terça-feira, 24 de julho de 2012

Convergência Digital: Paulo Bernardo: Vendas só devem ser liberadas num prazo de 15 dias


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira, 23/07, que o governo não tem intenção de demonizar nenhuma operadora de telefonia nem tratá-las como vilãs, ao proibir a habilitação de novas linhas de celulares.

“São empresas importantes, no ano passado investiram R$ 20 bilhões no país. Mas a empresa tem que manter uma relação boa com o consumidor, que é quem paga a conta. Se as reclamações começam a crescer, temos que olhar para isso”, disse o ministro.

Paulo Bernardo garantiu que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai decidir por critérios técnicos sobre a liberação da venda, que está condicionada à apresentação de um plano de melhorias dos serviços. Segundo ele, o ministério não vai pressionar a agência reguladora para tomar uma decisão rápida. Ele considera um prazo de 15 dias razoável para que o problema seja resolvido.

O ministro afirmou ainda que a presidenta Dilma Rousseff considerou a medida da Anatel acertada, e cobrou compromisso de melhoria das empresas. Cliente da operadora TIM, que teve o maior número de suspensões pela Anatel, Paulo Bernardo disse que ele mesmo enfrenta dificuldades com a rede 3G da operadora. “Na última sexta-feira [20], fiquei todo o dia sem sinal”, declarou.

A proibição de comercialização de linhas de telefonia celular e internet em 19 estados para a operadora TIM, cinco estados para a Oi e três para a Claro começou a valer a partir desta segunda-feira, 23. A Justiça não acatou o pedido da TIM contra a decisão da Anatel. Para o ministro, recorrer à Justiça é um direito da empresa, mas isso não vai impedir o diálogo. “A empresa vai ter que fazer propostas e atender às exigências da Anatel, se não eles vão ficar suspensos”.


Fonte: Agência Brasil

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