quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

G1: Hackers usam tragédia em Santa Maria como isca para golpe on-line


 
Hacker aplicam golpes com imagens falsas,
como a da imagem, de incêndio na boate
Kiss.

As fabricantes de antivírus Symantec, BitDefender e Kaspersky divulgaram alertas nesta terça-feira (29) para que internautas tomem cuidado com e-mails prometendo vídeos e fotos do incêndio ocorrido no domingo (27) na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul(RS), que matou mais de 230 pessoas. As mensagens estão sendo enviadas em massa por hackers brasileiros com o intuito de disseminar vírus programados para o roubo de senhas bancárias.

Um dos e-mails promete um vídeo que "mostra o momento exato da tragédia em Santa Maria". O e-mail traz uma foto com um ícone falso de que indicaria a presença de um vídeo. Ao clicar, o internauta é levado para um endereço que traz a praga digital.

A Symantec alertou também para um e-mail que utiliza o assunto "vídeo do acidente da boate em Santa Maria RS". A mensagem traz o texto "Jamais seram esquecidos" (com o erro de português) e "muito triste, 245 mortos, confira o vídeo, triste". O número de mortos na mensagem está incorreto: o levantamento oficial do Instituto Geral de Perícias é de 234.

 
Falsa mensagem usa o nome do jornal 'O Globo'
para espalhar vírus.

Em outro e-mail, divulgado pela fabricante de antivírus BitDefender, hackers usaram a marca do jornal "O Globo" para prometer "fotos exclusivas da tragédia em Santa Maria". O e-mail é falso e não foi enviado pelo jornal. Os internautas que clicarem no link estão em risco de serem contaminados por uma praga digital que rouba senhas bancárias.

Existiriam pelo menos mais oito e-mails com variações do tema circulando para infectar internautas, de acordo com a BitDefender.

"Sempre que ocorre uma catástrofe natural ou desastres de grandes proporções, os hackers se aproveitam do forte componente de curiosidade mórbida do público para oferecer supostas imagens chocantes e, desta forma, inocular em milhares de máquinas o código malicioso que permite a manipulação dos dados, identidade e recursos do usuário", afirmou Eduardo D'Antona, executivo da BitDefender no Brasil.

INFO: Google promete lutar contra acesso do governo a e-mails



Washington - O Google vai fazer lobby em Washington em 2013 para dificultar o acesso das autoridades policiais norte-americanas a e-mails e outras mensagens digitais.

Em post por ocasião do Data Privacy Day, segunda-feira, o vice-presidente jurídico do Google, David Drummond, disse que o gigante das buscas, em coalizão com muitas outras poderosas empresas de tecnologia, tentaria convencer o Congresso a atualizar a lei de proteção da privacidade de 1986.

Ele citou dados que mostram que os pedidos governamentais de acesso a dados de usuários do Google cresceram em mais de 70 por cento desde 2009.

Em 2012, o Google recebeu 16.407 pedidos de dados sobre usuários, afetando 31.072 usuários ou contas, mais de metade deles acompanhados por uma intimação.

"Somos uma empresa que respeita a lei e não desejamos que nossos serviços sejam usados de maneiras prejudiciais. Mas é igualmente importante que a lei proteja vocês contra solicitações amplas demais de informação pessoal", afirmou Drummond no post.

A Electronic Communications Privacy Act, aprovada nos Estados Unidos nos primeiros dias da Internet, não requer que investigadores do governo obtenham mandados de busca quando solicitam acesso a e-mails e outras mensagens armazenados online, o que significa que essas formas de comunicação recebem proteção inferior a, digamos, cartas guardadas em uma gaveta ou mesmo mensagens armazenadas no disco rígido de um computador.

O atual sistema também apresenta distinções complexas, muitas contestadas judicialmente, entre e-mails salvos como rascunhos online, ou mensagens em trânsito, abertas ou não abertas.

O acesso a algumas dessas modalidades é possível via intimação, e estas são uma forma de acesso facilitado em comparação com os mandados de busca, porque muitas vezes não requerem a participação de um juiz.

Um mandado em geral é aprovado por um juiz se os investigadores apresentarem "causa provável" para acreditar que suas buscas revelarão informações relacionadas a um crime.

Google, Microsoft, Yahoo e Twitter - entre outros serviços online - resistiram a pedidos de acesso a dados de seus usuários.

Essas empresas adotaram normas, com base na proteção que a constituição norte-americana oferece contra buscas injustificadas, para requerer mandados de busca antes de conceder acesso a comunicações privadas de usuários.

Folha de S.Paulo: Petições virtuais precisam ser menos ambiciosas, diz diretor de site


YURI GONZAGA

Os abaixo-assinados e petições que são feitos no mundo virtual devem direcionar-se a problemas de solução "palpável", diz o coordenador da operação brasileira do site Change.org, um dos maiores do gênero de petições on-line, Lucas Pretti.

"Há muitos abaixo-assinados que não dão em nada. A gente precisa focar menos no macro, no mundial, e mais em coisas que de fato podem ser mudadas pela gente", disse Pretti nesta terça (29) durante o primeiro dia de palestras da Campus Party de 2013, evento de tecnologia que ocorre até o domingo (3).

Yuri Gonzaga/Folhapress 
Lucas Pretti (Change.org) fala durante palestra
 sobre engajamento social 

"Se pedirmos, por exemplo, asfalto em todas as ruas de uma cidade, pode ser mais difícil do que pedir para a prefeitura pavimentar duas delas. Essa conquista, então, poderia levar ao resto."

