A Samsung Electronics disse que interrompeu os negócios com um fornecedor na China sob suspeita de usar trabalho infantil, a primeira vez que adota uma medida do tipo, após críticas de que seu monitoramento de práticas trabalhistas de fornecedores seria inadequado.
A decisão, anunciada nesta segunda-feira (14), chega menos de uma semana depois da entidade norte-americana China Labor Watch ter dito que encontrara"ao menos cinco crianças trabalhando" sem contratos no fornecedor, chamando o processo de monitoramento da Samsung para interromper tais práticas de "ineficiente".
A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, afirmou que conduziu três auditorias desde 2013 no fornecedor, uma subsidiária integral da empresa sul-coreana Shinyang Engineering, sendo que a última foi concluída em 25 de junho.
No entanto, outra investigação instigada pelo relatório da entidade apontou evidências do que a Samsung
chamou de suspeita de trabalho infantil, apontando buracos na capacidade da gigante de tecnologia de aplicar suas diretrizes trabalhistas em fornecedores chineses.
"As autoridades da China também estão investigando o caso", disse a Samsung em seu comunicado nesta segunda-feira.
A companhia disse que cortará permanentemente todos os laços com o fornecedor se as alegações forem verdadeiras, em linha com sua política de tolerância zero com trabalho infantil.
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