quinta-feira, 29 de maio de 2014

CIO: eSocial: ’Calcanhar de aquiles’ das empresas


Vicente Sevilha Junior 


Com novo sistema, número de informações enviadas para a Receita sobre cada funcionário passa de 100 para até 160

Muito se tem falado a respeito do eSocial. O assunto é altamente técnico, chega a assustar quem não é da área e, o mais importante, pode prejudicar muitas companhias e empresários que imaginam equivocadamente que o assunto não os afeta de forma direta.

Pensamentos como “minha contabilidade, meu advogado ou a minha área de Recursos Humanos cuidarão disso”, sem a necessidade do envolvimento do restante da empresa, vão levar muitos negócios a enfrentar seríssimos problemas.
Deixando de lado as questões técnicas, o eSocial representa uma importante mudança na forma como as companhias vão se relacionar com os seus trabalhadores e com os órgãos federais. Um aspecto muito interessante é que a novidade não introduz nenhuma modificação na legislação trabalhista, previdenciária ou do FGTS, mas dá ao governo, em diferentes áreas de atuação, a possibilidade de monitorar, em tempo real, se as empresas estão ou não cumprindo as obrigações previstas em lei ao pé da letra.

Por exemplo, o que muitas companhias fazem é contratar um funcionário no dia 1º de março, quando ele realmente começa a trabalhar, e registrá-lo apenas no dia 15, com data retroativa. Hoje isso é possível, mas não deveria de forma alguma ocorrer. Porém, já se tornou uma praxe, e com muita frequência, especialmente no caso das PMEs, cuja folha de pagamentos fica a cargo de uma contabilidade externa.

Além disso, antes do eSocial as empresas mantinham cerca de cem dados de cada funcionário em seus sistemas, do nome completo e endereço residencial ao número do CPF, entre outros. Com o novo sistema, a quantidade salta para 160, pois passa a exigir informações, como a data de emissão do documento de identidade (R.G.), que se tornam obrigatórias para a transmissão do e-Social assim que entrar em vigor. Ou seja, até lá as companhias têm de atualizar os cadastros de todos os seus empregados, obrigatoriamente.

A transmissão das informações ao governo sobre cada funcionário deve ocorrer exclusivamente pelo novo sistema, e com prazos bastante rigorosos, sob pena de multa de até R$ 1,5 mil. No caso da admissão de um trabalhador, todos os dados cadastrais dele devem estar registrados no e-Social um dia antes do início do trabalho efetivo. E chamo a atenção para o fato de que também nas contratações de autônomos – motoristas de caminhões e prestadores de serviços temporários ou eventuais, sem vinculo empregatício – a exigência é idêntica.

Outro ponto importantíssimo. Como a Receita Federal utiliza o CPF para identificar cada contribuinte, enquanto o Ministério do Trabalho e Emprego e a Caixa Econômica Federal valem-se do PIS, antes de iniciarem a utilização do eSocial, as empresas devem realizar o processo de “qualificação cadastral”. Isto é, têm de fornecer por meio de arquivo eletrônico o nome completo e os números de cada um desses cadastros de identificação (CPF e PIS) de todos os integrantes da folha de pagamento. Pode parecer simples, mas a ação vai gerar muitas inconsistências, especialmente em três aspectos.

É grande a quantidade de pessoas com mais de um número de PIS e, nesse caso, o sistema vai solicitar que a companhia as oriente a comparecer à Caixa Econômica federal para regularizar a situação, antes de iniciar o uso do eSocial. Há também trabalhadores que possuem mais de um CPF, sendo necessária a normalização junto à Receita Federal. E existem ainda as divergências de grafia do nome em cada cadastro. Imagine alguém cujo nome grafado na certidão de nascimento seja Antônio da Silva Júnior. Se no cadastro do PIS ele foi registrado como “Antônio da Silva Jr.” e no CPF, “Antônio da Silva Júnior”, também vai gerar uma inconsistência. Daí, mais uma vez é obrigatório se procurar o órgão competente para a correção do nome abreviado. Algo parecido vai ocorrer com aqueles que se casaram, mudaram o nome e não comunicaram a alteração às instituições federais.

