quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Olhar Digital: Stayfilm, a rede social brasileira que monta vídeos para você


Dois brasileiros desenvolveram um serviço que cria filmes bem elaborados com as fotos e vídeos postados em redes sociais. É o stayfilm, que tenta dar uma cara mais profissional a produções caseiras.

O internauta abre uma conta no site, seleciona nas redes sociais e no computador tudo o que deseja transformar em filme e o stayfilm cuida do resto. Pode ser usado conteúdo de Facebook, Instagram, Flickr e Vimeo. O site filtra tudo com base em uma série de informações que coleta diretamente das redes sociais e produz o filme sozinho.

"Os filtros hoje funcionam através de tags usadas pelo usuário, como hashtags do Instagram, nomes de álbuns, fotos... levamos em conta comentários nas fotos no Facebook e também o número de likes que esse conteúdo recebeu na hora da seleção automática, se não vier tudo que o usuário pediu, o sistema dá a opção de tirar ou acrescentar novas fotos os vídeos ao conteúdo do filme", explica Douglas Almeida, um dos fundadores.

As produções ficam disponíveis no site - em que os demais usuários podem comentar e dar "yes" (uma espécie de curtida) - e há como compartilhá-las em outras redes sociais.

De acordo com Almeida, o stayfilm conta atualmente com mais de 55 mil pessoas cadastradas e recebe um número superior a 200 mil visitas únicas mensais.

A ideia do serviço surgiu em 2010, mas só em 2012 ele foi apresentado a investidores, quando foram captados R$ 600 mil. Nove meses depois a empresa foi aberta e um ano mais tarde o site chegou aos usuários. No total eles conseguiram uma arrecadação de R$ 3 milhões, tudo de investidores anjos, "sendo que só foram vendidos 30% da empresa", diz Almeida.

"Hoje nos consideramos concorrentes dos editores de vídeo de desktop e editores simplistas mobile/online, por exemplo iMovie, Windows Movie Maker, Animoto, YouTube Editor, mas todos eles são editores e nós somos produtores. Eles precisam que você escolha o conteúdo, a trilha, as transições etc., nós não, é tudo automático", comenta ele.

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