sexta-feira, 22 de março de 2013

TI INSIDE: Minicom quer banda larga 0800 funcionando até maio



Técnicos do Ministério das Comunicações estão correndo contra o tempo para superar indefinições e apresentar, até maio, um projeto mais robusto do programa "Banda Larga 0800". A ideia é conseguir parceiros públicos e privados para dar corpo à iniciativa, que prevê a cessão de acesso gratuito a sites de interesse público por meio de telefones móveis.

Segundo o gerente de projetos da Secretaria de Telecomunicações do Minicom, Marcelo Ferreira, há interesse em firmar parceria com empresas públicas e de capital misto. Assim, quem entrar no projeto terá de disponibilizar os acessos aos sites e arcar com os custos de conexão de quem visitar a página por meio do Banda Larga 0800. A primeira empresa a ser procurada é justamente os Correios, ligada ao Ministério das Comunicações.

Uma alternativa que se descortina para essa primeira fase do programa é uma possível parceria com a Rede ICP Seguros, entidade que atua junto ao mercado de seguros. O gestor da Rede ICP Seguros, Manuel Matos, afirmou que a intenção é criar mecanismos para incentivar a distribuição de microsseguros para a classe C através de dispositivos móveis. "O mercado sempre espera para ver quem será o primeiro a investir, e depois todo mundo acaba seguindo", comentou.

Durante debate sobre o projeto, promovido pelo escritório de advocacia Almeida Corporate Law na manhã desta quinta-feira, 21, Ferreira disse também que está em discussão interna no Minicom a criação de uma regulamentação para o projeto. E, caso isto aconteça, a lei trará apenas diretrizes técnicas de como deve funcionar o projeto para que o usuário não tenha problemas de, por exemplo, acessar sites que consomem banda própria sem a devida sinalização.

Segundo ele, o Ministério vem trabalhando desde o ano passado em um piloto realizado em São Sebastião (GO), onde as pessoas tinham acesso a informações públicas locais. "Percebemos que há um grande interesse por parte da população, que deixa de usar a Internet por conta do custo que ainda é considerado alto". 

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