Pretti citou o caso de uma petição hospedada no Change.org que solicitava a mudança do verbete "casamento" no site Dictionary.com de "união entre um homem e uma mulher" para "união entre duas pessoas". "Acho que essa vitória simbólica e menos ambiciosa pode pressionar mais os políticos do que, por exemplo, uma petição direcionada a eles próprios."

O ativista diz que nem todas as petições que são hospedadas no site são moderadas, mas que a equipe seleciona as mais interessantes para dar destaque. "Queremos ser o YouTube das petições virtuais."

Questionado sobre o chamado "ativismo de sofá", expressão usada para criticar a movimentação por causas de apelo social usando a internet, disse que isso não enfraquece o ativismo "real". "Não é uma lógica verdadeira. É a mesma coisa que dizer que o cinema é ameaçado por downloads. Quanto mais filmes são baixados, mais pessoas vão ao cinema", diz.

Sobre o tema, a coordenadora de marketing do Greenpeace no Brasil, Amanda Fazano, afirmou que o trabalho on-line da ONG em que trabalha é tão importante quanto o off-line. "Recebemos todos os meses uma infinidade de mensagens de pessoas que pedem para se tornar ativistas de rua do Greenpeace, e isso vem aumentando."

Um ponto positivo do "ativismo de sofá", para Fazano, é que "todos podem fazer sua parte."

Os dois palestrantes dividiram a mesa com Isadora Faber, 13, criadora da página "Diário de classe", que teve grande repercussão no Facebook pelas postagens pelas postagens em que a garota catarinense denunciava as más condições de escola em que estuda, da rede pública.

IDG Now!: Falha grave em protocolo permite ataque a milhares de dispositivos em rede



Milhares de dispositivos habilitados para rede, incluindo roteadores, impressoras, servidores de mídia, câmeras IP, SmartTVs, entre outros, podem ser atacados por meio da Internet por conta de uma falha grave que envolve a implementação do protocolo padrão UPnP (Universal Plug and Play), disseram pesquisadores da empresa de segurança Rapid7, na terça-feira (29/1) em uma pesquisa.

O UPnP permite que dispositivos em rede descubram uns aos outros e automaticamente estabeleçam configurações de trabalho que habilitam o compartilhamento de dados, streaming de mídia, controle de reprodução de mídia e outros serviços.

Um cenário comum é uma aplicação de compartilhamento de arquivos, sendo executada em um computador, dizer ao roteador via UPnP para abrir uma porta específica e mapeá-la para o endereço de rede local do computador, com o objetivo de abrir seu serviço de compartilhamento de arquivos para usuários de Internet.

O UPnP é utilizado principalmente dentro de redes locais. No entanto, os pesquisadores em segurança da Rapid7 encontraram mais de 80 milhões de endereços de IPs (Internet Protocol) públicos únicos que responderam a solicitações de descoberta de UPnP por meio da Internet durante as verificações realizadas no ano passado, entre os meses de junho e novembro.

Além disso, eles identificaram que 20%, ou 17 milhões, desses endereços de IP correspondiam a dispositivos que expunham o Protocolo Simples de Acesso a Objeto (SOAP ou Simple Object Access Protocol) para a Internet. Esse serviço pode permitir a crackers atacar sistemas por trás do firewall e expor informações sigilosas sobre eles, disseram os pesquisadores.

Com base nas respostas para a solicitação de descoberta de UPnP, os pequisadores puderam registrar os dispositivos únicos e descobrir qual biblioteca UPnP eles utilizavam. Foi identificado que mais de um quarto dos dispositivos tinham o UPnP implementado por meio de uma biblioteca chamada Portable UPnP SDK.

Oito vulnerabilidades que podem ser exploradas remotamente foram encontradas nessa SDK, incluindo uma que pode ser utilizada para a execução de código remoto, disseram os pesquisadores.

"As vulnerabilidades que identificamos no Portable UPnP SDK foram corrigidas na versão 1.6.18 (liberada hoje), mas levará bastante tempo até que cada fornecedor de dispositivos e aplicação incorpore esse patch em seus produtos", escreveu o chefe de segurança da Rapid7, HD Moore, na terça-feira, no blog da empresa.

Mais de 23 milhões de endereços de IP daqueles identificados durante a verificação correspondem a dispositivos que podem ser comprometidos pelas vulnerabilidades por meio do envio de um único pacote UDP personalizado especificamente para eles, de acordo com Moore.

Falhas adicionais, incluindo aquelas que podem ser utilizadas em ataques de negação de serviço (DDoS) e execução de código remoto, também existem em uma biblioteca chamada de MiniUPnP. Mesmo que elas tenham sido corrigidas nas versões liberadas em 2008 e 2009, 14% dos dispositivos com UPnP expostas utilizavam a versão do MiniUPnP 1.0 (exatamente a vulnerável), disseram os pesquisadores.

Outros problemas foram identificados na última versão da MiniUPnP (1.4), mas eles não serão publicamente divulgados até que os desenvolvedores das bibliotecas liberem uma correção.

"Dito isso, fomos capazes de identificar mais de 6900 versões de produtos que estão vulneráveis por conta do UPnP", disse Moore. "Essa lista engloba mais de 1500 fornecedores e leva em conta apenas dispositivos que expõem o serviço SOAP da UPnP à Internet - o que é uma vulnerabilidade grave por si só."

A Rapid7 publicou três listas separadas de produtos vulneráveis, que possuem falhas do Portable UPnP SDK, MiniUPnP e dispositivos que expõem o SOAP à Internet.

A Belkin, Cisco, Netgear, D-Link e Asus, todas com dispositivos vulneráveis segundo a lista, não comentaram imediatamente sobre o caso.

Atualizações de segurança

Moore acredita que, na maioria dos casos, os dispositivos em rede que não são mais vendidos não serão atualizados e permanecerão vulneráveis a ataques remotos indefinidamente, a menos que seus donos desabilitem manualmente a funcionalidade UPnP ou a substitua.

