terça-feira, 30 de setembro de 2014

Comuter Wold: Varejo multicanal vai engolir comércio eletrônico


Fernando Gambôa

Para quem planeja investir na compra de ações das chamadas “empresas pontocom” convém prestar muita atenção. Em breve, haverá um vencedor na luta que se trava por espaços entre os varejistas tradicionais, com lojas físicas, e as que se ergueram durante a explosão do comércio eletrônico.


Os varejistas tradicionais que adotaram as novas ferramentas de convergência de canais de vendas irão vencer o duelo que travam contra as companhias exclusivamente virtuais, que exploram a comercialização de produtos e serviços pela internet. Enquanto as primeiras conseguiram diversificar suas receitas, as pontocom ainda lutam para conseguir atrair investimentos e mais ainda, para tornarem-se lucrativas.

Um dos grandes problemas é que as vantagens de preços de e-commerce resultam sobretudo de benefícios e margens de lucro mais baixas, estratégia que não é sustentável no longo prazo, e não de custos mais baixos. A tecnologia da informação, centros de distribuição, transporte e logística exigida por empresas de comércio eletrônico podem realmente custar tanto ou mais quanto os custos fixos que pesam sobre as lojas físicas.

As empresas varejistas tradicionais tiveram que se reinventar com o advento do comércio eletrônico, em busca de novas receitas para manter suas operações. A tal ponto que os ganhos com a venda de produtos, muitas vezes, chegam a ocupar apenas o quarto lugar no ranking das receitas contabilizadas.

Neste contexto, em primeiro lugar na composição do lucro aparecem as receitas com a venda de serviços financeiros e agregados (crediário, seguro, garantia estendida). Em seguida os ganhos com aluguel de espaços ou locação para os fabricantes exporem diretamente seus produtos. Em terceiro, as verbas de marketing auferidas também dos fabricantes que utilizam as redes físicas como showroom de seus produtos.

Para o fabricante é vital ter uma rede física de lojas, a fim dos consumidores poderem testar os produtos, conhecerem as inovações, os diversos modelos. Grande parte dos consumidores, os chamados “showroomers”, frequentam as redes físicas para conhecer melhor, ver em funcionamento, se possível, ter atenção dos vendedores especializados. E depois compram pelo comércio eletrônico, que costuma ter preços mais baixos e custos fixos menores.

Para enfrentar o problema, resolveram fazer acordos junto aos fabricantes e, assim, estancarem a sangria provocada pela concorrência virtual. Já os varejistas virtuais ainda sofrem para se manterem em pé com as margens menores nas vendas e custos crescentes de logística.

O varejo físico passou a ganhar a batalha após se adaptar às novas necessidades dos consumidores. Um bom exemplo, a Best Buy, que era uma das maiores redes dos Estados Unidos e perdeu terreno para a Amazon.

A Best Buy passou a ser vista como showroom da Amazon, os consumidores testavam os produtos em sua lojas e compravam pelo comércio eletrônico em outras pela melhor oferta, como a Amazon. Tentaram resistir às novas tecnologias digitais com a retirada do código de barras dos produtos para dificultar a comparação de preços. Não deu certo. Agora passaram a negociar a venda de espaços diretamente com os fabricantes, para terem maior exposição e sua rede. Já que sou showroom, paguem para estar aqui, é o mote utilizado atualmente para faturar mais.

A taxa de crescimento e-commerce já diminuiu de cerca de 30% ao ano no início da década de 2000 para menos da metade deste percentual hoje. A metade dessas vendas eletrônicas está indo para varejistas com lojas físicas. Varejistas de tijolo e argamassa ainda controlam entre 94% e 97% do total das vendas.

Vários grandes varejistas baseados em lojas (incluindo a Apple e Macy ) crescem mais rápidamente que a Amazon em suas vendas de e-commerce.

