quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

COMPUTERWORLD: Quatro recomendações importantes para projetos de cloud privada


Gerenciar e identificar processos operacionais ainda é uma barreira para migração de ambientes tradicionais de TI para rede privada.

Na época em que o mercado começou a falar em cloud computing, a maior parte das atenções do setor estava concentrada no conceito de nuvem pública. Uma situação estimulada pela divulgação do modelo por parte dos grandes fornecedores, como a Google e a Amazon. Hoje, no entanto, a prioridade dos departamentos de TI que estudam a adoção de cloud é investir na arquitetura de nuvem privada ou de nuvem híbrida.

Nuvens privadas também têm sua dose de desafios e que eles não estão restritos apenas às questões de segurança. A dificuldade de gerenciar e de identificar processos operacionais ainda é uma barreira para muitos projetos, sem contar com os investimentos e a preparação necessários para migrar os ambientes tradicionais de TI para cloud computing.

Conheça quatro atributos necessários à cloud privada.

1-A nuvem privada pode não ser exatamente uma nuvem
O conceito tecnológico conhecido como nuvem privada vai além da virtualização do ambiente de tecnologia. A virtualização é uma facilitadora da infraestrutura, mas o que torna as nuvens atraentes, sobretudo as públicas, é a flexibilidade e a natureza de pagamento conforme o uso.

Nos domínios da empresa, as características devem ser parecidas. O público são as unidades de negócios, que viram consumidoras de TI. Elas podem “pagar” pelo que consomem e têm a flexibilidade e a elasticidade para atender às variações dos volumes e cargas de trabalho. Em muitos casos, elas devem ganhar a capacidade de provisionar a própria infraestrutura. O que não pode ser feito é gerenciar servidores virtuais da mesma forma que os físicos. Se for o caso, a infraestrutura não merece a definição de cloud computing.

2- A infraestrutura deve responder às flutuações da demanda de capacidade
A nuvem privada deve ser capaz de oferecer e reestruturar capacidade de forma ágil. Nuvens públicas fazem isso por meio de grupos de servidores. Em uma rede corporativa, não dá para justificar a manutenção de milhares de servidores ociosos, mas a empresa deve ter uma forma rápida de realocar capacidade.

3- Deve haver uma decisão sobre quem tem controle de acesso: TI ou usuários
A empresa deve decidir qual será a linha do serviço próprio dos usuários e do controle centralizado de TI. Qualquer pessoa que tenha um cartão de crédito pode fazer uma conta na nuvem pública em questão de minutos. Dentro da organização, como seria o processo? A empresa quer que funcionários e departamentos criem suas próprias contas de usuário e tome grandes blocos de storage por conta própria?

4- Opções futuras devem ser levadas em conta
A forma como a empresa desenvolve a arquitetura da nuvem privada afeta a maneira como ela se expande. Por exemplo, alguns provedores de serviços adotam padrões da VMware, enquanto a Amazon trabalha com o sistema Xen de virtualização. O consultor da TPI, Kevin Smilie, afirma que é bom estudar o mercado e usar uma metodologia imaginando que talvez seja necessário contratar capacidade em nuvens públicas e fazer a integração adequada.

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