segunda-feira, 15 de abril de 2013

IDG Now!: Google é cinco vezes melhor que Bing em detecção de malware, diz pesquisa


Apesar dos esforços em manter malwares longe, ainda há algumas URLs infectadas que conseguem burlar a proteção e entrar para o ranking nas buscas


Segundo um estudo realizado pela empresa de segurança AV-Test, o Bing é cinco vezes menos eficaz que o Google quando o assunto é detecção de malware.

Apesar dos cuidados que as duas empresas tomam com a indexação de sites, ainda há algumas URLs infectadas que conseguem burlar os esforços de proteção e entrar para o ranking dos sites principais que aparecem nos resultados.

"Por trás dos bastidores, os operadores estão trabalhando para resolver esse problema e já filtram uma porção de sites comprometidos. Ainda assim, se os usuários navegarem sem um bom software antivírus instalado, estão sujeitos a serem atingidos por tais infecções em algum momento"diz a pesquisa.

O estudo foi realizado no período entre agosto de 2011 e fevereiro de 2013. A empresa investigou cerca de 40 milhões de sites que apareceram nos resultados das ferramentas de buscas. Além do Bing e do Google, outras ferramentas mundialmente utilizadas, como Blekko, Yandex, Taroo, Teoma e Baidu também foram analisadas.

Como era de se esperar, o Google alcançou os melhores resultados, seguido pelo Bing. A ferramenta de busca da Microsoft apresentou cinco vezes mais resultados infectados que o Google. Só para fins de comparação, o buscador russo Yandex apresentou 10 vezes mais resultados infectados que o da gigante de Mountain View.

Em sua defesa, o Yandex afirmou ao The Next Web que a empresa utiliza uma tecnologia proprietária de antivírus própria para identificar as ameaças, além de marcar as páginas infectadas em seus resultados de buscas, a fim de notificar os usuários sobre o conteúdo malicioso. "Nós apenas notificamos os usuários das possíveis consequências e não bloqueamos completamente o acesso ao site", disse.

Ainda segundo a pesquisa, foram encontrados 5 mil tipos de malware nas páginas analisadas. Os sites comprometidos, em sua maioria, apresentam códigos maliciosos que exploram vulnerabilidades de segurança nos softwares dos usuários, e se aproveitam de browsers, extensões e add-ons e leitores de PDF desatualizados.

"Os usuários podem diminuir drasticamente a probabilidade de infecção mantendo seus softwares sempre atualizados", diz a empresa.

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