sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Convergência Digital: BNDES prorroga Prosoft por mais um ano



O BNDES prorrogou, mais uma vez, a vigência de programas de financiamento, notadamente aquele voltado à indústria de software e serviços em TI, de longe a mais forte das quatro linhas de financiamentos com prazo estendido nesta semana – além do Prosoft, também há produtos para os setores plástico, saúde e cultura.

O Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação conta com R$ 5 bilhões para fomentar o setor – dos quais informou nesta quarta-feira, 9/1, ter R$ 3,6 bilhões em carteira, sendo R$ 3,1 bilhões aprovados e contratados, ao todo, cerca de 360 operações.

A principal versão utilizada do Prosoft é a de financiamento direto ou participação em empresas, que concentra quase R$ 3 bi. Em seguida, o apoio a softwares para exportação, em R$ 600 milhões, e o comercialização, para aqueles programas ao mercado interno, em cerca de R$ 100 milhões.

Os R$ 3,6 bilhões em carteira, no entanto, são basicamente os mesmos informados pelo BNDES em julho do ano passado, quando de nova prorrogação de prazo do Prosoft – na época, até dezembro de 2012. Agora, linha vale até dezembro de 2013.

Faz sentido com base nas críticas das empresas, de que a liberação de recursos pelo banco de fomento leva, em média, sete meses de negociações. Ainda assim, o Prosoft é, em volume financeiro, o principal instrumento de financiamento do setor de software no país. Essa é uma carteira que, no entanto, também favorece o setor de telecomunicações. Entre as atividades financiáveis está a oferta de outsourcing, entre as quais o BNDES considera serviços de call center.

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