A Anatel aprovou uma norma sobre o uso da banda Ka por satélites geoestacionários sobre o território brasileiro. O texto preliminar foi aprovado há um ano, quando entrou em consulta pública, e só agora retornou ao Conselho Diretor. Nesse meio tempo, a agência chegou a licitar posições orbitais que utilizarão essa banda.
Segundo o conselheiro Jarbas Valente, relator da norma, a regra é importante porque já no próximo ano pode entrar em operação pelo menos um novo satélite geoestacionário – Amazonas 3, da Hispamar (que é da Oi) – com previsão de uso tanto de bandas C, Ku e Ka.
“É uma banda importantíssima porque promete upload 2 a 8 Mbps e download em até 20 Mbps e cobertura em todo o território nacional, em qualquer área rural”, destacou Valente. Uma das medidas previstas na norma é a separação mínima de 2 graus entre satélites na mesma posição.
Valente lembrou, ainda, que a banda Ka – ou seja, 17,7 a 20,2 GHz (subida) e 27 a 30 GHz (descida) – será utilizada pelos vencedores do leilão realizado pela Anatel este ano para satélites. Star One (Embratel) e Hughes compraram os direitos de uso por, somados, R$ 254,8 milhões.
Outro que promete utilizar a banda Ka é o satélite geoestacionário desenvolvido pela Telebras e o Ministério da Defesa, pois parte da capacidade será voltada para a oferta de conexões à Internet em banda larga.
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