O Whatsapp foi, sem dúvidas, o aplicativo mais falado nos últimos dias. O serviço de troca de mensagens foi vendido ao Facebook por US$ 19 bilhões (US$ 4 bilhões em dinheiro, US$ 12 bilhões em ações do Facebook e mais US$ 3 bilhões em bônus) e muito se especulou sobre seu futuro. Porém, isso acabou não sendo tão positivo para o app: um outro software com funções muito parecidas acabou usando essa turbulência para acelerar seu crescimento. É o Telegram, que já figura no topo da App Store em dezenas de países.
Segundo o Twitter oficial do Telegram, 500 mil pessoas abriram suas contas no aplicativo só no dia 20 deste mês, mesma data em que foi anunciada a venda do rival para o Facebook. No dia 22, o Whatsapp ficou fora do ar por aproximadamente quatro horas e o Telegram teve 1,8 milhões de novos usuários. No dia seguinte, foram mais 5 milhões.
Os desenvolvedores do aplicativo são russos e garantem que ele é totalmente seguro. Inclusive, eles oferecem US$ 200 mil para quem quebrar o seu código de segurança. Segundo eles, nenhum rastro das mensagens é mantidas nos servidores do Telegram. Essas características se contrapõem ainda mais ao Whatsapp, que, em outubro do ano passado, teve uma falha de segurança verificada que permitia a interceptação das mensagens por terceiros.
Nessa linha, o Telegram ainda oferece uma função que lembra o aplicativo Snapchat. É possível escolher destruir a mensagem enviada, sem deixar rastros, após um tempo personalizável. Assim, o destinatário só pode ver o texto ou vídeo por um período determinado.
Além dessa ferramenta, pouco há de diferente no visual e na funcionalidade dos dois aplicativos. A conta de ambos é baseada no número de telefone e é possível enviar mensagens de texto para os contatos ou grupos, anexando arquivos, fotos e vídeos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário