quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

IDG Now!: John McAfee usou hackers e prostitutas para espionar governo de Belize



A campanha de John McAfee contra as autoridades de Belize ficou ainda mais estranha. O executivo, criador da McAfee, publicou em seu blog detalhes sobre uma suposta grande operação de ciberespionagem contra o governo.

Em um enredo bem confuso, que certamente seria ilegal em sua atual morada nos EUA, o empresário descreveu como monitorou figuras importantes e do Governo de Belize utilizando uma equipe de hackers, prostitutas e dúzias de computadores com keyloggers (software que registra todas as teclas pressionadas no teclado) instalados.

O primeiro passo foi "presentear" as autoridades de Belize com 75 netbooks Acer capazes de recodificar todas as comunicações feitas por eles. Então mulheres foram contratadas para ganhar acesso aos computadores particulares, após estabelecer relacionamento com os alvos.

O empresário também tentou se infiltrar na principal empresa de telefonia do país, a fim de explorar os telefones e pagar assistentes com a finalidade de gravar conversas com indivíduos específicos.

De acordo com o executivo, ele decidiu se vingar depois que a polícia local confiscou sua propriedade em abril e um de seus cachorros foi baleado. "Durante esse processo, toda semana eu enviava e-mails ao Primeiro-Ministro esperando por um pedido de desculpas", escreveu McAfee. "Um simples pedido de desculpas logo no começo teria encerrado o assunto. Mas eu não recebi nada."

Como McAfee muda constantemente suas contas de e-mail desde que começou a fugir da polícia, em dezembro, é impossível confirmar a precisão dessa informação.

McAfee alega que funcionários do alto escalão do governo estão envolvidos em uma conspiração para permitir acesso de militantes do Hezbollah libanês ao país. A ação faz parte do plano do grupo para criar campos de treinamento na América Central, em colaboração com carteis de drogas mexicanos. "Eu sei de tudo isso porque eu redistribuí recursos e nos últimos três meses tive duas pessoas na Nicarágua que tiveram contato com o Hezbollah e também três pessoas no México que contataram membros de nível médio do Zeta (cartel de drogas mexicano)", ele escreveu.

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