Calendário do programa prevê escola de startups brasileiras e internacionais duas vezes ao ano, em março e agosto.
“Vamos selecionar entre nove e doze aceleradoras e pretendemos eleger mais 100 startups de qualquer lugar do mundo para empreenderem no país com o apoio do MCTI”, informa o diretor de Políticas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Rafael Moreira.
Também está previsto o lançamento de um edital focado no desenvolvimento de hardwares. “Pretendemos lançá-lo para apoiar o movimento incipiente do mercado brasileiro de startups que estejam direcionadas para essa área”, ressalta Moreira.
Outro edital deve se voltar a segurança de informação e criptografia. Além disso, deverá ser lançado um plano na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para segurança e defesa cibernética. “Isso inclui a construção de um núcleo com esse foco”, diz.
O calendário do programa prevê seleção de startups brasileiras e internacionais duas vezes ao ano, em março e agosto. Cada empresa selecionada recebe até R$ 200 mil de apoio do governo federal a fundo perdido e um aporte das aceleradoras privadas que pode chegar a R$ 1,5 milhão.
“Está planejado, ainda, o lançamento de um edital de apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo de base social com soluções baseadas em plataformas livres”, acrescenta o diretor.
No ano passado, 110 empresas nascentes foram apoiadas pelo Start-Up Brasil. De acordo com Rafael Moreira, elas foram selecionadas dentre quase 2 mil aplicações oriundas de 38 países.
Investimento recorde
O diretor ressalta a importância de 2013 para implementação das ações do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior). No Brasil, mais de 600 empresas usufruíram da Lei de Informática ao investir em PD&I na área de tecnologia da informação (TI).
“O investimento na área chegou à casa de R$ 1,4 bilhão”, destaca. “É o recorde de toda a história da lei, que foi estruturada a partir de 1991. Então, foi um ano bastante característico do ponto de vista de crescimento da indústria, de incentivos fiscais e de PD&I atrelados à geração de bens e serviços desenvolvidos em nosso país.”
Para ampliar o mercado e a pesquisa na área de TI deverá ser lançada, neste semestre, a segunda etapa do edital para atração de centros globais de PD&I. No ano passado, o TI Maior atraiu quatro centros para o país, observa o diretor.
“Somando tudo vamos receber ao longo de três anos mais de R$ 700 milhões em investimento em PD&I na área de tecnologia da informação, fruto da iniciativa do programa”, diz.
No Brasil Mais TI, foram capacitados mais de 115 mil profissionais em cursos que variam de 40 a 380 horas, com foco na área tecnológica, como algoritmo e programação Java. A previsão é formar neste ano mais 100 mil profissionais em novos conteúdos, como segurança da informação e programação em dispositivos móveis.
Ainda segundo Rafael Moreira, o MCTI formou mais de 1,5 mil projetistas de circuitos integrados e chips desde a implementação do programa CI-Brasil, em 2004.
Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação."Computerworld. N.p., n.d. Web. 23 Jan. 2014. http://computerworld.com.br/negocios/2014/01/22/start-up-brasil-vai-acelerar-mais-100-empresas-de-ti-em-2014/.
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