Todas estes desafios apontam para uma conclusão: os varejistas que souberem integrar o melhor de ambos os mundos, digital e físico, em cada etapa da experiência de compra do cliente são os mais aptos a terem vantagens significativas sobre os varejistas que tentam perseguir qualquer um deles sozinho ou de forma independente .


Idg Now: Apple libera correção para a vulnerabilidade Shellshock no Mac OS X


Jeremy Kirk

A falha crítica, descoberta na semana passada, atinge sistemas Unix e Linux. Apple diz que no seu caso o risco é minímimo

A Apple liberou no final do dia desta segunda-feira a correção para o bug Shellshock, uma vulnerabilidade crítica de software, descoberta na semana passada, que afeta primariamente sistemas operacionais Unix e Linux e também afetaria o Mac OS X (que é derivado do Unix). A empresa no entanto diz que no caso do OS X o risco era mínimo para a maioria dos usuários.

Assim que foi tornado público o Shellshock, a Apple alertou que apenas usuários que tinham configurado serviços Unix avançados poderiam ser afetados pelo problema. A Apple publicou páginas na web separadas contendo as correções para as versões Mavericks, Mountain Lion e Lion.

O que é a ameaça

Shellshock é o nome dado para uma falha descoberta no shell Bash (Bourne Again Shell), que é um shell de processamento de linha de comandos que é usado para enviar comandos para um sistema operacional. O Shellshock, se explorado por um cibercriminoso, permite a um invasor assumir remotamente o controle de um computador ou servidor e enviar a ele comandos maliciosos que seriam processados e executados. 

A falha no Bash existe há pelo menos duas décadas, o que a faz ainda mais crítica e mais perigosa que o famoso Heartbleed (bug encontrado no OpenSSL), pois pode estar afetando um número grande de equipamentos e dispositivos conectados que utilizam Linux ou Unix e que ainda permanecerão sem correções até serem todos identificados.

Larga distribuição

O medo é provocado pelo fato de que a biblioteca de código open-source usado para criptografar dados entre um cliente e um servidor é amplamente usada e presente, como o OpenSSL, em uma grande variedade de programas.

A empresa de segurança Intego disse que o Bash poderia ser explorado no OS X se um recurso de login remoto fosse ativado para todos os usuários, o que é uma prática insegura e altamente não recomendada para qualquer situação. Servidores OS X antigos que estejam rodando ambientes de scripting em Apache ou PHP também estariam potencialmente abrindo o flanco para uma invasão pelo Bash, diz a empresa.


G1: Rede social Ello quer ser alternativa 'simples' ao Facebook


Sem anúncios, site pretende se financiar com modelo 'freemium'.
Criador critica redes sociais por serem 'controladas por anunciantes'.
Rede social Ello promete não exibir anúncios e
tem ganhado simpatia de usuários ao redor do
mundo 

Ainda em fase beta, ou "de testes", a rede social Ello vem atraindo internautas descontentes com o Facebook. Chamadasoft por alguns de "rede antissocial" por ter sido criada para mudar o atual modelo das redes sociais, a "Ello" é mais fácil de ser entendida como rede antipublicitária e pró-privacidade.

Por ainda estar em fase de testes, não é possível acessar o site da rede, "ello.co", para criar um cadastro. A Ello adota o mesmo modelo empregado pelo Orkut, permitindo que apenas usuários convidados montem um perfil. É possível ir ao site e solicitar um convite, mas não se sabe quando esse pedido pode ser atendido. Segundo uma entrevista concedida pelo fundador do site Paul Budnitz ao site "BetaBeat", a rede social chegou a receber 30 mil pedidos de inscrição por hora na semana passada e a rede tem dobrado de tamanho a cada três ou quatro dias.

De acordo com a Alexa, que monitora o tráfego de websites, a Ello ainda tem poucos visitantes diários. A rede nem mesmo aparece entre os 100 mil sites mais populares do mundo, enquanto o Facebook ocupa a segunda posição. De acordo com a Alexa, 36% dos visitantes da Ello estão na Alemanha, um país conhecido pela preocupação com a privacidade.

