Trevor Eckhart, de 25 anos, foi quem descobriu o app "malicioso", que rastreia e grava, furtivamente, as experiências do usuários. O caso é grave, pois os usuários não conseguem deletar o app. Pior ainda: eles não sabem nem de sua existência. Aliás, a única maneira de liquidar o Carrier IQ é fazendo o root do dispositivo, ou seja, chegar à raiz do hardware e instalar outro SO. O problema é que essa técnica não é dominada por usuários comuns. Mesmo usando somente o wi-fi, o app continuará a coletar dados. Mas, afinal, quem recebe esses dados? Segundo o site Wired, são as próprias operadoras de telefonia, que, literalmente, podem fazer o que bem entenderem com essas informações. Ah, a explicação dessas operadoras? Obviamente, elas disseram que o app tinha como fim o "controle de qualidade" de seus serviços. O aplicativo é, segundo Trevor, um "rootkit", ou seja, um malware cuja intenção é se camuflar para não ser identificado por softwares antivírus que filtram e interceptam dados. Basicamente, o Carrier IQ grava mensagens de textos, senhas e todos os outros dados presentes. O jovem até publicou um vídeo onde o rootkit entrava em ação, criptografando consultas ao Google em sessões HTTPS, o que, teoricamente, é impossível. Segundo a empresa desenvolvedora do aplicativo, o objetivo dele é medir a vida útil da bateria, analisar chamadas perdidas e outras funções "do bem". Mas, ao que parece, o Carrier IQ não é o "bonzinho" da história, já que a empresa ameaçou o jovem com uma ação legal após o vídeo feito pelo jovem ser publicado. Porém, ela recuou algum tempo depois. Veja abaixo o vídeo (em inglês) postado por Trevor. Vale um detalhe: para quem não tiver paciência de ver o vídeo todo, o Carrier IQ entra em ação a partir dos 9 minutos de vídeo. |
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Olhar Digital: Donos de BlackBerry, Android e Nokia: cuidado! App grava tudo o que você faz no celular
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