quinta-feira, 14 de junho de 2012

G1:Termina leilão do 4G; entenda o que pode mudar na telefonia celular



Vivo, Claro, TIM e Oi compraram licenças 
para operar nova tecnologia.
Aparelhos 4G devem chegar 
com preço inicial de R$ 2.500 em 2013.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) encerrou nesta quarta-feira (13) o leilão da faixa de frequência de 2,5 gigahertz (GHz), que será usada pelas empresas vencedoras para a oferta de serviço da banda larga e telefonia móvel de quarta geração (4G).

No total foram arrecadados R$ 2,930 bilhões com a venda de 54 lotes no leilão - ágio de 31,27% - por seis grupos de empresas. As operadoras que conquistaram os lotes nacionais - Claro, Oi, TIM e Vivo - devem iniciar a oferta da banda larga 4G no país a partir de abril de 2013 e ainda garantir a oferta de internet e telefonia em áreas rurais, na frequência de 450 megahertz (MHz).

Confira perguntas e respostas sobre o que foi negociado no leilão de 4G e como a oferta da banda larga ultrarrápida fará diferença em seu dia-a-dia:

Qual será a velocidade da internet 4G?

A velocidade real estimada para as redes 4G representa um acesso de 20 a 40 vezes mais rápido, em média, do que o alcançado com as atuais redes 3G – entre 256 kilobits por segundo (Kbps) e 1 Mbps.

No edital do leilão, a Anatel não definiu as velocidades de acesso que devem ser oferecidas pelos prestadores. Já nas áreas rurais, pela frequência de 450 MHz, as empresas serão obrigadas a oferecer acesso à internet com taxas de transmissão de 256 Kbps de download e 128 Kbps de upload, no mínimo.

Quando o serviço 4G estará disponível?

Pelo cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em abril do ano que vem todas as cidades-sede de jogos da Copa das Confederações terão que contar com o 4G. Ao final de 2013, o sinal deve estar disponível em todas as sedes e subsedes da Copa de 2014. Entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões deveram ser investidos.

Posso ter problemas para usar o 4G?

Ao avaliar a compra de um smartphone ou tablet com acesso 4G no exterior, o consumidor brasileiro precisa observar se o dispositivo funciona na mesma frequência que será adotada no Brasil (2,5 Ghz). Nos Estados Unidos, por exemplo, a banda larga 4G opera nas frequências de 800/700 MHz e de 2,1 GHz. Isso significa, por exemplo, que o iPad 4G americano não será compatível com as redes 4G brasileiras. Ele vai ficar, no máximo, no acesso 3,5 G, por aqui. Veja a reportagem com as frequências usadas em diferentes países.

Os aparelhos 4G vão custar caro?

Inicialmente sim. Novos aparelhos devem chegar na faixa de R$ 2.500, segundo Bruno Freitas, analista de mercado da IDC Brasil. “Será o mesmo patamar de preço dos smartphones de alta capacidade como iPhone 4S, da Apple, e o mais recente Galaxy S3, da Samsung”, observa.

Vou poder acessar as redes 3G e 2G nos dispositivos 4G?

Sim. A cobertura será "sobreposta", conforme explica João Moura, presidente da Telcomp, para garantir a cobertura de dados ao usuários. Hoje, em áreas que não são cobertas pelo acesso 3G, o aparelho acessa a internet pela rede de segunda geração. "É mais lento, mas ele garante o acesso", afirma Moura.

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