O impacto importante que o eSocial vai trazer é que o governo passa a acompanhar bem de perto o cumprimento dos prazos das obrigações trabalhistas, previdenciárias e do FGTS. Além do registro dos funcionários, também os afastamentos, férias, rescisões, estabilidades e todos os atos cotidianos da vida de um trabalhador devem ser incluídos pelas empresas no e-Social, dentro de um prazo restrito, sob pena da multa já citada para aquelas que o descumprirem. 

Folh a de S.Paulo:Twitter terá baixo crescimento nos próximos anos, prevê estudo



O Twitter terá perto de 400 milhões de usuários no mundo até 2018, com a maioria na Ásia, América Latina e Oriente Médio, afirmou a empresa de pesquisa eMarketer na terça-feira (27). A expectativa está bem abaixo do 1 bilhão de usuários esperada anteriormente para a rede de microblogs.
O novo estudo sugere que o crescimento da base de usuários do Twitter terá atingido um platô nos principais mercados desenvolvidos daqui cinco anos.

Até 2018, o crescimento de usuários do Twitter em mercados importantes como Estados Unidos e Japão terá declinado para 6,4% e 6,1%, respectivamente, enquanto a contagem global terá atingido 386,9 milhões, segundo a eMarketer.

Os EUA são responsáveis por três quartos da receita do Twitter, afirmou a empresa no ano passado.

Já considerado "o próximo Facebook", capaz de atingir mais de 1 bilhão de usuários, o Twitter tem enfrentado crescimento lento de usuários em seus dois primeiros trimestres como companhia aberta.

Mas a eMarketer afirmou que o Twitter tem "potencial significativo" em mercados emergentes, com o crescimento de usuários previsto para acelerar na Ásia.

Olhar Digital: Veja a lista das redes sociais mais acessadas no Brasil



A ComScore, tradicional consultoria de análise de internet, revelou novos números sobre os hábitos dos brasileiros em redes sociais, mostrando as mais acessadas. Sem surpresas, o Facebook é o serviço mais acessado, mas a lista traz uma revelação interessante: o LinkedIn, rede voltada para contatos profissionais, ficou em 2º e superou o Twitter, rede com mais apelo popular.
A metodologia aplicada no estudo pode ter causado uma distorção no resultado, no entanto. A empresa é respeitada, mas seu levantamento considera apenas internautas com 15 anos ou mais que utilizam computador e laptop em casa ou no trabalho. Exclui, portanto, os acessos realizados via smartphones e tablets e conexões em ambientes externos como lan-houses e bibliotecas públicas. 

A curiosidade é que o Google+ nem mesmo entra na lista das redes mais acessadas, enquanto o Orkut, cada vez menos relevante, ainda mostra relevância. Veja abaixo:


A consultoria também listou o tempo gasto pelos usuários de internet em redes sociais. Novamente, sem surpresas, o Facebook domina o ranking de forma absurda, com mais de 97% do tempo gasto em redes sociais. Neste ranking, o Twitter ainda aparece na frente do LinkedIn. Veja abaixo:














Fonte: 


GizModo: Google Chrome não aceita mais instalação de extensões que não estejam em sua loja virtual

Daniel Junqueira

Em novembro passado o Google anunciou que não aceitaria mais a instalação de extensões que não estivessem hospedadas na Chrome Web Store em seu navegador a partir de janeiro. Atrasou alguns meses, mas a restrição passou a valer hoje.

Em um post no blog do Chrome, Erik Kay, diretor de engenharia do browser, explicou a motivação do Google para restringir as extensões em sua versão para Windows. É tudo uma questão de segurança, e, aparentemente, muitos malwares infectam computadores a partir de extensões instaladas por fora da Web Store. Para garantir a segurançados seus usuários, portanto, o Google decidiu acabar com a possibilidade de instalar complementos de fontes alternativas.

Quem tem extensões instaladas por fora da Web Store deve notar que o funcionamento delas mudará em breve – isso porque elas serão automaticamente desabilitadas e só poderão funcionar novamente quando estiverem hospedadas na Web Store.

Mas o que acontecerá com desenvolvedores que querem testar suas extensões? O Google vai manter o suporte a partir das políticas corporativas – este artigo explica exatamente o que fazer.

