O general Keith Alexander, comandante do recém-criado Cyber Command, afirmou que os Estados Unidos estão desenvolvendo armas virtuais e atacarão “inimigos dos norte-americanos” no ciberespaço.
“Eu gostaria de ser claro que esta equipe não é uma equipe de defesa”, declarou Alexander na última terça-feira, 12, ao Congresso do país.
Segundo o militar, 13 times de experts foram montados para desenvolver ciberarmas poderosas nesta missão. Ainda há mais 27 equipes sendo treinadas para sobrevivência e defesa virtual.
No mesmo dia, James R. Cappler Jr., oficial responsável pela inteligênica norte-americana, alertou ao Congresso que um grande ciberataque aos EUA poderia acabar com a infraestrutura e economia do país. Ele chegou até a sugerir que a ameaça oferece perigo mais iminente do que ataques feitos por redes globais de terrorismo.
Até então, os EUA falavam apenas em estratégias defensivas. Com essa ameça de ataque, voltada principalmente a Russia e China (que os EUA responsabilizam por ataques sofridos recentemente) o clima de guerra esquenta ainda mais.
Keith Alexander já tem experiências em ataques virtuais. Ele foi um dos responsáveis pelo Stuxnet, vírus norte-americano criado para atingir as plantas de enriquecimento nuclear do Irã.
Segundo o New York Times, quando pressionado, Alexander alegou que a melhor forma de defender o país seria monitorando o tráfego por serviços provedores de internet. No entanto, a discussão incomoda bastante o lado civil, pois abre brechas para o governo norte-americano espionar sua população.
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