O Google foi duramente criticado por autoridades francesas na semana passado por sua postura durante investigação sobre as mudanças na política de privacidade do site. A averiguação foi anunciada em fevereiro pela agência reguladora de proteção de dados da França, conhecida pela sigla CNIL. O órgão fez uma análise da nova política de privacidade para verificar se ela viola as leis da União Europeia e se o compartilhamento de dados entre contas de usuários em seus diferentes serviços fere a privacidade.
Depois de uma reunião com executivos do Google na última quarta-feira, 23, a comissão responsável pelo caso afirmou que as respostas da companhia para um questionário sobre a nova política de privacidade não correspondeu às expectativas. “A CNIL reitera sua preocupação sobre as propostas e o alcance dessa medida, bem como sua base legal”, afirma a agência, em comunicado. “A CNIL cumprimenta o Google pela colaboração, mas lamenta que as perguntas foram, muitas vezes, incompletas ou aproximadas”, conclui o comunicado.
Um novo questionário foi enviado à empresa, com prazo de resposta para o dia 8 de junho. Depois disso, a CNIL irá enviar suas recomendações à Comissão Europeia, que em meados de julho comunicará sua decisão ao Google.
Em nota enviada ao The New York Times, o Google afirma ter recebido o novo pedido do órgão francês. “Estamos ainda revisando as informações. Mas estamos confiantes que nossas regras de privacidade respeitam os requerimentos das leis de proteção de dados europeias”, diz o documento.
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