Olhar Digital: Brasileiros criam o "ZapZap" para concorrer com WhatsApp




Desde que o WhatsApp foi vendido para o Facebook, vários aplicativos de mensagens vieram na cola tentando pegar o público desconfiado. Agora, brasileiros criaram o “ZapZap”, um cliente em português do Telegram, app que passou a ganhar popularidade pelo foco em privacidade e criptografia.

A maioria da população sabe de onde vem o nome “ZapZap”: da abreviação do nome “WhatsApp”, muito usada na linguagem popular. O aplicativo é uma tentativa óbvia de atrair o público rival e até mesmo sua interface é visivelmente inspirada no concorrente famoso.

A empresa por trás do aplicativo, chamada Private Host, segundo o Google Play se aproveita do código aberto do Telegram, que já tem uma interface semelhante à do WhatsApp. Assim, ela pode modificá-lo para adequar-se ao Brasil.

Como cliente do Telegram, ele também conta com as funções que diferenciam o aplicativo do WhatsApp, como o envio de mensagens secretas que se autodestroem (ao estilo Snapchat), envio de arquivos sem limite de tamanho, entre outros. O maior diferencial, no entanto, é a possibilidade de usar o serviço pelo PC.

Há, porém, uma desvantagem muito grande do ZapZap em relação ao seu “pai” Telegram. Enquanto o último se vangloria de ser gratuito eternamente e sem publicidade, o primeiro as utiliza livremente na versão web do aplicativo.

Por enquanto, o ZapZap está disponível apenas para Android, mas o site diz que a versão para iOS chega “em breve”. Para conferir no Google Play, clique aqui.

Folha de S.Paulo:Spotify sofre ataque hacker, mas diz que só um usuário teve dados expostos

 Folha de S.Paulo:Spotify sofre ataque hacker, mas diz que só um usuário teve dados expostos


Site do Spotify para internautas brasileiros; empresa chegou a 20 países
europeus e latino-americanos
O serviço on-line de música Spotify disse nesta terça-feira (27) ter sofrido um ataque hacker contra seus servidores. Segundo a empresa, porém, apenas dados de um usuário, cujo nome não foi revelado, foram expostos.

"Esses dados não incluíam nenhuma senha, dados de pagamento ou dados bancários", disse o Spotify em comunicado divulgado em seu site.

"Já entramos em contato com esse único usuário. Baseado em nossas descobertas, não temos conhecimento de nenhum risco elevado para os [outros] usuários como resultado desse incidente", continuou.

Apesar de negar riscos, a empresa sueca recomendou que usuários de Android atualizem seus aplicativos do Spotify, "como medida de precaução"

NÃO VEM MAIS

O Spotify fará uma coletiva para a imprensa brasileira nesta quarta-feira (28), quando anunciará a data de chegada do serviço ao Brasil.

Inicialmente, o presidente-executivo da empresa Daniel Ek comandaria o evento, mas sua vinda foi cancelada nesta terça (27) devido a um "compromisso urgente".

A Folha perguntou à assessoria de imprensa se o cancelamento da vinda de Ek tem alguma relação com a falha de segurança descoberta, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

G1 - Tempo do Brasil no Facebook é maior que de México e Argentina na internet - notícias em Tecnologia e Games



Rede social é a maior no país; LinkedIn passou o Twitter e se tornou a 2ª.Brasileiro fica 29,7 h na rede; dessas, 12,9 h são gastas em redes sociais.

Brasileiro gasta mais tempo no Facebook do que mexicanos e argentinos passam navegando na internet duranteo o mês 
Os brasileiros gastam mais tempo no Facebook do que o período que mexicanos e argentinos passam navegando na internet por dia, de acordo com um estudo da consultoria comScore.

Composto por dados de fevereiro, o relatório “2014 Brazil Digital Future in Focus” mostra que os brasileiros passam 46 minutos na rede social por dia, enquanto os internautas do México e Argentina juntos somam 44,7 minutos na rede. Por mês, os brasileiros passam 12,9 horas curtindo e compartilhando postagens de seus amigos em redes sociais, mais do que o dobro do período médio do resto do mundo, de 5,7 horas.


O Facebook continua a ser o maior site do gênero no país. Mas houve uma dança das cadeiras nas posições subsequentes. O Twitter perdeu o posto de segunda rede social mais utilizada pelos brasileiros para o LinkedIn.