Parte da popularidade da Ello resulta de algumas regras do Facebook consideradas restritivas. A rede de Mark Zuckerberg exige que todos utilizem nomes verdadeiros. Nas últimas duas semanas, muitos drag queens têm sido expulsos do Facebook por conta dessa regra. Como a exigência não existe na Ello, esse grupo foi para lá, criando a enchente de pedidos de cadastro.

A Ello também não pretende realizar bloqueio de conteúdo pornográfico, como o Facebook faz.

Quando comparada a qualquer outra rede social popular, a Ello tem diferenças fundamentais. O site da rede traz um "manifesto" crítico do modelo de outras redes sociais, especialmente o Facebook. "Cada postagem que você compartilha, cada amigo que faz, cada link que segue é rastreado, registrado e convertido em dados. Anunciantes compram esses dados para que eles possam lhe mostrar mais anúncios. Você é o produto que é comprado e vendido. Nós acreditamos que há um caminho melhor", diz o texto, que termina afirmando: "você não é um produto".

Outra página que descreve a rede diz que ela quer ser "simples e bonita".

A Ello recebeu US$ 435 mil do fundo de investimento de capital de risco FreshTracks Capital. Para pagar essa conta e dar lucro para seus investidores, a Budnitz prometeu ao FreshTracks Capital que a Ello adotaria um modelo "freemium", em que o uso dos recursos básicos do site é gratuito, mas algumas funções dependem de pagamento para serem usadas. Esse modelo é muito usado por jogos on-line, inclusive games dentro do Facebook.

Ninguém sabe ainda quais serão essas funções "extras". Por enquanto, a rede social continua se preocupando com recursos básicos, como a capacidade de bloquear outros usuários. O serviço ainda está em construção e precisa criar ou otimizar muitas das funções básicas de uma rede social.

A jornalista Jessi Hempel da revista "Wired" já disse que a rede Ello "não vai funcionar" porque ela "não se importa com dinheiro". Hempel também afirmou que o manifesto da Ello está equivocado, porque o Facebook e outras redes sociais não podem atender exclusivamente aos anunciantes: o que eles fazem é tentar encontrar o equilíbrio.

"Se o Facebook ouvir demais os anunciantes, ele arrisca alienar os usuários, que levarão suas fotos das férias e atualizações de status para outro lugar. Mas se o Facebook abandonar seus interesses comerciais, ele rapidamente ficaria sem o dinheiro que precisa para fornecer serviços rápidos e seguros em diferentes plataformas – exatamente aquilo que os usuários veem como básico", escreveu a jornalista.

Hempel diz que é mais provável que a Ello siga os passos da rede social Diaspora. O projeto Diaspora levantou US$ 200 mil pelo site de financiamento coletivo "Kickstarter" e ficou conhecido como "anti-Facebook" por adotar os mesmos valores da Ello, especialmente no campo da privacidade.

Diferente da Ello, porém, a Diaspora é baseada em um software que cria uma rede descentralizada, reduzindo os custos de manutenção. O projeto, criado em 2010, foi abandonado pelos próprios fundadores em agosto de 2012. O software é hoje mantido por uma comunidade de voluntários e, até o momento, não conseguiu mudar o cenário das redes sociais.

"O manifesto da Ello cria altas expectativas sobre como seus fundadores pretendem abordar a inerente tensão entre a captação de recursos e a construção de algo socialmente significativo: eles querem pensar apenas nos usuários. Mas isso é irreal e fará com que o projeto fracasse", conclui a jornalista da "Wired".

