quarta-feira, 28 de novembro de 2012

INFO: O Google caiu? Problema seu



Quer saber por que o Google saiu do ar para um monte de internautas brasileiros na segunda-feira (26)? Nós também, mas a empresa não explica o que aconteceu.

Procuramos a Agência Ideal, assessoria de imprensa do Google no Brasil, mas a resposta que obtivemos foi pouco esclarecedora: foi divulgado um “statement” (comunicado) no dia em que houve a falha. O conteúdo, no entanto, não ajuda muito. “Soubemos que alguns usuários tiveram problemas para acessar algumas de nossas ferramentas, mas não encontramos problemas em qualquer serviço até agora. Continuamos monitorando nossos sistemas, e avisaremos sobre qualquer novidade”, informa o texto.

Embora a companhia diga que a falha afetou “alguns usuários”, não foram poucas as mensagens que inundaram as redes sociais. No Twitter, criou-se até a hashtag #voltagoogle. A INFO procurou NET, Vivo, GVT, Oi e Embratel, mas ninguém assumiu a culpa pelo erro. Pode ter sido um problema de DNS, mas isso é só uma suposição. Nesse empurra-empurra, quem fica boiando são os usuários, o lado mais fraco.

O engraçado é que muita gente reclamou, mas, para os possíveis responsáveis, ninguém tem culpa e nada aconteceu. É como se uma parede fosse pintada de azul, muitas pessoas tivessem visto e registrado a nova cor, mas os responsáveis pela pintura dissessem: “Está tudo certo com a parede. Na última vez que olhei, ela ainda era branca”. Nos Estados Unidos, onde tem acionistas, o Google e outras multinacionais agem de outra maneira. Têm de prestar contas publicamente sempre que ocorre algum imprevisto. Aqui, a mesma regra não se aplica.

O Google certamente sabe a resposta ou investiga o que aconteceu, apesar de dar a entender que estava tudo bem, tudo tranquilo. Afinal, ainda que a culpa possa ser de outras empresas, a companhia precisa saber por que seus serviços estavam fora do ar. E não é por bondade, não. É porque isso pode afetar a receita. Menos gente vai clicar nos anúncios, menos dinheiro vai pingar no cofre. Será que saberemos o que houve? Talvez, um dia…

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