"Essas descobertas provam que muitos fornecedores ainda não aprenderam o básico em projetar dispositivos que padronizam uma configuração segura e robusta", disse o chefe do departamento de segurança da Secunia, Thomas Kristensen. "Dispositivos que são destinados a conexão direta com a Internet não devem executar quaisquer serviços em suas interfaces públicas por padrão, principalmente serviços como UPnP que são destinados exclusivamente para redes de 'confiança'."

Kristensen acredita que muitos dos dispositivos vulneráveis provavelmente permanecerão sem correção até que sejam substituídos, mesmo que suas fabricantes liberem atualizações de firmware.

Muitos usuários de computadores sequer atualizam os softwares que são frequentemente utilizados e com os quais estão familiarizados, disse ele, acrescentando que a tarefa de encontrar uma interface web de um dispositivo em rede vulnerável, obter a atualização para o firmware e passar por todo o processo de update provavelmente é muito intimidante para muitos usuários.

A pesquisa feita pela Rapid7 inclui recomendações de segurança para provedores de serviços de Internet, empresas e usuários domésticos.

Provedores de Internet (ISP) foram aconselhados a forçar atualizações para as configurações ou firmware para dispositivos de assinantes, a fim de desabilitar os recursos UPnP ou substituir os dispositivos por outros configurados de forma segura, que não expõem o UPnP à Internet.

"Usuários domésticos e de dispositivos móveis devem garantir que a função UPnP dos seus roteadores e dispositivos de banda larga móvel esteja desabilitada", disseram os pesquisadores.

Além de garantir que nenhum dispositivo exponha a UPnP à Internet, as empresas foram aconselhadas a realizar uma revisão cuidadosa sobre o potencial impacto de segurança para todos os dispositivos compatíveis com UPnP encontrados em suas redes - impressoras de rede, câmeras IP, sistemas de armazenamento, etc - e considerar segmentá-los da rede interna até que uma atualização de firmware esteja disponível pelo fabricante.

A Rapid7 lançou uma ferramenta gratuita chamada ScanNow para Universal Plug and Play, bem como um módulo para o teste de penetração Metasploit Framework, que pode ser usado para detectar ​​serviços UPnP vulneráveis que estejam rodando dentro de uma rede.

Codigo Fonte: Microsoft lança versão do Office para a nuvem



A Microsoft anunciou uma versão para o Office na nuvem, tornando desnecessária a compra do disco do software. Apesar disso, o aplicativo continua sendo pago.

As assinaturas do Office 365 custarão US$ 100 por ano, e vão permitir o acesso a todos os softwares do pacote em até cinco dispositivos.

- É uma espécie de reflexo de como a maioria de nós vive hoje. Da mesma forma que se tem acesso imediato a filmes e músicas no Netflix ou Spotify, podemos acessar seus documentos na nuvem. Temos de ser capazes de acessar todo o nosso conteúdo em nossos dispositivos, e isso não deve ser um problema - afirmou o gerente-geral da divisão de comunicações da Microsoft, Roll Oliver.

O novo serviço permite que arquivos criados no pacote Office sejam salvos no Skydrive, que contará com 27 GB para assinantes. O serviço também vai disponibilizar 60 minutos para chamadas internacionais, através do Skype.

- O usuário pode acessar todos os aplicativos do Office em seu computador como se tivesse comprado a licença tradicional. A diferença é que o software é atualizado com mais frequência, o usuário recebe a mais recente funcionalidade e pode trabalhar em cinco dispositivos ao invés de um - explica o executivo.

A companhia também anunciou que a versão tradicional do Office, em disco, já está disponível para venda.

Olhar Digital: YouTube também terá assinaturas pagas



Antes do meio do ano o YouTube deve passar por uma mudança importante. Em algum momento do segundo trimestre, o site de vídeos do Google vai introduzir um modelo de assinaturas pagas, segundo o AdAge.

Pessoas próximas às negociações disseram que o YouTube procurou produtores para pedir que criassem canais que os usuários teriam de pagar para acessar. Os primeiros devem custar entre US$ 1 e US$ 5 por mês.

Além do conteúdo normal, está em discussão um formato parecido com pay-per-view, quando internautas botariam a mão no bolso para assistir a eventos ao vivo. Acesso a bibliotecas de conteúdo e programas de auto-ajuda e assistência financeira também foram previstos.

Não se sabe quais empresas foram incluídas no período de lançamento, mas acredita-se que sejam aquelas que controlam canais já consolidados, como Machinima, Maker Studios e Fullscreen.

A data de lançamento também é incerta, mas uma das fontes garantiu ao AdAge que será em abril, mês em que companhias de mídia, como AOL, Yahoo! e o próprio YouTube, tentam cativar anunciantes apresentando novidades - geralmente seriados. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rural Centro: Bahia Pesca define perspectivas para 2013



Reestruturação, fortalecimento, inovação e consolidação. Essas serão as palavras norteadoras das ações relacionadas à Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, para o ano de 2013. A profissionalização da pesca artesanal, os novos caminhos para a industrialização, o desenvolvimento da assistência técnica e a ampliação do Programa de Terminais Pesqueiros da Bahia foram os principais eixos estratégicos discutidos pelo corpo técnico, diretores e pelo Presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto, em reunião ocorrida na manhã de ontem (24) na sede da empresa em Salvador.

“A Bahia vem despontando, entre os estados brasileiros, como um dos principais celeiros da agropecuária nacional e agora vai descortinar uma nova matriz produtiva de grande aspecto econômico e social que é a aquicultura e a pesca”, avalia o secretário Eduardo Salles, manifestando seu apoio à atividade e ao novo presidente da Bahia Pesca.