G1: Velocidade média da internet no Brasil cresce 11% em 2014, diz estudo


Mesmo com crescimento, país caiu para 89ª posição em ranking.
Brasil subiu uma posição e ficou em 7º entre os com mais ataques na web.
A velocidade média da internet no Brasil cresceu no segundo trimestre de 2014, alcançando 2,9 megabits por segundo (Mbps), de acordo com o estudo "Estado da Internet", da Akamai, divulgado nesta terça-feira (30), ao qual o G1 teve acesso. Mesmo crescendo 11% em relação ao trimestre anterior, com o resultado, caiu para a 89ª posição no ranking.

Oito dos 10 países ou regiões com maior velocidade média apresentaram crescimento de dois dígitos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2014. A Coreia do Sul é líder, com velocidade média da internet de 24,6 Mbps, um crescimento de 4% em relação ao último trimestre do estudo. Em segundo lugar, Hong Kong apresentou pico de 15,7 Mbps, com crescimento de 18%. No comparativo ano a ano, quatro dos dez melhores países do ranking - que considerou 136 participantes - apresentaram aumento de velocidade média de conexão superior a 50%, liderados pela Coréia do Sul, com 84% aumento.

O levantamento considera 238 países ou regiões, porém, o ranking de velocidade média global contempla menos países. Isso acontece pois ele considera apenas os países que tenham mais de 25 mil endereços IPs conectados à rede Akamai.

O pico de velocidade de conexão de internet também cresceu no Brasil. O estudo registrou média de 20 Mbps, um aumento de 13% em relação ao último trimestre e de 8,1% ano a ano. Neste quesito, o país também caiu no ranking, perdendo sete posições e ficando também na 89ª colocação.

A média mundial de picos de conexão de internet foi de 25,4 Mbps, um crescimento de 20% no trimestre. Hong Kong é o local com maior pico, registrando 73,9 Mbps. Os demais registraram aumento que variou de 2,3% no Iraque, com 30,4 Mbps, a 65% em Jersey, com 43,2 Mbps. Na América Latina a velocidade média de conexão variou, trimestre a trimestre, de 5,6 Mbps, no Uruguai, a 1,1 Mbps, na Bolívia. No ranking global, os países estão na 51ª e 137ª colocação, respectivamente. A pesquisa mostra Uruguai, Chile e Argentina, com taxas superiores a 30% de crescimento, com 5,6 Mbps, 4,4 Mbps e 4,2 Mbps, respectivamente.

No comparativo ano a ano o Uruguai foi o país que registrou o maior crescimento, de 225%, ficando a frente dos Estados Unidos e Canadá, países que geralmente apresentam o maior pico das Américas. A Argentina foi o país que apresentou o segundo maior aumento, de 63%.

Ataques
O Brasil está entre os países de onde mais se originam ataques e no segundo trimestre de 2014, o país subiu uma posição neste ranking, da oitava para a sétima colocação. Daqui partem 1,7% de todos os ataques da web. A China lidera no quesito ataques, que partem em um total de 161 países. 43% de todos os ataques na internet se originam no país. Os EUA, que figuravam em segundo lugar no último trimestre, caíram para a terceira posição, com 13%, e a Indonésia assume a segunda posição do ranking, com 15%.

No período, 270 ataques de negação de serviço (DDoS) foram reportados pelos usuários Akamai, o que representa uma redução de 5% em relação ao trimestre anterior e de 15% no comparativo ano a ano. Apesar da redução no montante de ataques, quando analisado por regiões, as Américas apresentam um crescimento de 11%, representando 57% do registro total do período. No segundo trimestre, os ataques no setor de tecnologia mantiveram ritmo crescente, com aumento de 60%, já o setor público foi o que registrou maior queda, de 54%.



Conexões móveis
O estudo da Akamai também contempla velocidade de internet móvel. No segundo trimestre de 2014, 56 países entraram para o ranking, que tem a Coreia do Sul na liderança com velocidade média de 15,2 Mbps. O Brasil ficou registrou velocidade média de 1,5 Mbps.

