quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

IDG Now!: Operadores de Bitcoin são presos por ligação com site de drogas Silk Road


Zach Miners

Os acusados de participarem de um esquema de venda de mais de 1 milhão de Bitcoins a usuários do "Silk Road".

Dois operadores da BitInstant, uma casa de câmbio online de Bitcoins, foram presos, acusados de lavagem de dinheiro ligada à venda de drogas ilegais usando a moeda virtual. Se condenados, ambos podem pegar 25 anos de prisão, de acordo com o procurador de Manhattan.

Charlie Shrem, CEO da BitInstant, e Robert Faiella, foram acusados de participarem de um esquema de venda de mais de 1 milhão de Bitcoins a usuários do "Silk Road", um mercado negro online projetado para facilitar a venda de itens ilegais como drogas e armas de forma anônima.

Os dois acusados contribuíram com a venda de drogas no Silk Road, e ganharam lucros substanciais durante o tempo que mantiveram o esquema, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira (27), Escritório da Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York.

Entre 2011 e 2013, Faiella operou uma casa de câmbio online de Bitcoin dentro do Silk Road sob o pseudônimo de "BTCKing", disse o procurador. Faiella vendia as moedas virtuais aos usuários que buscavam por drogas ilegais no site. No comunicado, o gabinete do procurador dos EUA não citou especificamente o BitInstant.

Enquanto isso, Shrem comprou suas próprias drogas no Silk Road, disse o procurador, e ajudou o negócio de Faiella "como sendo uma lucrativa fonte de receita da empresa", disse o escritório.

Ambos Shrem e Faiella foram acusados ​​de conspirar para cometer lavagem de dinheiro e operar um negócio de dinheiro transmitindo sem licença.

Shrem também foi acusado falhar premeditadamente para apresentar um relatório de atividades suspeitas, o que acarreta em uma pena máxima de cinco anos de prisão.

Keith Miller, o advogado de Shrem, não pode ser imediatamente contatado para comentar o caso. Russell Rosenthal, o defensor público federal que representa Faiella, se recusou a falar sobre o assunto, a não ser para dizer que uma audiência de detenção seria realizada na quarta-feira (29) para determinar se Faiella poderia ser liberado sob fiança.

"Como alegado, Robert Faiella e Charlie Shrem planejaram vender mais de 1 milhão de dólares em Bitcoins a criminosos do tráfico de drogas no site arbitrário Silk Road", disse o procurador de Manhattan, Preet Bharara, em um comunicado. "Perseguiremos agressivamente aqueles que colaboraram com novas formas da moeda para fins ilícitos", disse.

A versão original do Silk Road foi fechado pelo FBI em outubro passado, embora mais tarde ela tenha sido relançado como "Silk Road 2.0."

Por conta de o Bitcoin ser projetado para facilitar os pagamentos anônimos, a moeda tem sido criticada por ajudar as pessoas a comprar e vender drogas ilegais já há algum tempo. 

Mas com o recente crescimento de startups Bitcoin como BitInstant, Coinbase e BitPay, mais capitalistas de risco têm se interessado e ajudado a dar a tecnologia de um ar de legitimidade.

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