O Estado tem 1.200 km de costa, ocupa a terceira posição no ranking nacional da produção de pescado e a segunda do Nordeste. Além disso, produz cerca de 115 mil toneladas/ano de pescado e é pioneiro na produção de tilápia em tanque-rede. “Neste cenário o principal desafio será estabelecer sólidos impulsos à pesca artesanal e fomentar suporte aos processos de industrialização e comercialização, uma vez que um não funciona sem o outro”, analisa Peixoto. “Desta forma, vamos inserir milhares de famílias no mercado da pesca e aquicultura, fomentando ainda a atividade de pequenos, médios e grandes empresários”, completa o presidente da Bahia Pesca.

Segundo ele, a partir dessa realidade, será possível alavancar alguns desafios como fortalecimento da Assistência Técnica; Reestruturação das Estações de Alevinos e Unidades Produtivas de Piscicultura; Implantação dos Entrepostos de Pescados em conjunto com a Adab e do Projeto Piloto do cultivo do Bijupirá familiar; Ampliação da capacitação de pescadores; Impulsionamento do Projeto Barco Escola; Regulamentação da Pesca e Aquicultura no Estado; Consolidação, ampliação e definição da gestão dos Terminais Pesqueiros. “Vamos analisar a possibilidade de utilizar o modelo de gestão em Parceria Público-Privado, de modo que possamos ofertar esses serviços essenciais aos usuários dos Terminais de Salvador e Ilhéus” acrescenta Cássio Peixoto, “Afinal os investimentos do Governo do Estado precisam ser traduzidos em benefícios diretos para a sociedade, de forma a gerar emprego e renda para os que mais precisam”, diz.

Nesse sentido, uma agenda de trabalho já está sendo elaborada em parceria com a SEDIR, através da CAR, e também com o SEBRAE e a Secretaria Extraordinária de Portos. Como prioridade também foram colocados os aspectos de infraestrutura para a melhoria dos serviços de Assistência Técnica, a partir do novo modelo de chamada pública, calcada na recente Legislação Federal, como a informatização e gerenciamento dos projetos, de forma a obter uma mensuração rápida e eficiente dos resultados alcançados nos projetos. “Com isso, programas estruturantes como o Vida Melhor, terão como ser alimentados com dados consistentes e que permitam avaliar as linhas de progresso”, aponta Peixoto que, durante a reunião, esteve acompanhado pela Chefe da Divisão de Informática da EBDA, Regina Marinho e pela equipe da PRODEB.

Terminais – Inaugurados pelo Governador do Estado, Jacques Wagner e pelo secretário da Agricultura, Eduardo Salles, em novembro do ano passado, os Terminais Pesqueiros de Salvador e Ilhéus foram idealizados para estimular a economia local, oferecendo aos pescadores da região e visitantes uma área própria para trabalharem adequadamente.

“Mais do que um simples apoio logístico, a finalidade dessas estruturas é promover uma nova visão da atividade, tendo apoio do setor para a qualificação de mão-de-obra, capacitação profissional e formação de gestores”, explica Peixoto, lembrando que a unidade de Ilhéus é dotada de câmaras e túneis de espera, congelamento e estocagem de iscas e refrigerados, sala de higienização, pátios de caminhões, vestiários, sanitários e casa de máquinas. Fábrica de gelo com capacidade para 50 mil quilos/dia, central de fornecimento de energia, boxes de vendas, oficina de manutenção de embarcações, central de higienização de caixas, lanchonete e estacionamento também compõem a estrutura da unidade.

“E para que tudo isso funcione adequadamente é necessário esforço em conjunto entre Governo, Cooperativas, Associações, Federação dos Pescadores e demais entidades setoriais e iniciativa privada para utilizar, aproveitar e estimular o uso de toda a capacidade estimada e planejada para os equipamentos”, finaliza o presidente da Bahia Pesca, ressaltando que a expectativa da empresa com relação aos terminais é melhorar a qualidade e a produtividade do pescado local, aprimorar as condições de trabalho e reduzir o custo do peixe para os moradores da cidade e região.

Olhar Digital: Segurança e privacidade de dados ainda são esquecidos, diz estudo


Pesquisa mostra que assuntos ainda não são tratados como prioridade em boa parte das companhias 


Uma pesquisa produzida pela Edelman, em parceria com a Ponemon Institute, aponta que segurança eprivacidade ainda são problemas para empresas. Segundo a pesquisa, falta de prioridade, ausência de recursos e pouca transparência na abordagem dos temas.

Existe uma fragilidade da gestão dos riscos financeiros e de reputação causados pelo vazamento ou uso indevido de informações pessoais. Os resultados do estudo ainda mostram que as empresas não agem com a rapidez necessária para lidar com o problema.

No Brasil, a realidade é similar à global. No País, 51% dos entrevistados disseram que a empresa não considera privacidade e segurança das informações pessoais como prioridade; 43% entendem que suas empresas não têm experiência, treinamento ou tecnologia para proteger os dados e 40% afirmam não contar com os recursos adequados; além disso, apenas 26% dos ouvidos acreditam que a empresa seja transparente sobre o uso dado às informações de funcionários e clientes.

A pesquisa ouviu 6,4 mil executivos responsáveis pelo gerenciamento de dados em 29 países, incluindo o Brasil. 