Em relação à adoção de banda larga móvel (considerando velocidades maiores do que 4 Mbps), a Dinamarca teve a maior taxa, 92%, enquanto Brasil, Croácia, Paraguai, Bolívia e Vietnã tiveram taxas abaixo de 1%, sendo 0,5%, 0,4%, 0,2%, 0,0% e 0,2%, respectivamente.

Penetração de internet
O estudo da Akamai contemplou pela primeira vez queda na contagem global de endereços de IP únicos, com redução de 0,9% no comparativo trimestre a trimestre. Mesmo assim, houve aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2013.

Apenas dois dos 10 primeiros países considerados no levantamento (Brasil e Japão) apresentaram aumento no número de endereços em relação ao primeiro trimestre de 2014. Isso pode ser atribuído a dois principais fatores: o fato de alguns provedores trabalharem para conservar os endereços IPv4 ou o resultado do aumento da conectividade IPv6 e adoção entre principais fornecedores de rede.

Dentre os 10 países com mais endereços, o Brasil figura na terceira posição, com 6,7% de crescimento no trimestre. Se comparado ao mesmo período de 2013, o país foi o único dentre os dez que apresentou crescimento de dois dígitos e permanece na primeira posição na adoção de endereços IPv4, com 43% de aumento.

G1: Visitantes de lojas da Apple tentam dobrar iPhone 6 e estragam aparelhos


Jovens publicaram vídeo onde quebram aparelhos em loja.
Apple diz que casos de iPhone que dobra são poucos.

Usuário mostra que é fácil dobrar iPhone 6 com pouca força 
Após muitos compradores do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus publicarem relatos, fotos e vídeos do aparelho dobrando ao ser colocado no bolso da calça, e de sites especializados mostrarem que os aparelhos têm uma estrutura frágil, muitas pessoas se interessaram em fazer o teste e dobrar os novos smartphones. Entretanto, em vez de comprar um iPhone, elas têm ido às lojas daApple nos Estados Unidos para dobrar os aparelhos do mostrurário, danificando-os.

Dois jovens de 15 anos publicaram um vídeo no YouTube (assista aqui) em que vão até uma loja da Apple e dobram alguns aparelhos que estão sendo mostrados aos consumidores. No Twitter e no Facebook, muitos usuários publicam mensagens dizendo que foram à lojas apenas para dobrar os novos iPhones.

De acordo com o site "Business Insider", um renomado analista de Wall Street tuitou que tentou dobrar um iPhone 6 Plus, mas que não conseguiu por temer quebrar o aparelho.

Sites nos Estados Unidos questionam a "mania", já que publicações que mostraram que o telefone dobra pagaram por seus aparelhos, o que não acontece com os visitantes de lojas da Apple.

Flexibilidade à prova
Logo na estreia do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus, muitos usuários reclamaram que o aparelho dobrou com poucas horas de uso ao ser colocado no bolso lateral ou traseiro da calça. O fato foi apelidado de "bendgate". As redes sociais e fóruns online encheram de comentários sobre como os novos telefones podem entortar quando colocados no bolso de trás, principalmente de calças justas.

Um usuário publicou no YouTube um vídeo em que mostra, com pouco esforço, que é possível dobrar o iPhone sem quebrar a tela (assista aqui). Ele usa os dedos para empurrar a parte traseira do aparelho para dobrá-lo.

Ao site Gizmodo", o engenheiro Jeremy Irons disse que o iPhone foi muito bem construído, mas que a base traseira de alumínio é tudo o que mantém a integridade estrutural do aparelho, o que, por conta de metal ser maleável, ele dobra. Ele aponta que o tamanho maior do iPhone 6 e sua estrutura mais fina - os anteriores eram menores e mais "gordinhos" - permite que haja uma mudança estrutural ao sofrer alguma força.

A Apple se manifestou, dizendo que Com uso normal, uma curvatura no iPhone é extremamente rara, e nos primeiros seis dias de vendas, um total de nove clientes contataram a Apple com iPhone 6 Plus com dobras".

