check Real Estate (MCRE), a nova solução começou a ser comercializada em janeiro deste ano para apoiar equipes de campo das construtoras durante a vistoria de obras. O aplicativo funciona integrado ao sistema Customer Relationship Management (CRM) da SAP ou com outros tipos de software baseados em plataformas de web services, permitindo monitoramento das construções em tempo real. 

Num primeiro momento o MCRE está disponível para rodar no sistema operacional iOS para iPhone e iPad da Apple. Mas a Resource já planeja entregar ao mercado dentro de seis meses uma versão do aplicativo para dispositivos com o Android do Google.

Por meio do MCRE, as equipes de campo podem vistoria obras e resolver problemas com mais velocidade. O aplicativo permite abrir um chamado e enviar uma foto para o profissional responsável que está na construtora para que tome medidas rapidamente.

Gilberto Batistela, presidente da Resource, destaca que uma das vantagens do MCRE é a possibilidade de as equipes de campo poderem utilizá-lo mesmo em locais onde não há banda larga. Nesse caso, os dados são armazenados nos dispositivos e enviados para os sistemas corporativos quando houver conexão internet.

Apostas em mobilidade 

Com crescimento do uso de smartphones e tablets no Brasil, Batistela acredita no aumento da demanda por aplicações corporativas para acelerar processos de negócios. Ele observa que num primeiro momento as solicitações eram mais por soluções para aprovação de operações por executivos com poder de decisão em trânsito. Agora o presidente da Resource diz que começam os pedidos por software móvel para automatização de processos, como é o caso da vistoria de obras na construção civil.

Entre os setores que a Resource está apostando mais suas fichas estão o de construção civil, agronegócio e automotivo. A unidade criada para atender esse negócio conta com 100 pessoas e já conquistou mais de dez clientes, cujos nomes não foram revelados. 

Entretanto, esse negócio está em estágio inicial na companhia. Segundo Batistela, a unidade de mobilidade tem potencial para crescimento, mais ainda contribui com uma parcela pequena do faturamento da companhia estimado em R$ 440 para 2014, com expansão de 20% sobre os resultados de 2013. 

IDG Now!: Cibercrime no sistema Tor é o preço da liberdade


A utilização da rede de anonimato na Internet pelo cibercrime parece ter escalado rapidamente durante 2013. O sistema escondia 900 botnets, segundo a Kaspersky

O sistemaTor o corre risco de ficar minado por criminosos que abusam do anonimato na Internet para esconder uma série de botnets parasitárias, de software de comando e controle e de e-commerce do cibercrime, de acordo com um estudo da Kaspersky Lab.

Há muito tempo que a plataforma tem o seu lado negro, mas a sua utilização por criminosos parece ter expandido muito rapidamente no ano passado. O Kaspersky Lab descobriu provas de 900 serviços baseados na rede Tor, diz o investigador Sergey Lozhkin, usando os mais de 5 500 nós de “relay” e mil nós de saída ‒ a partir do quais emerge o tráfego.

Um dos nichos com particular ascensão foi o de mercados de software nocivo que usam a Tor para esconder a sua atividade. “Tudo começou com o famoso mercado Silk Road e evoluiu para dezenas de mercados especializados: em drogas, armas e malware “, afirma Lozhkin .

Neles funcionava um número crescente de fóruns onde se negociavam dados de cartões roubados, segundo o especialista da Kaspersky. Previsivelmente, o comércio nesses mercados baseava-se quase inteiramente em Bitcoins, dificilmente associadas a indivíduos.

“Sedear servidores de comando e controle na Tor torna mais difícil identificá-los, classificá-los em listas negras ou eliminá-los, embora a criação de um módulo de comunicação Tor dentro de uma amostra de malware signifique mais trabalho para os programadores de malware . Esperamos que haja novo aumento do malware baseado na Tor, assim como do suporte para a tecnologia da rede no malware existente”, disse Sergey Lozhkin.

A investigação do Kaspersky Lab acaba por revelar o preço de ter uma rede capaz de oferecer anonimato a denunciantes, jornalistas, dissidentes políticos e outros interessados em evitar a vigilância dos governos.

Vários especialistas concordaram que nada poderia ter sido feito para evitar a utilização da rede sem aumentar o risco para os usuários mais bem intencionados.

Em outras palavras, a forma como é usada por dissidentes chineses para contornar a “Grande Firewall” associada à censura opressiva do governo chinês, é a mesma maneira utilizada pelos cibercriminosos: por exemplo, para encobrir os operadores de mercados eletrônicos ilegais e fóruns, onde é possível alugar botnets para ataques DDoS ou para distribuir malware, comprar números de cartões de crédito roubados e fazer lavagem de Bitcoins, a moeda mais usada no submundo da Internet.

“Se fosse possível impedir os cibercriminosos de usar p sistema Tor, ele seria inútil”, considera Julian Sanchez investigador do Cato Institute. “Afinal de contas, os dissidentes que o utilizam para se protegerem são considerados criminosos pelos seus governos”.

“Como todas as tecnologias, a Tor tem dupla utilização”, recorda Jerry Brito, chefe do programa de política tecnológica do Mercatus Center na George Mason University. ” A chave é atingir aqueles que abusam da tecnologia, e não a tecnologia em si”, defende.

Nem todos escapam
A Stroz Friedberg é uma empresa de investigação digital forense que tem usado tecnologias e técnicas de investigação sofisticadas para identificar os indivíduos envolvidos em invasões de computador e violações de direitos autorais. E o seu vice-presidente, Jason Smolanoff, alerta: “embora a Tor proporcione anonimato aos seus usuários na Internet, não é infalível e muitos cibercriminosos deixam muitas vezes pistas de investigação quanto à sua identidade e motivação, sendo depois capturado pelos investigadores”.

