terça-feira, 3 de julho de 2012

INFO: Segurança de TI carece de profissionais qualificados




São Paulo - Já pensou em especializar-se em encontrar vulnerabilidades e programar sistemas de segurança para proteger aplicações web e redes online? De acordo com especialistas ouvidos pela INFO, este é um dos segmentos que paga os melhores salários na área de TI e onde há maior carência de bons profissionais para contratar.

Além de boa qualificação acadêmica, experiência e certificações, o profissional desta área precisa ser discreto e criar uma ótima rede de contatos, uma vez que os empregadores sempre pedem referências antes de contratar um profissional que lidará com dados sigilosos.

Afinal, o vazamento de informações confidenciais pode permitir fraudes, extorsões e prejuízo para empresas de qualquer setor. Há até os perigos de causar desastres se dados sensíveis vazarem de uma indústria química, por exemplo.

Segundo Wagner Elias, CTO (Chief Technology Officer, em inglês) da Conviso, empresa especializada em testes de segurança de aplicações web, a demanda por especialistas é alta. “Muitos clientes me pedem boas referências de colaboradores, porém está cada vez mais difícil indicar alguém disponível, pois este setor está muito carente de mão de obra”, diz Elias.

Para entrar nesse segmento, que paga salários de até 10 mil para um profissional com cinco anos experiência, é preciso, além do diploma de curso superior, ter estudado disciplinas específicas. “Os cursos técnicos e de pós-graduação em segurança da informação ajudam muito quem deseja especializar-se”, recomenda o CTO da Conviso.

Para quem é autodidata, umas referências mais respeitadas é o site do CERT.br, (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), que contém excelente documentação sobre as melhores práticas de segurança em TI.

As empresas de governança de TI reconhecem a qualificação profissional por meio das certificações, mas Elias afirma que este é um assunto controverso no mercado. “O documento diferencia a pessoa durante um processo seletivo, mas alguns profissionais sequer possuem experiência na área”, comenta.

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