A Apple disse que seus iPhones contam com aço inoxidável e inserções de titânio para reforçar a estrutura do aparelho e têm os vidros mais fortes da indústria de smartphones.

A única forma de um iPhone dobrar é se alguém o colocar no bolso de trás da calça e ficar sentado por um longo tempo, disse Laban Roomes, presidente-executivo da Goldgenie, que customiza iPhones em ouro.

G1: Orkut, criador do Orkut, deixou Google para criar a rede social Hello


Após 12 anos na empresa, engenheiro turco pediu demissão em abril.
Ele é presidente-executivo do novo projeto, em gestação há 7 meses.

O engenheiro turco Orkut Buyukkokten não ficou para ver o Google aposentar a rede social que criou e é aposentada nesta terça-feira (30). Após 12 anos na empresa, Orkut pediu demissão em abril, dois meses antes de o Google anunciar o fim da plataforma que levava seu nome.

O engenheiro deixou a companhia, mas não se afastou do segmento de sites que ajudou a popularizar. Orkut é o presidente-executivo de sua própria rede social, que, dessa vez, não leva seu nome. A Hello está em gestação há sete meses, não foi lançada e por enquanto só realiza o cadastro dos interessados em participar. De acordo com a descrição do site, a plataforma deve organizar as discussões de forma similar ao que ocorria nas comunidades do Orkut. “Envolva-se com comunidades de usuários focados em ciosas que mais importam para você”, diz o texto.

O informe dá pistas de outras características que o site virá a ter, alguns similares aos recursos já existentes em redes sociais. “Conecte-se com pessoas on-line e as encontre no mundo real. Construa sua reputação baseada em grandes contribuições e expanda seu alcance e fama.” No Badoo, os usuários possuem diferentes status conforme aquilo que compartilham é apreciado ou não. Assim como o Tinder, também permite conversar por chat virtual com pessoas que estão por perto, a fim de que se encontrem cara a cara.

Em um crítica ao Facebook, a descrição pergunta: “Por que continuar a postar sua vida para pessoas que não te compreendem isso quando você pode interagir com aquelas que entendem?”.

Há a indicação de que o conteúdo publicado por um usuário não vai ser compartilhado com todos os seus amigos, como pode ocorrer no Facebook, devido às configurações de privacidade, e no Google+, por conta da possibilidade de dividir os contatos em círculos. “Seus amigos talvez não estejam por dentro de tudo que você é ─ mas provavelmente deve haver alguém próximo que compartilha esse obscuro amor por filmes cult sci-fi dos anos 50, que exultam a exaustão em bater um recorde pessoal ou que aprecia o prazer da caminhada de uma trilha perfeita.”

Apesar de o real funcionamento do Hello ainda ser uma incógnita, os fatos em torno da rede ajudam a torná-la ainda mais misteriosa. O domínio do “hello.com” pertencia ao Google, que, em abril, o transferiu a um indivíduo chamado John Murphy. Dias depois, o domínio foi transferido para o GoDaddy e as informações dos donos da URL passaram a ser protegidas.

Enquanto o site não começa a funcionar de vez, outras redes sociais crescem quando o Facebook tropeça, como é o caso do Ello, que promete não exibir anúncios, mas possuem fôlego curto. Resta saber se Orkut Buyukkokten conseguirá novamente criar uma rede social capaz de deixar o site de Mark Zuckerberg para

G1: Orkut sai do ar nesta terça; acesso chega a 7% dos internautas no Brasil



Segundo pesquisa, 49% dos internautas brasileiros têm conta no site.
Veja como salvar o seu perfil e visitar comunidades.

