quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

IDG Now!: Até 2017, o Brasil terá 70,5 milhões de usuários de smartphones em uso


Em 2013, um número recorde de usuários passou a usar smartphones na América Latina: 35,4 milhões. Crescimento de 45,3% sobre a base instalada de aparelhos na região em 2012. E embora seja muito difícil voltar a registrar uma taxa de crescimento tão expressiva, previsões do eMarketer divulgadas hoje apontam que a captação de smartphones na região vai continuar a apresentar taxas de crescimento de dois dígitos até 2017.

Este ano, por exemplo, a base de usuários de smartphones na América Latina vai aumentar 28,3%. O crescimento será impulsionado pelo Brasil (36%). Em termos absolutos, o Brasil e o México serão os maiores impulsionadores da expansão da base de usuários de smartphones na região, em 2014, somando 10,9 milhões e 6,1 milhões, respectivamente. Até 2017, o Brasil terá 70,5 milhões de usuários de smartphones em uso.

Apesar dos obstáculo _ como o aumento de preços provocado pela política de redução de exportação e produção local _ a Argentina continuará a ser o terceiro maior mercado de smartphones na região.

Ao ver essas números, me lembrei de outro estudo, da GSMA.

Em novembro de 2013, durante a 40ª Reunião Plenária da GSMA América Latina, realizada no Peru, associados da entidade apontaram quatro quatro políticas importantes para fazer a telefonia móvel continuar prosperando na região, apresentando taxas de adesão à banda larga móvel e de crescimento de uso de smartphones ainda mais expressivas que as projetadas pelo eMarketer.
São elas:

1. Gerenciamento mais eficiente do espectro
Segundo o relatório da GSMA, existe uma necessidade urgente de oferta de espectro adequado, principalmente o dividendo digital, para implementações rentáveis de LTE. A distribuição do espectro pela região está muito atrás dos 1300 MHz por país que foi definido como referência pela UIT para 2015, apesar da urgência do forte crescimento contínuo nas conexões, bem como a aceitação crescente de mais produtos e serviços com grande volume de dados.

2. Renovações consistentes de licença
Existe um número expressivo de licenças 2G para serem renovadas dentro dos próximos anos, na região, incluindo Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Uruguai. Os associados da GSMA defendem uma abordagem clara e consistente para as renovações de licenças. Na opinião deles, isso diminuiria incertezas que tendem a promover ineficiências na distribuição de recursos e atraso no investimento de rede, conforme presenciamos em muitos países nos últimos anos.

3. Regulamentações mais favoráveis
De acordo com a GSMA, a regulamentação na América Latina tornou-se mais intervencionista nos últimos anos, com tendência para regular as tarifas de interconexão, impor tarifas específicas de telecom, implementar duras solicitações de qualidade de serviço, bem como impor outras restrições regulatórias às operadoras. Uma política regulatória mais favorável e maior colaboração e coordenação entre a indústria móvel, reguladores e outras instituições governamentais podem desencadear o potencial pleno da telefonia móvel, resultando em benefícios para um maior desenvolvimento social e econômico da região.

4. Qualidade de serviço
As considerações de qualidade de serviço tornaram-se um foco principal para órgãos governamentais e reguladores. Entretanto, segundo a GSMA, as operadoras de telefonia móvel precisam de um regime político e regulatório mais coordenado e favorável, já que enfrentam muitos desafios, incluindo obstáculos à instalação de novos sites e estações rádio base em tempo hábil. No entender dos associados à GSMA, a concorrência, mais do que uma intervenção regulatória, é a melhor condutora para a melhoria contínua da qualidade de serviço que os clientes de telefonia móvel esperam. O relatório pede que órgãos governamentais e reguladores forneçam às operadoras um ambiente que promova mais investimento e competição.

Confira, abaixo, alguns números da GSMA.


Fonte: "Até 2017, o Brasil terá 70,5 milhões de usuários de smartphones em uso | IDG Now!." Até 2017, o Brasil terá 70,5 milhões de usuários de smartphones em uso | IDG Now!. N.p., n.d. Web. 23 Jan. 2014. http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/01/22/base-de-usuarios-de-smartphones-na-america-latina-vai-aumentar-283-em-2014/.

FOLHA: 'Caixa eletrônico' troca reais pela moeda virtual bitcoin

Trocar reais por bitcoins ficará mais fácil na próxima semana para quem for participar da Campus Party 2014. A empresa Mercado bitcoin levará para a feira um terminal que faz operações com a moeda virtual. Esta será a primeira vez que uma máquina desse tipo vai operar na América Latina.

O terminal funciona de forma bastante simples e semelhante a um caixa eletrônico. O usuário coloca no leitor da máquina o QR Code correspondente à sua carteira digital de bitcoins. Após a leitura, a máquina informa a cotação da moeda e são inseridas as cédulas de reais que se deseja trocar.

Se o usuário estiver usando um aplicativo de smartphone com a sua carteira de bitcoins e o QR Code, a compra é mostrada imediatamente na tela do celular após a realização.

Qualquer pessoa que circular pela Campus Party poderá utilizar o equipamento.A máquina opera em português e apenas com cédulas, não é possível usar cartões de crédito ou débito.

A taxa de transação cobrada pelo Mercado Bitcoin será de 2,5%. De acordo com o chefe-executivo da Mercado Bitcoin, Rodrigo Batista, a empresa contabilizou, em dezembro de 2013, R$ 10,5 milhões em operações com a moeda virtual.