A rede social de contatos profissionais possui 11,8 milhões de visitas únicas. O número é suficiente para desbancar o Twitter, que possui 11,3 milhões. O Facebook ainda é de longe a maior mídia social do país, com 65,9 milhões de visitantes únicos. Completam a lista o Tumblr, do Yahoo, com 7,9 milhões, Ask.fm (5 milhões), Orkut, do Google (4,8 milhões), Badoo (3,1 milhões) e Yahoo Profile (2,7 milhões).

Segundo a comScore, os jovens se concentram no site de perguntas e respostas Aks.fm. A média de idade dos usuários do serviço é a menor de todas, de 21 anos. A do Yahoo Profile é a maior, de 38anos. As outras são: Facebook (30,2 anos), LinkdedIn (32,9 anos), Twitter (27 anos), Tumblr (24,8 anos), Orkut (30,4 anos) e Badoo (34,7 anos).

Quando a análise é feita sobre a dedicação despendida a sites desse gênero, a predominância do site de Mark Zuckerberg é enorme. Do tempo usado para navegar em redes social, 97,8% é gasto checando as atualizações, fotos dos amigos e outras postagens no Facebook. O Twitter fica com 0,7% do tempo com mídias sociais, o Tumblr, com 0,6%, o Ask.fm, com 0,5%, o Orkut com 0,3%, e o LinkedIn, com 0,2%.

Tempo on-line
O maior tempo gasto em redes sociais ocorre porque os internautas brasileiros passam mais tempo na rede. Enquanto a média ao redor do mundo é passar 22,7 horas por mês conectado, no Brasil, o comum é acessar a rede mensalmente por 29,7 horas.

Além de passar muito tempo com os olhos grudados em computadores, tablets e smartphones, o brasileiro compõem um batalhão de internautas. O país possui a quinta maior audiência on-line, com 68 milhões de visitantes únicos, o que representa 40% de toda a população conectada na América Latina. China, EUA, Índia e Japão são, nessa ordem, os quatro maiores países on-line. Rússia, Alemanha, França, Reino Unido e Itália completam o top 10.

CIO: SAP e Kanban: lições de um case pioneiro no Brasil

Jesuíno Lopes 

Para atingir os objetivos foi preciso ações combinadas e reorganizações estruturais

A operação de um SAP ou outro sistema integrado de gestão empresarial (ERP) naturalmente envolve solicitações de diferentes áreas clientes para centros de serviços compartilhados (ou centros de competências). O processo de desenvolvimento das soluções é normalmente formado por etapas bem demarcadas, com diferentes interessados e participantes. Tem caráter multidisciplinar e costuma conviver com frases nada agradáveis como: “O problema é que o desenvolvimento é lento e há poucos desenvolvedores!” “O problema é na definição dos requisitos!” “Depois de pronto, o cliente demora muito a testar!”

Em algumas empresas, as áreas possuem multiplicadores, usuários-chave, ou até mesmo equipes dedicadas a configurar o negócio na plataforma. Se, por um lado, isto traz agilidade, pode trazer dificuldades também. O nível de autonomia de atuação de um demandante, justificado pela sua urgência e pela necessidade de atender regras específicas, pode gerar duplicação de soluções (devido a falta de sinergias e reusos) e um nível de customização que cobrará seu preço no custo de manutenção e de atualizações. O negócio cria, sem saber, uma grande dívida técnica.

Estabelecer um processo conhecido por todos os participantes e adotar práticas de governança não é nada fácil, mas muito necessário. Os obstáculos são os mais diversos, a começar pelo interesse de independência dos diferentes demandantes.

Além de métodos e ferramentas, será necessário habilidade, pragmatismo e coragem para que o CIO possa manter uma plataforma que não se torne um peso no custo do negócio e um elo fraco no value stream. Sim, um elo fraco, pois não conhecer e demonstrar bem essa cadeia de valor com sua importância e necessidades resultará em vários problemas como:

● dificuldades de coordenação estratégica para os times; 
● dificuldade de capacitar os profissionais;
● alto turn-over;
● dependência técnica de alguns profissionais (real ou assim percebida pela companhia);
● dificuldade de identificar e gerir a capacidade do time;
● falta de lead-times conhecidos;
● falta de padrões;
● dificuldade para melhorar processos;
● feudos de poder.