Vereador defende publicação de alvará na internet - EXAME.com


Medida permitiria maior controle social sobre casas noturnas, defendeu o vereador Floriano Pesaro
Guilherme Waltemberg

REUTERS/Edison Vara
Área do bar da boate Kiss danificada após o 
incêndio que matou ao menos 233 pessoas em
 Santa Maria, Rio Grande do Sul


São Paulo - O líder do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, vereador Floriano Pesaro, disse nesta segunda-feira que pretende apresentar um projeto de lei que obrigue as casas noturnas a publicarem os números de seus alvarás e licenças de funcionamento em suas páginas na internet para que possam funcionar.

De acordo com Pesaro, essa seria uma maneira de promover um controle social dessas casas e evitar o acontecimento de novas tragédias, como o incêndio em uma boate na cidade de Santa Maria (RS), que matou mais de 200 pessoas.

"Tudo tem de estar na internet sob pena de cassação do alvará", explicou o vereador. Pesaro disse que pretende apresentar o projeto na próxima segunda-feira (4), pois ainda faltam definir alguns detalhes, como o número mínimo de pessoas que a casa comportaria para estar sujeita a essas regras. O vereador deu as declarações durante a abertura do Congresso Estadual do PSDB.

TI INSIDE: Seminário Políticas de (Tele)Comunicações discute espectro e regulação da Internet



Acontece no dia 20 de fevereiro, em Brasília, mais uma edição do Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado em conjunto pela Converge Comunicações, que edita este noticiário, e o Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (CCOM/UnB). Na edição deste ano, o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, abre o evento com a apresentação da pauta política para o setor. A Anatel também apresentará a pauta regulatória do ano, com a presença do seu presidente, João Rezende, em debate com o presidente do SindiTelebrasil, Antonio Carlos Valente.

O evento terá ainda uma apresentação da agenda regulatória da Ancine e um balanço da atuação da agência junto ao setor audiovisual, feita por seu presidente, Manoel Rangel.
Além desses temas, o evento trará ainda um debate sobre as perspectivas para o futuro do mercado de radiodifusão e as consequências para as políticas de espectro no Brasil, com impactos no setor de banda larga e telecomunicações. Esse tema será discutido pelo secretário de comunicação eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, e pelo vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente, além de representantes do setor de radiodifusão, fornecedores e academia.

Outro tema de destaque no evento Políticas de (Tele)Comunicações são as perspectivas de regulação para o setor de Internet. Este bloco terá uma apresentação internacional do pesquisador e diretor de pesquisa do Berkman Center for Internet and Society de Harvard, Rob Faris , seguido de debate com representantes do Ministério das Comunicações, Oi, Google, Intervozes e Organizações Globo.

O evento tem valores promocionais até o dia 30 de janeiro. Mais informações sobre a programação completa e lista de palestrantes atualizada podem ser encontradas no site convergecom.com.br/eventos ou pelo telefone 0800-77-15-028. 

Portal A TARDE: consumidores podem reclamar pela internet


Thaís Seixas*

Sites recebem as reclamações dos internautas e
informam às empresas 

Com o crescimento dos serviços de compra pela internet, também aumentou o número de problemas relacionados à qualidade, entrega e troca dos produtos adquiridos. Entretanto, apesar de sofrerem mais riscos do que em uma compra física, os internautas ganharam novos aliados na hora de exigir seus direitos de consumidor.

Atualmente, inúmeros sites para reclamações são utilizados por quem se sente prejudicado no atendimento ou no serviço de entrega dos produtos. No Reclame Aqui, os usuários podem publicar gratuitamente os problemas relacionados à compra. Basta ser cadastrado e preencher um formulário com informações sobre a reclamação, se os canais de atendimento foram acionados e o prazo foi cumprido pela empresa, além da descrição do problema.

O estudante de mecatrônica Diego Morais, de 23 anos, realiza compras pela internet há muitos anos e já conhecia o Reclame Aqui, mas utilizou os serviços do site pela primeira vez em dezembro, após adquirir uma televisão. De acordo com o ele, a compra aconteceu no período do Natal, quando as empresas e lojas virtuais entram na briga pelos clientes e abaixam os preços, que muitas vezes não são cumpridos.

Após ter sua compra cancelada, Morais divulgou sua reclamação e foi atendido pela empresa, porém, não conseguiu levar o produto pelo valor da promoção. Por isso, fez uma nova compra em outra loja virtual, que também apresentou problemas relacionados à confirmação de dados cadastrais. O estudante fez nova reclamação no site e foi atendido.

"A ideia do site é muito boa, porque algumas empresas levam a sério. É uma ferramenta para você pesquisar antes de comprar em uma loja. Em relação à segunda empresa, eu recebi a resposta da reclamação em menos de 24 horas", ressalta Morais, que só voltaria a comprar nestas duas lojas virtuais após analisar o serviços das concorrentes. 

O site Reclamão também funciona a partir de um cadastro simples e gratuito. No texto de apresentação, o site enfatiza que não responde pelas empresas; cabe a elas este papel e a manutenção de sua imagem. Quando as lojas fornecem informações sobre o problema, o site envia um e-mail para o internauta sobre a resposta. Também é possível acessar uma lista de links e dicas sobre reclamações.

Por meio do site Nunca Mais, é possível esclarecer dúvidas, acessar cartilhas, dicas, alertas e reclamações de outros usuários. A página orienta que o consumidor não compre produtos de empresas que são alvos de reclamações, para não se tornar mais um na lista de clientes insatisfeitos. Já o Você Reclama traz opções para os internautas postarem suas reclamações no formato de vídeo.

Procon - "Esses sites, na verdade, são ferramentas das redes sociais, nos quais dificilmente alguma empresa é elogiada. Como termômetros dos fornecedores que desrespeitam a defesa do consumidor, esses sites acabam funcionando porque as empresas não querem aparecer de forma negativa nessas redes, já que todas prezam pelo atendimento por excelência", afirma a superintendente do Procon-BA, Gracieli Leal.

