quarta-feira, 23 de outubro de 2013

G1: Curiosidade precisa ser respondida, diz ministro sobre ciberespionagem



“Precisamos dar uma resposta à curiosidade alheia”, afirmou nesta segunda-feira (21) o ministro das Comunicações em exercício, Genildo Lins e Albuquerque, sobre as ações de ciberespionagem do governo dos Estados Unidos.

Substituindo titular Paulo Bernardo, Albuquerque discursou na abertura da Futurecom, maior feira de telecomunicações e tecnologia do país, que está em seu 15º ano, e ocorre no Rio de Janeiroaté quarta-feira.

Em seu breve discurso, o ministro interino afirmou que é empolgante participar nesse momento do setor de telecomunicações, dada a reorganização acionária que deve acontecer com TIM e Vivo.

Em setembro, a Telefónica fechou um acordo para aumentar sua participação na empresa que controla a Telecom Itália. Como a espanhola controla a Vivo no Brasil e a Telecom Italia, a TIM, a negociação será submetida às autoridades regulatórias brasileiras, que decidirão se as companhias terão de passar por um rearranjo societário a fim de não afetar a competição do setor.

Sem citar nominalmente o governo dos EUA ou qualquer das empresas envolvidas, como o Google ou a Microsoft, Albuquerque fez represálias às ações de espionagem cibernética norte-americana reveladas desde junho deste ano pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden.

“Precisamos dar uma resposta a isso e o governo está fazendo. Precisamos dar uma resposta à curiosidade alheia”, disse.

Na semana passada, o governo começou a implantar um novo sistema de e-mail para “livrar o governo completamente da espionagem”, segundo Marcos Mazoni, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A reação ocorreu depois de o programa Fantástico revelar que os EUA monitoraram as comunicações da Petrobras e da presidente Dilma Rousseff feitas via correio eletrônico.

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