quinta-feira, 18 de abril de 2013

COMPUTERWORLD: Startup brasileira lança sistema para pagamentos pelo smartphone



A start-up paulista Iugu anunciou nesta terça (16) o lançamento de um aplicativo de pagamento para celular que, segundo a empresa, oferece solução completa para consumidores e lojistas. O diferencial da plataforma está no pagamento pelo próprio aparelho do cliente, diz a Iugu. “Nós verificamos em pesquisas que os brasileiros tem medo de passar seus cartões, ou informar seus dados em aparelho de terceiros, por isso, desenvolvemos uma solução, em que tudo é feito no aparelho do cliente”, explica Patrick Negri, CEO da Iugu.

Com base nisso, a empresa desenvolveu uma tecnologia em que os dados do cartão são criptografados e o vendedor não tem acesso a essas informações - ele recebe uma chave de acesso, que dará direito a receber o pagamento. Dessa forma, nem a start-up tem acesso aos dados de compra do consumidor. Em caso de suspeita de fraude, o sistema tem um mecanismo que permite travar o smartphone. Já para o vendedor, a vantagem está em não precisar comprar um adaptador para receber pagamentos e em não se preocupar se a versão do seu smartphone suporta a tecnologia, desenvolvida para qualquer Android 2.3+ e iPhones. Para passar a receber e efetuar pagamentos pelo Iugu, basta acessar o site, seguir os passos e fazer o download do aplicativo para o seu celular.

O pagamento com a plataforma funciona da seguinte forma: o consumidor cadastra seus dados de cartões de crédito, que ficam salvos no aplicativo carteira digital Iugu. Quando for efetuar uma venda, o lojista abre o aplicativo de Ponto de Venda e o consumidor se conecta a ele através de um código QR disponível no estabelecimento. O vendedor digita o valor da venda - o consumidor recebe em seu aplicativo e libera a compra.

Como estratégia de entrada no mercado, a start-up nesse primeiro momento vai atender taxistas, feirantes e profissionais liberais. O desafio para a empresa é a conexão 3G brasileira não funcionar da mesma forma que em outros países, “Tivemos que desenvolver o produto de forma que isso não atrapalhasse o desempenho e prejudicassem as vendas”, diz Negri.

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