Entretanto, apesar de aliados, ao ponto em que servem como ferramentas de divulgação dos maus fornecedores, os sites para reclamações não podem ser vistos como única saída na busca pelos direitos do consumidor. Além do mais, segundo Gracieli, as simples reclamações pela web não servem como provas em processos contra as empresas. "As queixas feitas por estes sites podem agregar valor somente se respaldadas com documentos comprobatórios, o que evita também que as empresas entrem com um processo por danos morais contra o consumidor - para o caso de falsas acusações", salienta. 

É importante, em casos de violação dos direitos, que o consumidor se dirija ao Procon munido de todos os documentos que comprovem a sua reclamação, como a propaganda de divulgação do produto adquirido, nota fiscal e protocolos de registros de reclamações, por exemplo. "Em compras pela internet, o consumidor tem direito de arrependimento de 7 dias, a contar do recebimento do produto em casa. O prazo de devolução ou troca dependerá de cada empresa", pontua Gracieli.

IDG Now!: Um em cada três domicílios no País tem TV paga, diz Anatel



De acordo com balanço do órgão regulador, País fechou o ano passado com 16,2 milhões de domicílios TV por assinatura

O Brasil chegou ao final do ano passado com 16,2 milhões de domicílios com o serviço de TV por assinatura. Durante todo o ano de 2012, foram registradas 3,4 milhões de novas assinaturas, o que representou um crescimento de 27%, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Ao considerar o número médio de 3,3 pessoas por domicílio, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços de TV paga são distribuídos para aproximadamente 53,4 milhões de brasileiros e estão presentes em 27,2% das residências do País. 

O Distrito Federal é a unidade da Federação com maior penetração do serviço, com 49,7% das residências atendidas. Em seguida, aparece São Paulo, com 47,4% e o Rio de Janeiro, com 42,6%.

O serviço prestado via satélite chegou ao final do ano com 60,8% da base de assinantes, e o serviço a cabo alcançou 38,3% dos assinantes.

Codigo Fonte: Pesquisa mostra relação entre atividade no Facebook e disturbios mentais



Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA, encontraram relação entre a anedonia - a falta de prazer em realizar qualquer atividade - e a atividade social da pessoa, no Facebook.

A anedonia é um sintoma que se manifesta em casos de depressão, neurastenia e alguns tipos de esquizofrenia.

O estudo chamado “Perfis de redes sociais correlacionados com esquizotipia” conclui que indivíduos com mais pontos na escala de anedonia possuem menos amigos no Facebook, postam menos fotos próprias, e levam mais tempo para se comunicar com outras pessoas.

O estudo aponta que terapeutas poderão criar novos critérios para estabelecer diagnósticos utilizando-se de redes sociais, ao invés de se basearem somente em relatos dos pacientes.

- Os questionários atuais dependem da memória de uma pessoa, que pode ou não ser precisa. Ao acessar um perfil na rede social, somos capazes de identificar outros elementos da comunicação do indivíduo, que traz novos significados - afirmou a coordenadora do estudo, Elizabeth Martin.

A pesquisa foi publicada no jornal “Psychiatry Research”, e entrevistou 211 estudantes universitários, identificados com o distúrbio.

Olhar Digital: Interferência de governos no Twitter fica mais intensa



O Twitter divulgou nesta segunda-feira, 28, em comemoração ao "Dia da Privacidade de Dados", a segunda edição de seu relatório de transparência, que revela a quantidade de pedidos de remoção que chegaram ao site e quantas vezes a identidade dos usuários foi solicitada por governos ao redor do mundo.

A rede de microblogs dividiu a publicação em três partes: informações requeridas, pedidos de remoção e notificações de direitos autorais. Só a última apresentou redução em relação ao semestre anterior; se entre janeiro e junho de 2012 foram 3.378 reclamações, de agosto a dezembro o número caiu para 3.268.

Subiu de 849 para 1.009 a quantidade de informações requeridas, sendo que 34 desses requerimentos vieram do Brasil. No caso dos pedidos de remoção, a alta foi de 6 para 42 - 16 só no Brasil.

Para ver o relatório completo, clique aqui. Confira os dados do primeiro relatório aqui.

IDG Now!: Governo de Antigua quer lançar site de pirataria em retaliação aos EUA


Projeto foi autorizado pela OMC, uma medida legal contra práticas comerciais abusivas dos EUA contra a ilha caribenha


O governo de Antigua e Barbuda quer lançar um site que oferece música, filmes e softwares para baixar livremente - sem que as empresas dos EUA recebam por isso. Há até uma autorização da Organização Mundial do Comércio (OMC) para que a ilha caribenha suspenda todos os direitos autorais aos Estados Unidos, segundo o site TorrentFreak.

Com o aval da OMC, o país pode pôr o seu projeto oficialmente em prática."Não há alguém no mundo que possa nos impedir de fazer isso, já que temos a aprovação da OMC", disse o advogado de Antigua, Mark Manel, ao site.

O motivo principal que teria levado o governo de Antigua e Barbuda a solicitar à OMC o pedido de suspensão de direitos autorais foi uma disputa comercial de anos entre a ilha e os EUA.

Ainda não está claro quais são exatamente os planos para o site, que há meses está sendo desenvolvido. Mas segundo o TorrentFreak, o portal ofereceria filmes, séries de televisão, música e software a usuários do mundo todo. Ainda não há data oficial para o lançamento, ou mesmo informações sobre se a página será paga.

Também não há quaisquer indícios de que o governo americano concordará com essa "pirataria autorizada" - embora a votação da OMC pela suspensão tenha sido unânime, ou seja, também recebeu votos de representantes dos EUA, segundo o TorrentFreak.

