quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

IDG Now!: Teles só perdem para bancos no ranking de reclamações do Procon-SP



Mesmo com a suspensão da venda de chips no ano passado por não prestarem serviços de qualidade aos consumidores, operadoras continuam em destaque

Mesmo com a suspensão da venda de chips no ano passado por não prestarem serviços de qualidade aos consumidores, as teles continuam liderando o ranking de reclamações em órgãos de defesa do consumidor.

De acordo com o levantamento do Procon-SP, as operadoras de telecomunicações e os bancos estão entre as organizações que mais geraram reclamações dos consumidores em 2012.

As prestadoras de serviços por assinatura e lojas de e-commerce também aparecem entre as dez que registraram mais queixas no ano passado.

O setor bancário registrou 35.012 atendimentos e ficou em primeiro lugar seguido do de telefonia móvel, com 28.332. Entre as empresas, o grupo Itaú/Unibanco foi o primeiro com 10.306 e em segundo ficou o grupo Vivo/Telefônica, com 9.683 queixas. 

A Claro ocupa o terceiro lugar com 7.403 queixas, seguida da TIM com 4.843 reclamações. Em sexto lugar vem o Santander, com 3.672 ocorrências e em sétimo a prestadora de TV por assinatura NET, com 3.440 queixas.

A loja de ecommerce B2W, ocupa o 9º lugar, com 2.603 reclamações, seguida da Oi com 2.591 ocorrências. 

Principais queixas 

Os maiores problemas enfrentados pelo consumidor, no caso do setor de telecomunicações estão relacionados ao não cumprimento dos pacotes ofertados, inoperância do serviço e, especialmente, dificuldade de cancelamento do serviço. 

O comércio eletrônico, que desde 2011 vem ganhando expressividade, em 2012 apresentou um crescimento acentuado de queixas relacionadas à oferta de produtos e serviços pelos sites de compras coletivas. 

Já fabricantes de produtos eletroeletrônicos, apesar de permanecerem entre as empresas mais demandadas, apresentam números bem inferiores aos registrados em anos anteriores.

O Procon-SP no ano passado solucionou 85% dos casos no 1º atendimento, quando envia carta ao fornecedor solicitando resolução do problema. Entre as empresas que menos solucionaram se destaca a Motorola, com 56,44% e 47,46% de casos não resolvidos. 

Para o diretor executivo em exercício do Procon-SP, Carlos Coscarelli, o grande problema das empresas listadas no ranking é a ineficiência do pós-venda. “As empresas precisam investir mais nestes serviços, buscando soluções aos problemas de forma fácil e rápida”.

O ranking online, que foi lançado pelo Procon-SP de forma inédita em março de 2012 e apresenta os dados de atendimentos acumulados do ano corrente atualizados diariamente, é uma ferramenta que o consumidor tem para ter acesso às empresas que mais geram demandas no órgão e também àquelas que menos resolvem estes problemas.

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