Um dos mercados ilegais com maior notoriedade, alojado na Tor, o Silk Road, foi desmantelado por autoridades norte-americanas no ano passado. E o seu criador foi preso em São Francisco.

COMPUTERWORLD: Entidades dos EUA querem investigação da compra do WhatsApp pelo Facebook


Organizações norte-americanas se mostraram preocupadas com a privacidade dos usuários do app após possível aquisição pela maior rede social do mundo.

A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA deveria investigar a proposta de compra do WhatsApp pelo Facebook no valor de 19 bilhões de dólares – e possivelmente bloqueá-la – por causa do seu possível impacto na privacidade dos usuários, afirmaram dois grupos de privacidade em um documento nesta quinta-feira, 6/3.

Enquanto o WhatsApp demonstrou um “forte comprometimento com a privacidade do usuário”, o atual serviço de mensagens do Facebook coleta e armazena “virtualmente todos os dados disponíveis dos usuários”, afirmaram os grupos Electronic Privacy Information Center e Center for Digital Democracy no pedido.

O WhatsApp prometeu aos usuários que não iria reter ou vender informações pessoais, e muitos usuários escolheram o serviço com base nessa proteção de privacidade, mas o Facebook já coletou dados de usuários de empresas que comprou anteriormente.

“Os usuários do WhatsApp confiam que o WhatsApp vai manter a privacidade em suas comunicações”, afirmou Julia Horwitz, conselheira de proteção dos consumidores do EPIC. “Nosso pedido pede que a FTC investigue se existem proteções de privacidade suficientes para continuar a proteger os dados dos usuários do WhatsApp de serem acessados pelo Facebook – que (para muitos usuários) era o principal recurso que tornou o WhatsApp tão interessante em primeiro lugar.”

Se o Facebook começar a coletar os dados dos usuários do WhatsApp, isso seria uma prática comercial ruim por causa das promessas anteriores do WhatsApp sobre o assunto, apontam os grupos. “A falha do WhatsApp em explicar adequadamente que esse compromisso com a privacidade estava sujeito a condições diferentes iria violar as regras da FTC”, afirmam.

Se o FTC não bloquear a compra do WhatsApp pelo Facebook, deveria “proteger” os usuários do app da coleta de dados feita pela rede social, de acordo com os grupos.

Uma porta-voz do Facebook, por sua vez, disse que a compra não vai mudar as políticas de privacidade do WhatsApp. “O objetivo do Facebook é trazer mais conectividade e utilidade ao mundo ao entregar os principais serviços de Internet de maneira eficiente e acessível – essa parceria vai ajudar isso a acontecer.”

INFO: Facebook montará data center seguindo conceito novo e mais prático



Vista aérea de modelo do prédio com o novo
data center

O Facebook aproveitou o final de semana para anunciar o início da implantação de seu novo data center, o segundo em Luleå, na Suécia. A central será a primeira baseada no conceito de RDDC, ou Rapid Deployment Data Center (algo como “data center de rápido remanejamento”), um design proposto pela rede social que facilita a construção de obras do tipo e é tido como seu método mais eficiente até agora.

A ideia foi apresentada durante o congresso do Open Computer Project (OCP), em janeiro deste ano. Ela se resume a tratar a construção de um data center como a de um produto manufaturado e padrão, baseado quase que em módulos pré-prontos, e não como a de um prédio, por exemplo. Com essa normatização, espera-se conseguir o dobro da velocidade de instalação, fora mais alguns outros benefícios, como gasto menor de material e até melhor mobilidade.

O design, segundo o TheNextWeb, é mais “independente” da região em que estará, já as partes da unidade são montadas em um ambiente controlado, e não diretamente no local. Nele, as peças são apenas "encaixadas", de certa forma.

Além disso, também pela padronização e maior facilidade de implantação, o impacto no local seria reduzido – nada de obras monstruosas, já que o data center chega praticamente pronto. A facilidade de manutenção também deve ser maior, teoricamente – o sistema seria previsível, e um técnico que soubesse mexer em um poderia trabalhar em todos.

Ainda não há uma data exata para o início da construção do data center baseado no conceito de RDDC, mas o Facebook garante que ela começará em breve. Os sucessos e insucessos do processo serão repassados à comunidade OCP, e dependendo do resultado, o padrão pode ser algo a ser acompanhado mais de perto.

Se quiser saber mais sobre ele – e estiver disposto a ler em inglês –, há uma descrição completa dele aqui. Abaixo, você pode acompanhar a apresentação do engenheiro Marco Magarelli, do Facebook, durante a OCP, a partir dos 21 minutos.

Adrenaline: Twitter pagou R$ 84 milhões à IBM para evitar problemas com patentes


Em novembro do ano passado, a IBM chegou a ameaçar o Twitter de processo por causa de pelo menos três patentes. Em janeiro foi informado que não haveria problemas jurídicos, já que a rede social decidiu comprar diversas patentes da companhia para evitar quaisquer problemas legais. Agora foram divulgados os números: foram 900 patentes adquiridas por um total de US$ 36 milhões.
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A controvérsia sobre "patent trolling" (o ato de usar patentes para ganhar dinheiro com processos) tem gerado bastante controvérsia, principalmente nos EUA. Companhias como a Google e o Twitter têm pedido por reformas no sistema, sendo que a rede social, mesmo depois de adquirir quase mil patentes da IBM, prometeu que só vai comprar patentes para se proteger e não pretende sair processando outras companhias por infrações. As informações vêm da Wired.