sexta-feira, 22 de março de 2013

idg now!: Segunda fase do Start-up Brasil selecionará 100 empresas inovadoras



O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou nesta quinta-feira (21), durante o Congresso Global de Empreendedorismo, no Rio de Janeiro, o edital do programa Start-Up Brasil que irá selecionar empresas nascentes de base tecnológica como parte do Programa TI Maior. Até 100 startups serão apoiadas pela chamada pública do programa.

O edital será publicado no Diário Oficial da União no dia 1º de abril. Mas a inscrição das startups pode ser feita a partir de 31 de março, por meio de formulário eletrônico disponível no site do programa. Para acessar o formulário, o interessado deverá procurar a opção “inscrições” e selecionar a opção correspondente para empreendedores nacionais ou estrangeiros.

As empresas selecionadas receberão recursos públicos e privados e terão o apoio de nove aceleradoras, que irão abrigá-las por um período de seis meses a um ano, de maneira que os projetos possam buscar amadurecimento rápido para a adequada inserção no mercado.

A chamada pública para startups candidatas é a segunda etapa do programa, que começou em fevereiro com a escolha das nove aceleradoras.

As aceleradoras habilitadas para apoiar as 100 startups que serão contempladas pelo programa são as empresas 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Acelera MG, Outsource Brasil e Start You Up.

Cada startup escolhida contará com R$ 200 mil na forma de bolsas para pesquisa, desenvolvimento e inovação e concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Além disso, a aceleradora poderá investir recursos adicionais, que variam de R$ 20 mil a R$ 1 milhão, no projeto.

O programa Start-up Brasil visa fortalecer o ecossistema de startups no país para ampliar a competitividade e estimular o desenvolvimento econômico. Criada pelo MCTI, como parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior), a iniciativa baseia-se em cinco pilares: desenvolvimento econômico e social; posicionamento internacional; inovação e empreendedorismo; produção científica, tecnológica e de inovação; e competitividade.

“O objetivo é fomentar a inovação e o empreendedorismo. Queremos criar pontes, por exemplo, entre os jovens cheios de ideias e as universidades com projetos avançados de tecnologia”, ressaltou o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. “A intenção é posicionar o Brasil como um player [ator] global de desenvolvimento e oferta de produtos de alto valor agregado. Estamos fazendo um evento dentro de um setor-chave para o Brasil, a economia digital. Em 2012, essa área cresceu 10,8%, enquanto a economia como um todo cresceu, aproximadamente, 1%.”

O COO do Start-up Brasil, Felipe Matos, destacou que se sente honrado em participar do projeto. “O ecossistema de startups no país tem se desenvolvido. Há três anos, a gente tinha duas aceleradoras operando no Brasil. Hoje, já são quase 30”.

Inova Empresa

Durante o lançamento do edital, o ministro Marco Antonio Raupp ressaltou que atualmente há um volume de recursos inusitado para a inovação. “No dia 14 de março, lançamos o plano Inova Empresa, com o objetivo de tornar as empresas brasileiras mais competitivas no mercado global por meio da inovação tecnológica”.

As linhas de financiamento do Inova Empresa serão executadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep, financiadora vinculada ao MCTI.

“Estamos prevendo um investimento na ordem de R$ 32 bilhões nos próximos dois anos [pelo no Inova Empresa]. Precisamos recuperar o atraso e fortalecer os projetos já existentes nessa área”, explicou o presidente da agência de fomento, Glauco Arbix.

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