segunda-feira, 12 de maio de 2014

Idg now: Em 2016, 25% das grandes empresas globais vão usar Big Data contra cibercriminosos


Big Data e analíticos agora são arma contra cibercriminosos. Segundo o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, os hackers estão cada vez mais ágeis no desenvolvimento de suas técnicas de invasão e mais rápidos em seus ataques. Contra eles, o uso de ferramentas de analytics na área de segurança e controle de fraudes gera economia de tempo e dinheiro nas empresas.

Em 2016, o Gartner prevê que 25% das grandes empresas globais terão adotado analíticos de Big Data para, ao menos, um caso de segurança ou detecção de fraude, acima dos 8% atuais, e obterão retorno positivo do investimento em até seis meses após a implantação.

O tema faz parte da agenda da Conferência Gartner Business Intelligence e Gestão da Informação, que acontece nos dias 13 e 14 de maio (Terça e Quarta-feira), no Sheraton São Paulo WTC Hotel, com apresentação de diferentes aplicações de Big Data nas empresas.

João Tapadinhas, diretor de pesquisas do Gartner e chairman da Conferência, afirma que as empresas podem obter economias significativas em tempo e dinheiro ao usarem os analíticos de Big Data para evitar crimes e infrações de segurança ao prevenirem perdas e aumentarem sua produtividade.

“Os analíticos de Big Data oferecem às empresas um acesso mais rápido a suas próprias informações. Permitem às empresas combinarem e correlacionarem informações externas e internas para visualizarem um cenário mais amplo de ameaças contra as organizações. Isto se aplica em muitos casos de uso de segurança e fraude, tais como, detecção de ameaças avançadas, ameaças internas e controle de contas”, afirma Tapadinhas.

Hackers Apressados

As informações necessárias para descobrir os eventos de segurança perdem valor ao longo do tempo e a análise de dados inteligente, feita a tempo, é essencial, na medida em que os cibercriminosos são mais rápidos ao cometerem os crimes. Há dois anos, por exemplo, os hackers gastavam tempo fazendo uma extensa ciberespionagem em seus alvos antes de atacar em busca de dinheiro ou informação. Atualmente, os mesmos cibercriminosos, sabendo que há muito mais medidas de segurança e prevenção de fraudes nas empresas ‘alvo’, pulam a fase de reconhecimento e simplesmente atacam diretamente.

Para resolver essas questões, as empresas confiavam em sistemas de monitoramento e detecção em silos, que eram otimizados para perda de dados e o monitoramento de usuários privilegiados. Agora, com os analíticos de Big Data, as empresas podem reunir os dados internos e externos em um único local e procurar padrões conhecidos de violações de segurança ou fraude, desenhando o perfil de contas, usuários ou outras entidades e e procurando transações anormais contra eles.

Dessa forma, recursos de Big Data podem reduzir o ruído e falsos alertas sobre os sistemas de monitoramento existentes ao enriquecê-los com dados contextuais, além de aplicar analíticos mais inteligentes. Isto é importante, especialmente, na medida em que o número de eventos de segurança aumenta substancialmente ano após ano.

As empresas, segundo o Gartner, conseguem permanecer ágeis e ficar à frente de indivíduos e atividades maliciosas, por meio de uma sintonia mais rápida de regras e modelos testados contra o fluxo de dados, quase em tempo real. É possível, por exemplo, associar os alertas de alta prioridade dos sistemas de monitoramento para detectar padrões de abuso e fraude e para obter um maior panorama do estado de segurança da companhia.

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