Comunidade do Orkut "Eu odeio acordar cedo"

Chega ao fim nesta terça-feira (30) aquela que foi a primeira rede social a se tornar pop entre os brasileiros. Criado há dez anos, oOrkut não já não recebia novas contas desde quando sua morte foi anunciada em junho e agora comunidades, “scraps”, depoimentos e outros registros no site se tornaram um museu virtual. A aposentadoria ocorre, no entanto, no momento em que 7% dos internautas brasileiros ainda acessavam o Orkut, segundo a empresa de pesquisa Global Web Index (GWI).

De acordo com o Google, os usuários existentes poderão exportar seus álbuns de fotos para o Google+, outra rede social da companhia, até 30 de setembro de 2014. Também será possível salvar, no computador, seus perfis, "scraps" (publicações de outros usuários deixadas na página), depoimentos e postagens usando a ferramenta Google Takeout (clique aqui). Isso poderá ser feito até setembro de 2016.

Um arquivo com todas as comunidades públicas do Orkut, um dos principais recursos da rede social, foi criado para imortalizar a área de discussões do serviço. Acesse aqui. No entanto, novos tópicos ou mensagens não poderão ser criados. Os usuários que não quiserem que alguma postagem seja arquivada deverão excluí-la até 30 de setembro de 2014. Outra opção é apagar todas de uma só vez ao remover o Orkut da conta do Google.

Segundo o Google, que mediu os acessos em agosto, o índice de acesso defende a existência do Orkut, ao mesmo tempo que vai contra o site. Advoga em nome do site por demonstrar que ainda há internautas que se conectam a ele. Vai contra, porém, por mostrar que o nível não é nem próximo do total de 49% dos internautas brasileiros que têm conta na rede.

Esse índice mostra que Brasil é um dos países com mais usuários no Orkut, ao lado da Índia, onde 52% dos internautas possuem perfil no site – mas 12% se conectam. Para a GWI, o abismo entre os usuários inscritos e aqueles que a utilizam é dos motivos para o encerramento.

No resto do mundo, situação é mais crítica. Enquanto 12% das pessoas que se conectam à internet possuem uma conta na rede social, apenas 3% a acessam. Essa audiência não é pouca coisa e ainda garante ao Orkut um lugar no top 10 das redes sociais fora da China, que incluem Facebook e Twitter, por exemplo. Se apenas esse fator fosse analisado isoladamente, não seria motivo para a aposentadoria.

Debaixo do guarda-chuva do Google, o Orkut é a rede social menos curtida. Divide espaço com o Google+, que recebe todas as atenções. A gigante da tecnologia compartilhou essa rede social de todas as formas possíveis: era preciso criar conta no Google+ para abrir um Gmail (o que se tornou opcional), para comentar em vídeos do YouTube, em posts de blogs do Blogger e em fotos do Picasa.

A estratégia de integrar os serviços à rede social, porém, não a fazia descolar do chão, e, no momento em que era marcado para morrer, o Orkut era mais popular que seu primo rico. Para a GWI, prosseguir com uma rede social tão popular como o Orkut poderia minar os esforços de expandir o Google+.

Outro motivo para o Google jogar uma pá de cal no Orkut é a inexistência de usuários fora do Brasil, Índia, Tailândia, Emirados Árabes e Arábia Saudita, aponta a GWI.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

G1: Instagram é bloqueado na China em meio a protestos em Hong Kong


Muitos têm publicado imagens da polícia disparando bombas de gás.
Imagens seguem com hashtag 'Occupy Central', que foi bloqueada.

O Instagram, popular serviço de compartilhamento de fotos controlado pelo Facebook, foi bloqueado na China, segundo numerosos relatos, incluindo de jornalistas do New York Times baseados em Hong Kong. A companhia não comentou o assunto de imediato.

Os relatos de bloqueio ocorrem em meio a protestos pró-democracia em Hong Kong, onde muitos têm publicado vídeos e fotos mostrando a polícia disparando bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Muitas das fotos estão sendo publicadas com a hashtag "Occupy Central", uma expressão que estava bloqueada neste domingo (28) no Weibo, versão chinesa do Twitter.

