quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

G1 - Startup testa drone para monitorar rinocerontes e evitar caça no Quênia


Airware fez parceria com serviço para proteção da vida selvagem do país.
Drone transmite imagens em tempo real para patrulheiros.


Engenheiros da startup Airware mostram imagens captadas por drones que vigiam rinocerontes e outros animais selvagens a patrulheiros de reserva ambiental no Quênia. (Foto: Divulgação/OI Pejeta Conservancy)Engenheiros da startup Airware mostram imagens
captadas por drones que vigiam rinocerontes
e outros animais selvagens a patrulheiros de
reserva ambiental no Quênia. (Foto: Divulgação/
OI Pejeta Conservancy)
Chegar próximo de um rinoceronte não é das tarefas mais fáceis. Monitorá-los para evitar o avanço de caçadores também não.

Por isso a startup norte-americana Airware, que desenvolve drone (veículos aéreos não tripulados), testou o uso das máquinas aéreas na vigilância de áreas selvagens na África, para evitar o extermínio de algumas espécies, como o rinoceronte negro.

Um vídeo do procedimento foi divulgado pela companhia nesta terça-feira (14) (Veja aqui).

Chamado de Patrulheiro Aéreo, o drone foi testado no OI Pejeta, o maior santuário de rinocerontes negros do Leste da África. Localizado no Quênia, a área de preservação é a única no país onde se podem ver chipanzés, além de reunir a maior densidade de predadores selvagens.

Devido à caça predatória, o número de rinocerontes vem caindo drasticamente. Em 1960, 2 mil rinocerontes habitavam a reserva. Somente em 2013, 50 foram mortos e apenas sete ainda vivem no parque.

A área é administrada por uma organização sem fins lucrativos, chamada OI Pejeta Conservancy, que, junto do Serviço do Quênia de Vida Selvagem, trabalharam nos testes com a Airware.
Monitores mostram imagens captadas por drone da Airware, que vigia rinocerontes e outros animais selvagens em reserva ambiental no Quênia. (Foto: Divulgação/OI Pejeta Conservancy)Monitores mostram imagens captadas por drone
da Airware, que vigia rinocerontes e outros animais
selvagens em reserva ambiental no Quênia.
(Foto: Divulgação/OI Pejeta Conservancy)
O teste foi realizado no Natal de 2013. O drone usado estava equipado com a plataforma de piloto automático e o software de controle da Airware, que, em conjunto, funcionam como uma ferramenta de monitoramento que transmite vídeos e imagens térmicas em tempo real à base dos patrulheiros.

Com o veículo, é possível sobrevoar áreas habitadas por animais selvagens e fazer a contagem de populações com mais frequência. Tanto a rota do drone quanto as câmeras presentes nele podem controladas por patrulheiros.

Enquanto esteve na área de preservação, a Airware também testou planadores convencionais e vários tipos de aterrisagem.

Até março de 2013, a startup participava do programa da aceleradora Y Combinator, pioneira no mundo nesse ramo de acolher empresas iniciantes de tecnologia para ajuda-las a construir um plano de negócio que sustente financeiramente as inovações tecnológicas que criaram. Passaram por ela Reddit, Dropbox, Airbnb, Pebble, Rap Genius, iCracked e Coinbase.

Fonte: "Startup testa drone para monitorar rinocerontes e evitar caça no Quênia."Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 15 Jan. 2014. .

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