sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Folha: Tecnologia e comunicação cresceram durante crise, diz OCDE



Com a expansão da internet sem fio, negócios relacionados à tecnologia e comunicação cresceram na Europa e na Ásia mesmo durante o auge da crise econômica mundial em outubro de 2009.

Segundo estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o número de empregos gerados nas empresas que proviam serviços de tecnologia na maior parte da Europa continuou crescendo no período. No Reino Unido, por exemplo, houve expansão de 2%.

Na Ásia, o crescimento foi de 7%.

Ainda de acordo com o estudo, os números indicam que isso acontece porque telefonia e internet são uma "necessidade" e que os consumidores não dispensam este tipo de serviço em momentos difíceis.

A produção de bens de tecnologia da informação, entretanto, demonstrou maior vulnerabilidade. Durante o período mais severo da crise, a queda de empregos no setor chegou perto de 10% na Alemanha e Suécia, e de 15% no Reino Unido, mas houve recuperação.

"Alguns componentes [do conjunto de tecnologia da informação e comunicação] são estáveis enquanto outros se mostram mais voláteis", aponta o documento.

Avaliando o crescimento na década, os dados são positivos. No mundo, as 250 maiores empresas de tecnologia e comunicações mantiveram crescimento constante de 6% de 2000 a 2011.

Esse conjunto engloba empresas de equipamentos de comunicação, eletrônicos, sistemas e serviços de TI, softwares, internet e telecomunicações.

Em dezembro de 2011 o número de conexões sem fio (667 milhões) era o dobro do número de fixas (315 milhões) nos países membros da organização --que inclui Estados Unidos, Japão e a maior parte da Europa. Até 2009 havia mais conexões fixas do que sem fio.

A OCDE trabalha com perspectivas favoráveis para o setor daqui para frente, já que há um uso maior de dispositivos conectados em redes sem fio.

A sueca Ericsson estima que, em 2020, o número de dispositivos conectados a redes sem fio chegue a 20 bilhões.

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