"Se Antigua de fato proceder com o plano de autorizar o roubo de propriedade intelectual, isso servirá apenas para atingir os próprios interesses do governo", disseram representantes dos EUA, em uma carta direcionada à OMC, no mês passado. "Essa pirataria autorizada acabaria com as chances de um acordo que poderia trazer reais benefícios a Antigua. Isso também servirá como o principal impedimento para investimentos estrangeiros na economia da ilha, particularmente em setores de alta tecnologia."


Mas isso não parece amedrontar em nada o governo caribenho. "Nós assumimos que isso é apenas uma retórica para consumo público, e esperamos que os Estados Unidos deixem de lado essas táticas e concentrem seus futuros esforços na negociação pensada em vez de intimidação", afirmou o líder da Antigua and Barbuda Investment Authority (ABIA), Emanuel McChesney.

Entenda o casoHá anos o governo dos EUA estabeleceu um bloqueio para impedir que indústrias de jogos de Antigua tivessem acesso ao mercado americano, enquanto empresas nacionais o podiam fazer livremente. Segundo o governo do país caribenho, a indústria de jogos ficou devastada por conta dessa prática dos Estados Unidos e anos de negociações que não levaram a nada, e não havia alternativa a não ser apelar para a suspensão de direitos autorais.

"Esse esforço agressivo para fechar a indústria de jogos em Antigua resultou na perda de centenas de empregos bem pagos e apreensão pelos americanos de bilhões de dólares que pertenciam aos operadores e seus clientes em instituições financeiras de todo o mundo", disse o Ministro de Finanças de Antigua, Harold Lovell. "Se o mesmo tipo de ações, feita por outra nação, causasse às pessoas e à economia dos Estados Unidos um impacto tão significante, a Antigua iria - sem qualquer hesitação - apoiar a sua busca por justiça."

Em 2005 a OMC decidiu que essa prática feria o livre comércio e, já que não havia acordos que favorecessem o lado prejudicado, a Organização liberou uma autorização prévia para que o governo de Antigua pudesse suspender todos os direitos autorais dos EUA.

Olhar Digital: Japão programa transmissões em 4K para 2014



O Japão será o primeiro país a transmitir conteúdo televisivo em ultra-definição. A informação parte do Ministério das Comunicações do país, que agendou o início das emissões em rede aberta para julho de 2014.

A primeiro momento, o UHD japonês será transmitido via satélites de comunicação, devido à grande quantidade de dados. O uso de satélites televisivos e antenas de solo virá a seguir, reduzindo custos.

O índice atingido pelo Japão, também chamado UHD ou 4K, terá resolução de 3.840 × 2.160 pixels. O valor é quatro vezes maior que a alta-definição atual, que chega a taxas mínimas de 1.920 x 1.080 pixels.

Este padrão é utilizado no Brasil na transmissão de sinal digital, disponível desde 2007. Ao contrário das transmissões japonesas, contudo, o país ainda tem cerca de 50% da sua população dependente do sinal analógico.

O fim das transmissões analógicas em solo brasileiro está previsto para 2016. A esta altura, o Japão iniciará testes de transmissão 8K, quatro vezes a resolução da UHD. Segundo o governo do país, o padrão 4K já estará disponível para a Copa do Mundo de 2014. 

Custos e oportunidades

Na Europa, a rede de TV a cabo Eutelsat foi a primeira a anunciar conteúdo em alta-resolução. A emissora francesa tem um canal dedicado ao 4K, mesmo com poucos usuários da tecnologia. Uma TV com suporte a este tipo de imagens pode custar até US$ 38 mil. No Brasil há modelos por R$ 45 mil.

Embora sejam caras e o setor de televisores esteja em crise ante a popularização de outros aparelhos, a escolha do Japão vai ao encontro da demanda de seu mercado. Empresas locais como Sony, Sharp e Panasonic lideram o setor das TVs de ultra-definição e veem no país uma grande fonte de renda. 

Olhar Digital: Desbloqueio de celular agora é crime nos EUA


Decisão foi tomada em outubro, mas passou a valer agora 
Se no Brasil as operadoras telefônicas são obrigadas a desbloquear aparelhos para seus clientes - mesmo se houver algum plano de fidelidade -, nos Estados Unidos as coisas são diferentes. Desde sábado, 26, quem desbloquear seu celular sem autorização da empresa que o vendeu estará cometendo um crime.

A regra foi aprovada em outubro de 2012 e passou a valer nesse fim de semana, quando expirava o prazo de 90 dias para adaptação. Também foi proibido modificar os sistemas operacionais dos tablets - jailbreak do iPad, portanto, é ilegal.

O Congresso local tomou as decisões na revisão do DMCA, a lei de direitos autorais digitais. Desde 1998, o DMCA trabalha para banir a produção de sistemas que contornem os direitos, mas a cada três anos o Congresso pode incluir excessões ao texto - desta vez entrou a possibilidade de se hackear smatphones, mas não tablets.

Aparelhos como iPad ficaram de fora porque não há definição clara sobre o que é o dispositivo, então incluí-lo poderia criar problemas a outros mercados, como o de leitores digitais, por exemplo. 

IDG Now!: Operadoras devem reforçar sinal na Copa das Confederações, diz ministro



Cobrança também vale para as demais cidades, que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, diz Paulo Bernardo

As operadoras de telefonia móvel terão que reforçar o sinal em torno dos estádios brasileiros nas cidades-sede da Copa das Confederações, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A competição ocorrerá em seis capitais brasileiras em junho deste ano.

“A Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] e o ministério já estão discutindo isso [o reforço do sinal] com as empresas que exploram o serviço. É um evento com uma grande aglomeração de pessoas, sobrecarregando as antenas. Atender à chamada de celular é um problema das empresas. Elas vão ter que montar uma estrutura transitória para poder dar vazão a isso”, disse o ministro.

