segunda-feira, 5 de novembro de 2012

INFO: Cadeado eletrônico e chips protegem provas do Enem


Ministro da educação, Aloízio Mercadante diz que 
altos gastos são necessários para melhorar segurança

São Paulo - Para evitar suspeitas de fraude e diminuir os riscos de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) vazarem ou serem fraudadas, o Ministério da Educação investiu R$ 262 milhões para melhorar a tecnologia de proteção usada nas provas.

Entre os recursos que serão aplicados neste final de semana, dias de prova em todo o país, estão chips RFID e cadeados eletrônicos. Os cadeados são usados nos malotes que contêm as provas e registram o horário de abertura de cada malote. A ideia é evitar que algum malote seja aberto antes do horário de início da prova, no trajeto entre as gráficas e as escolas.

Já os chips RFID permitirão monitorar, por rádio-frequência, o deslocamento dos malotes. Qualquer mudança de rota, poderá ser registrada pelos chips. As tecnologias aumentaram o custo total da realização do Enem.

Em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou que se sente "seguro e tranquilo" na aplicação, amanhã e domingo, dos exames para 5,7 milhões de inscritos. Deste total, 1,7 milhão pagaram R$ 35 para participar das provas. Os demais alegaram não ter condições de efetuar o pagamento.

No ano passado, o valor teria ficado menor do que o deste ano. O governo alegou que foram ampliados os itens de segurança, como os chips em malotes e cadeados eletrônicos, por exemplo, o que elevou os gastos. Mercadante avaliou que o custo é baixo levando em conta o "rigor" na segurança em todas as etapas do processo. "Não é possível um custo que não fosse este. Para nós, o prejuízo de não fazer bem feito é muito maior", argumentou.

Segundo ele, foram checados mais de 3,4 mil itens de segurança e qualidade em 11 etapas do Enem, desde o planejamento até a capacitação das 566 mil pessoas envolvidas na aplicação das provas. Nesta fase do exame, a organização concentrou a atenção em 33 itens, numa tentativa de evitar falhas e fraudes, como foram registradas nas edições anteriores. "É um sistema logístico complexo. Temos todo o cuidado e rigor", disse.

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