O site www.blockedinchina.net também indicava que o Instagram estava bloqueado na China, incluindo em Pequim e Shenzhen.

Dono do Instagram, o Facebook é bloqueado no país. O WhatsApp, outro aplicativo da rede social, não é bloqueado.

'Grande Muralha'
A China mantém em operação o sistema de censura “Grande Muralha da Informática”, que impede o acesso a sites considerados sensíveis, como o Facebook, o Twitter e o YouTube.

O Google, o maior buscador do mundo, retirou seus servidores do país em 2010 e os levou a Hong Kong por não concordar com as normas da censura chinesa. Mesmo assim, as buscas feitas pela ferramenta ainda são limitadas.

Info: Campanha nas redes sociais incentiva doações de sangue


A vontade de doar sangue levou hoje (27), o bombeiro carioca, Kleber Aleixo ao Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira de Cavalcanti (Hemorio). Ele costuma incentivar os amigos a fazerem doações. "A doação de sangue é algo bem explícito. Você doa, não sabe para quem vai, mas sabe que está fazendo o bem. Também sou doador de medula e de órgãos. Está na minha carteira de identidade. Fazer o bem é bom porque é nosso dever de ser humano", disse.

Mas não foi só o fato de ser doador que fez Kleber ir, neste sábado, junto com dois colegas de profissão ao Hemorio. O bombeiro, que também é estudante de Engenharia Industrial de Controle e Automação, viu no Facebook a campanha de doação de sangue "Casamento Vermelho", que ocorre hoje no Rio e em Curitiba. A ação é resultado da união virtual entre as duas cidades.

A partir de uma mensagem da prefeitura de Curitiba na rede social dizendo que aceitava pedidos de casamento, a hashtag #AceitaCuritiba, passou a ter milhares de compartilhamentos. O pedido de casamento foi oficializado no dia 18 e outras prefeituras também participaram e de forma descontraída, cederam igrejas para celebrar a união, se ofereceram para padrinhos e até para uma lua de mel.

As duas cidades procuraram aproveitar tanta repercussão para incentivar as doações de sangue. Para a diretora-geral do Hemorio, Simone Silveira, as redes sociais têm sido um canal importante para a veiculação da doação regular de sangue de uma forma espontânea. "Em janeiro deste ano, vimos o fenômeno dos rolezinhos do bem acontecendo em vários hemocentros e aumentando os estoques, que estavam muito baixos. Experiências criativas e inovadoras como esta só tendem a ampliar a percepção da população para a importância da doação de sangue", analisou.

O biomédico Wallyd Kalluf Koury, do Hemobanco de Curitiba, disse que o movimento de doadores aumentou por causa da campanha. "Hoje vieram várias pessoas que não doavam. Então esta campanha está trazendo os novos doadores, o que é nosso verdadeiro intuito. A gente precisa que esses voluntários se fidelizem. A gente já está pelo menos 30% a mais do que o normal de sábado", disse.

Koury achou interessante as manifestações na rede social após as doações. Ele revelou que muitos comentavam que tinham acabado de doar e ainda incentivaram os amigos. "Com certeza agora a gente vai ter um aumento significativo de estoque e vamos poder atender a todos os pacientes", revelou.

Por ser carioca e morar em Curitiba há 20 anos ele achou importante o casamento entre as duas capitais. "Vai trazer um benefício paras as duas cidades", completou.

Para ser doador de sangue é preciso estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar com autorização dos pais e/ou responsáveis. O doador tem que pesar mais de 50 quilos e levar um documento de identidade com foto (original). Não é necessário estar em jejum. Basta não ter consumido bebida alcoolica nas últimas 12 horas e ter se alimentado com comidas gordurosas nas quatro horas que antecedem a doação. Todo material é descartável, portanto, não existe o risco de contrair doenças doando sangue.