quinta-feira, 24 de novembro de 2011

IDG Now! - Mercado - Pesquisadores do MIT dão mais um passo em direção a computação óptica


Nova descoberta de instituto de pesquisa indica que chips fotônicos agora podem ser construídos com material de silício usado nas máquinas atuais.

Um grupo de pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) publicou uma pesquisa sobre uma descoberta que pode acelerar a chegada de novos computadores ultrarápidos que dependem de chips fotônicos – que usam pulsos de luz em vez de elétrons para funcionar.
O grande avanço é que os chips fotônicos agora podem ser construídos com o material padrão de silício usado para os componentes internos dos computadores atuais, de acordo com o MIT. A chegada de computadores fotônicos (ou ópticos) poderia ajudar a acelerar o tráfego entre redes de fibra óptica ao eliminar o processo de conversão.
O “díodo para luz” do MIT é descrito em um artigo (intitulado "On-chip optical isolation in monolithically integrated non-reciprocal optical resonators" publicado em 13/11 na revista Nature Photonics. Esse aparelho, feito a partir de um material magnético e transparente chamado garnet, integraria a funcionalidade em um chip que atualmente é colocado em um dispositivo separado.
“Isso simplifica a criação de um chip totalmente óptico” e facilita a sua comercialização, afirma a professora de Engenharia de Materiais e Ciência do MIT, Caroline Ross, que conduziu a pesquisa com o também professor do MIT, Thomas Lord, e os seus ex-alunos Lei Bi e Juejun Hu.
A pesquisa foi financiada pela Fundação Nacional de Ciência e pela Intel.
O trabalho do MIT lembra uma pesquisa da CalTech e da Universidade da Califórnia em San Diego, que desenvolveram um guia de ondas (waveguide) óptico baseado em silício que poderia provar ser um componente instrumental na construção de redes totalmente ópticas e de baixo custo no futuro. Como o aparelho do MIT, essa tecnologia lembra a de um transistor, capaz de permitir que a luz se mova em uma direção enquanto bloqueia qualquer movimento de luz na direção oposta (o princípio da computação, 0 e 1).

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