Em paralelo, as empresas enfrentam o desafio da necessidade de diversificar o portfólio de produtos para atender um mercado cada vez mais segmentado - as plataformas e seus processos precisam ser ágeis e flexíveis. Afinal, foi para isso que criamos os centros de serviços compartilhados, não é mesmo?
Tudo isso somado e temos o maior dos pesadelos para a Tecnologia: gerar a percepção de ser um empecilho às necessidades do negócio.

Vamos descrever um caso pioneiro no Brasil, que foi tema de apresentação na ASUG (Americas’ SAP Users’ Group): como a utilização de práticas ágeis do Kanban e Scrum em um Centro de Serviços Compartilhados do SAP trouxe bons resultados em um cenário complexo de uma grande empresa, que exigiu ações combinadas e reorganizações estruturais.

Este caso ocorreu em um momento onde equipes multidisciplinares começariam a trabalhar juntas. Era preciso formar um time único e a jornada passaria de buscar entender o processo atual a ter indicadores definidos. Uma premissa era não fazer a gestão através de cronogramas e atividades. A meta era construir um time em torno de um objetivo único de criar um processo de gestão das solicitações.

Na etapa inicial, a própria equipe do Centro de Serviços Compartilhados fez um levantamento do processo de trabalho: o propósito do time, quem eram os envolvidos, o que cada um está fazendo, os limites de até onde ia o trabalho, etc. Com isto, geramos a primeira versão do quadro Kanban. Foi o início da gestão visual e tivemos resultados imediatos: visualização gráfica do sistema, classificação de demandas e definição dos estados iniciais de trabalho.

Para criar um espaço de discussão e aprendizado, havia as daily meetings — encontro rápido diário onde se trocava status das solicitações atuais e das metas diárias. A métrica inicial era o fluxo acumulado — quantidade de demanda por estado.

Com o alinhamento básico do time concluído, já era possível inserir novos conceitos. Antes, era preciso classificar bem as solicitações de acordo com o valor que agregavam ao negócio e aprender a quebrar o objetivo desejado em histórias menores — conceito fundamental para dar agilidade ao sistema. O time passou a identificar o que era “Evolução” e o que era “Produção”.

Após novas discussões, o quadro Kanban passou a representar a limitação da capacidade de cada etapa do processo e o conceito de que as atividades só podem ser “puxadas” se houver “vaga” para realizá-las. Resultado: alinhamento de expectativas de prazos e entregas.

Além de políticas de trabalho, ferramentas como User Story Cards, avatares e novos ritos (planning e reviews) foram introduzidos. A participação dos clientes foi fundamental e ocorreu principalmente nos plannings, onde se realiza a quebra das histórias e definição de critérios de aceite, e nos reviews, onde se apresenta as entregas.

A próxima etapa do time foi inserir a “Retrospectiva” nos seus ritos. Neste estágio, o próprio time definia o que começar, parar ou continuar a fazer para evoluir seu processo, além de conhecer o seu lead-time.

Como resultados da adoção dessas práticas, destacamos:


Identificação de Valor e Priorização
A participação ativa do cliente e a quebra de histórias fez com que as funcionalidades que mais adicionavam valor ao negócio fossem feitas primeiras, da forma mais simples e ágil possível. Tudo com transparência e consenso entre os vários demandantes.


Paradigmas Mudam
O ambiente mais participativo e as políticas de trabalho, além de promoverem uma melhor gestão do conhecimento, quebram feudos de poder e promovem uma verdadeira reorganização espontânea. Tempo ocioso não é para ser ocupado necessariamente com solicitações, mas pode ser usado para melhorar o seu processo interno - há que se afiar o machado!

Mitos Caem
A gestão visual e os ritos ajudaram a constatar que o “gargalo” não era o desenvolvimento (testemunhamos arrependimento de quem o culpava).


Redução de Estoque
Eliminamos em muito a quantidade de código que se gerava sem um teste sequer e que era, muitas vezes, abandonado.


Otimização do Processo
Novamente a gestão visual, os ritos e as políticas de trabalho promovem uma padronização do processo permitindo sua melhoria contínua.

Por fim, longe de definir fórmulas, o objetivo foi compartilhar o quanto buscar um modelo lean de trabalho com conceitos simples pode ser muito eficaz para tratar questões da nossa era do conhecimento, com resultados concretos para os negócios.