quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Convergência Digital : Teles negociam piloto 3G/4G com a Infraero





Num modelo semelhante ao adotado para a cobertura dos estádios que vão ser usados na Copa 2014 - onde foi firmado um consórcio para atender aos torcedores no interior das arenas - Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel ( em algumas cidades) negociam, agora, com a Infraero, um piloto, já em 2013, nos aeroportos do Galeão e do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para levar 3G e 4G aos turistas e brasileiros que trafegam nos locais.

"Nos estádios, fechamos um acordo e o custo - em torno de R$ 2 milhões - está sendo compartilhado", diz Leonardo Capdeville, diretor de Rede da Vivo.Segundo o executivo, que nesta terça-feira, 04/12, participou de encontro com a imprensa,na capital paulista, a ideia do consórcio é atender aos torcedores e evitar as reclamações, como as que ocorrem, hoje, em estádios de futebol - como o Engenhão, no Rio de Janeiro, onde o sinal de cobertura das teles é considerado deficiente para o acesso às redes sociais e há sempre reclamações da qualidade do serviço.

"Estamos usando o Sistema de Antena Distribuída, já adotado nos estádios da Copa da África do Sul, e na Olimpíada, de Londres. Há um compartilhamento do 3G/Wi-Fi, e no caso da Copa das Confederações e da Copa 2014, com o 4G. Esse modelo vai garantir ao torcedor acesso rápido às redes sociais, ao envio de SMS, MMS e vídeos. O custo é compartilhado entre todas as teles", explica o executivo da Vivo.

No total, com a soma das 12 cidades-sede da Copa, o montante investido ficará em torno dos R$ 25 milhões. O acerto para a cobertura interna das arenas, no entanto, não é válido para levar a infraestrutura de Telecom para os serviços ofertados nos estádios. "O atendimento de Imprensa, da própria FIFA, dos times será feito pela operadora que vencer os editais que estão sendo lançados", explica ainda Capdville.

Os aeroportos são o próximo passo das teles. Por isso, a negociação com a Infraero. O piloto nos aeroportos do Galeão e de Santos Dumont já aconteceria - se o acerto for firmado - no primeiro trimestre de 2013. "Se o piloto funcionar, levaríamos o modelo para todos os aeroportos envolvidos com os megaeventos esportivos", acrescenta Capdville, que não adiantou, no entanto, os custos envolvidos nessa frente.

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