Agências de polícia federal de diversos países, incluindo o FBI (polícia federal dos EUA), realizaram nos últimos dias uma operação para prender hackers ligados ao software Blackshades, que permite acesso remoto a computadores sem que o usuário saiba.
A informação, divulgada na última sexta (16) pelo "Wall Street Journal", já circulava em fóruns especializados há algum tempo.
Os responsáveis pela operação anunciaram que cerca de cem prisões foram realizadas até esta segunda (19), de acordo com a rede de televisão americana CNN.
Ainda segundo o jornal, hackers que se identificaram como cidadãos europeus que moram no continente disseram em fóruns ter sido procurados por agentes em suas casas –em países como Holanda e Alemanha. Citando duas "fontes familiarizadas com o assunto", a publicação diz que é provável que haja prisões no Leste Europeu, conhecido reduto de hackers.
Ao todo, a investigação que levou às prisões teria durado um ano.
Apesar de ser muito utilizado com fins ilegais, o software Blackshades é vendido legalmente em diversos países, ao custo de aproximadamente US$ 40. Ele serve, por exemplo, para acessar um computador remotamente –o que pode ser útil em algumas situações.
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