Durante a Copa das Confederações, Brasília, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza serão as cidades-sede. No entanto, a exigência de melhoria na telefonia móvel também vale para as demais cidades, que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014: São Paulo, Cuiabá, Natal, Manaus, Curitiba e Porto Alegre.

O Ministério das Comunicações e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) assinaram nesta segunda-feira acordo que estabelece as obrigações na área de telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil.

O acordo definiu que o governo federal será responsável por toda a infraestrutura fixa, que ficará como legado ao país, enquanto a Fifa custeará o que será usado apenas durante o Mundial.

*Com informações da Agência Brasil

Convergência Digital: Copa 2014: Minicom assina com a FIFA e cobra teles móveis

Copa 2014: Minicom assina com a FIFA e cobra 
teles móveis 

As operadoras de telefonia móvel terão que reforçar o sinal em torno dos estádios brasileiros nas cidades-sede da Copa das Confederações, disse nesta segunda-feira, 28/01, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A competição - que começa no dia 15 de junho - ocorrerá em seis capitais brasileiras.

“A Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] e o ministério já estão discutindo isso [o reforço do sinal] com as empresas que exploram o serviço. É um evento com uma grande aglomeração de pessoas, sobrecarregando as antenas. Atender à chamada de celular é um problema das empresas. Elas vão ter que montar uma estrutura transitória para poder dar vazão a isso”, disse o ministro.

Durante a Copa das Confederações, Brasília, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza serão as cidades-sede. No entanto, a exigência de melhoria na telefonia móvel também vale para as demais cidades, que vão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014: São Paulo, Cuiabá, Natal, Manaus, Curitiba e Porto Alegre.

O Ministério das Comunicações e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) assinaram nesta segunda-feira acordo que estabelece as obrigações na área de telecomunicações para a Copa do Mundo de 2014, que será sediada no Brasil. O acordo definiu que o governo federal será responsável por toda a infraestrutura fixa, que ficará como legado ao país, enquanto a Fifa custeará o que será usado apenas durante o Mundial.

A previsão, até o momento, é que o governo federal desembolse R$ 380 milhões. Do total, R$ 200 milhões foram repassados ao orçamento de 12 redes metropolitanas. Os outros R$ 180 milhões, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destinará para reforço, treinamento, equipamentos, rede, entre outros.

O acerto entre Governo e Fifa veio depois de um bom embate entre as partes. A FIFA 'derrotou' o ministério das Comunicações - que pleiteava o pagamento pelos serviços prestados na infraestrutura montada pela Telebras. A dona da Copa do Mundo, no entanto, descartou essa possibilidade e fincou o pé que teria tudo de graça.

Para evitar mais transtornos - uma vez que as obras do megaevento estão atrasadas - o Governo Dilma, com a Medida Provisória nº 600, publicada em 28 de dezembro de 2012, decidiu 'assumir' todos os encargos com a criação da Telebras Copa, subsidiária, especialmente, criada para permitir à estatal prover serviços.

No final do ano passado, o diretor de Rede da Vivo, Leonardo Capdeville, informou ao Convergência Digital, que as teles - Vivo, Claro, Oi, TIM e Nextel - já tinham acertado o compartilhamento de infraestrutura para atender aos torcedores dentro do estádio. O modelo seria o de Sistema de Antena Distribuída, já adotado nos estádios da Copa da África do Sul, e na Olimpíada, de Londres. Há um compartilhamento do 3G/Wi-Fi, e no caso da Copa das Confederações e da Copa 2014, com o 4G. O investimento das teles ficaria em torno de R$ 25 milhões, nos 12 estádios da Copa 2014.

Telebras: estamos no prazo

Responsável pela infraestrutura de telecomunicações para a Copa das Confederações de 2013 e para a Copa do Mundo de 2014, a Telebras informou na sexta-feira, 25, que encerra o mês com 74% das obras executadas nas seis cidades-sede da Copa das Confederações - Brasília, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Fortaleza. “Isso significa que o cronograma está rigorosamente em dia”, afirma o presidente da estatal, Caio Bonilha. A previsão de entrega final é março.

De acordo com o cronograma da empresa, Brasília é a mais avançada, com 87% das obras de telecomunicações prontas. Logo em seguida vem Salvador, com 79%; Recife, 77%; Belo Horizonte, 70%; Rio de Janeiro, 67% e Fortaleza, com 66%. Segundo o presidente da estatal, Caio Bonilha, as obras de telecomunicações nas seis cidades-sede estão em estágio final, dependendo da conclusão de trechos de fibra óptica e Pontos de Presença (POPs) da rede metropolitana. “O nosso planejamento é entregar a infraestrutura de telecomunicações em março. Para que isso se concretize, precisamos que as obras civis nos estádios estejam prontas para instalar todos os nossos equipamentos”, afirmou.

Com relação às demais seis cidades-sede – São Paulo, Cuiabá, Natal, Manaus, Curitiba e Porto Alegre – o percentual de execução é de 20%, atualmente em fase de licenciamento e projeto executivo. “Estamos dentro do cronograma previsto e planejamos entregar as obras das cidades até dezembro deste ano. Para isso, contamos com a colaboração das diversas entidades que vão licenciar as obras”, afirmou Bonilha. Ao todo, serão disponibilizados mais de 1,2 mil km de fibra óptica nas regiões metropolitana das 12 cidades-sede, construídos 780 km de fibra óptica, com a utilização, inclusive, de redes de fibras já implantadas e ativação de mais de 47 Pontos de Presença (POPs).

* Com informações da Agência Brasil e da Telebras