O programa Vanishing Programmable Resources (VAPR) procura desenvolver sistemas eletrônicos capazes de desaparecer
Quem já assistiu a qualquer filme de espionagem - de James Bond a Mission Impossible - está familiarizado com mensagens e dispositivos com recursos de autodestruição. Parecia ficção até agora, mas a tecnologia autodestrutiva pode tornar-se uma realidade graças a um projeto daDefense Advanced Research Projects Agency (DARPA), agência de pesquisas avançadas do Departamento de Defesa americano, com a IBM.
O braço de pesquisa e desenvolvimento das Forças Armadas dos EUA assinou um contrato de 3,4 milhões de dólares com a gigante de TI que inclui o desenvolvimento de componentes eletrônicos que possibilitarão levar smartphones e sensores a se autodestruírem, evitando dessa forma que dados mais sensíveis caiam em mãos inimigas. recurso.
“[Dispositivos] eletrônicos sofisticados podem ser desenvolvidos a baixo custo e estão cada vez mais presentes em todo o campo de batalha”, diz a DARPA no seu site, a respeito do projeto denominado “Vanishing Programmable Resources”. “No entanto, é quase impossível fazer o seu rastreamento e recuperar todos os dispositivos, e isso resulta na sua acumulação não intencional no meio ambiente, com o potencial de ser usado de forma não autorizada, comprometendo a propriedade intelectual e a vantagem tecnológica”.
A organização do exército dos EUA diz no seu site que pretende usar dispositivos, como sensores, rádios, e celulares, preparados para funcionarem como produtos comerciais prontos a serem utilizados, mas também capazes de se autodestruírem por acão remota. A IBM está encarregada do desenvolvimento de materiais, componentes e capacidades de fabricação.
Portanto, não espere que a Apple ou a Samsung venham a desenvolver um smartphone com capacidade de autodestruição em breve. A ideia, por enquanto, é proteger os segredos no campo de batalha.
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