O terminal de bitcoins foi produzido pela empresa Lamassu e fabricado em Portugal. A importação foi feita pela Mercado Bitcoin e custou no total US$ 10 mil (cerca de R$ 24 mil) incluindo impostos e taxas -a máquina em si, custa US$ 5 mil. A tradução do aplicativo do terminal para o português também foi feita pela empresa brasileira.

O bitcoin é a primeira moeda digital em operação no mundo. Ela foi criada em 2009, por um anônimo, com o propósito de tornar o mercado financeiro mais aberto e descentralizado. Não há nenhum banco central responsável pelo controle do câmbio, o monitoramento é feito por computadores na rede. Todo usuário de bitcoin é anônimo e com isso, a moeda já foi utilizada para vários tipos de fins. O Wikileaks, por exemplo, já usou o bitcoin para contornar bloqueios financeiros feitos pelos EUA.

A empresa Mercado Bitcoin vai instalar um caixa
eletrônico na Campus Party, a partir da semana
que vem

Fonte: SILVEIRA, STEFANIE . "Folha de S.Paulo."'Caixa eletrônico' troca reais pela moeda virtual bitcoin. N.p., n.d. Web. 23 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1401575-caixa-eletronico-troca-reais-pela-moeda-virtual-bitcoin.shtml.

G1 - Icann liberou mais de 100 novos domínios, como '.sexy' e '.tatoo'


Novos endereços são alternativa aos tradicionais '.com', '.net' e '.org'.
O processo expandirá as possibilidades de 22 para 1,4 mil, diz Icann.

A Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann, na sigla em inglês) liberou mais de 100 novos domínios de páginas na web, que poderão ser usados no lugar dos tradicionais “.com”, “.net” e “.org”. A lista tem domínios curiosos como “.pink”, “.luxury”, “.guitars”, “.tatoo” e “.sexy”.

A Icann é a entidade internacional responsável por, entre outras tarefas, atribuir endereços numéricos do protocolo de internet (IP) e gerir o sistema de nomes e domínios de primeiro nível genéricos (gTLD) e de códigos de países (ccTLD), como “.br”, para o Brasil, e “.uk”, para o Reino Unido.

O objetivo com os novos endereços é elevar as 22 gTLD para 1,4 mil possibilidades, diz a Icann.

Os primeiros domínios começaram a ser liberados em outubro de 2013, quando, pela primeira vez na história, a Icann permitiu endereços em caracteres não latinos. Foram dois em cirílico, alfabeto russo, um em árabe e um em chinês. Desde então outros nove chineses foram aprovados.

A última remessa, como16 domínios como “.photo”, “.club” e “.gift”, foi liberada no último domingo (18). Com isso, chegou a 107.

Os domínios são pedidos feitos por empresas ou organizações de registro de internet. Representado pela companhia Charleston Road Registry, o Google conseguiu a aprovação de um endereço japonês: “みんな”, que significa “todo mundo”.

A empresa possui ainda solicitações pendentes como “.google”, “.android” e “.youtube”. Outras companhias de tecnologia também fizeram pedidos, mas ainda não foram atendidas. A Apple quer “.apple” e a Microsoft, “.microsoft”, “.skype” e “.bing”.

A Amazon queria registrar o endereço “.amazon”, mas o conselho da Icann já se manifestou contra a maior empresa de comércio eletrônico do mundo, porque a expressão representa uma área geográfica, a Amazônia. Governos de países da região amazônica, como Brasil e Peru, fizeram pressão para que a autorização não saísse.

Fonte: "Icann liberou mais de 100 novos domínios, como '.sexy' e '.tatoo'."Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 23 Jan. 2014. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/icann-ja-liberou-100-novos-dominios-na-web-como-sexy-e-tatoo.html.

G1 - Chrome permite que site 'ouça' som captado por microfone de usuário


Navegador não revoga a autorização de gravação e 'escuta para sempre'.
Google sabe do problema há quatro meses, diz programador.

O programador Tal Ater, especializado em reconhecimento de voz, publicou nesta quarta-feira (22) detalhes de um possível problema de segurança do navegador Google Chrome. O desenvolvedor publicou um vídeo demonstrando o problema nesta terça-feira (22) (Veja aqui).

O navegador não revoga a autorização de uso do microfone quando a página estiver em um site "seguro" (HTTPS, com o "cadeado"). Segundo o programador, um site malicioso pode se aproveitar disso para continuar "ouvindo" o internauta, mesmo depois que a página for fechada.

Um site poderia explorar o problema solicitando a autorização do uso do microfone e, em seguida, abrindo um pop-up oculto. Mesmo após o usuário fechar a página ou a aba, o site poderá continuar "ouvindo" o microfone instalado no computador.

Navegadores web podem ouvir o microfone do PC com o intuito de permitir que sites sejam controlados a partir da voz.

Segundo Ater, o Google foi informado do problema há 4 meses e já há um código para solucionar a falha no Chrome. No entanto, há uma indecisão a respeito de como o recurso deve funcionar e, somente por isso, o comportamento inseguro permanece no navegador.

Fonte: "Chrome permite que site 'ouça' som captado por microfone de usuário."Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 23 Jan. 2014. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/chrome-permite-que-site-ouca-som-captado-por-microfone-de-usuario.html.