quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

INFO - Mercado - Notícias - Telefônica Brasil tem lucro acima do esperado no trimestre

INFO - Mercado - Notícias - Telefônica Brasil tem lucro acima do esperado no trimestre


São Paulo - A Telefônica Brasil teve lucro de 1,462 bilhão de reais no quarto trimestre, queda de 1,3 por cento na comparação anual, informou a companhia em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

O resultado, contudo, ficou acima da média das expectativas de seis analistas consultados pela Reuters, de 1,212 bilhão de reais .

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) totalizou 3,307 bilhões de reais, 6,4 por cento superior a um antes, e acima da média da previsão de analistas, de 2,975 bilhões de reais. A margem no período passou de 37,7 para 38,5 por cento.

A receita operacional líquida somou 8,6 bilhões de reais nos últimos três meses do ano, avançando 4,5 por cento anualmente, em linha com a previsão de analistas.

Olhar Digital: Supremacia móvel: Cisco diz que haverá mais celulares que humanos em 2012


Além disso, 100 milhões de smartphones começarão a gastar mais de 1GB de dados por mês, também em 2012



A Cisco, fabricante e vendedora de eletrônicos, fez uma análise do tráfego global móvel e chegou a alguns dados surpreendentes. Entre eles, está o de que o número de celulares deverá ultrapassar o número de seres humanos em 2012.

A estimativa bate com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que anunciou nesta quarta-feira (15/02) que o Brasil atingiu um número de 245,2 milhões de linhas ativas em telefones móveis. Somente em janeiro, foram mais 2,9 milhões de novas linhas, sendo o maior crescimento dos últimos 13 anos. Hoje, as linhas com 3G totalizam 50,8 milhões de unidades, segundo o G1.

A pesquisa da Cisco também diz que mais de 100 milhões de smartphones pertencerão ao "grupo dos gigabytes" em 2012, ou seja, smartphones que consomem mais de 1GB de dados por mês.

Outras previsões da Cisco apontam que, em 2016, o tráfego mensal de dados será superior a 10 exabytes (10 milhões de terabytes), ou quase 130 exabytes por ano, o equivalente a 33 bilhões de DVDs. Naquele ano, haverá 1,4 dispositivos móveis para cada pessoa do planeta, o que significam 10 bilhões de aparelhos na face da Terra.

Olhar Digital: Gartner: fatia de mercado do iPhone cairá em 2012

Olhar Digital: Gartner: fatia de mercado do iPhone cairá em 2012:

Queda é motivada pela perda na força das vendas da versão 4S do smartphone. Boa situação da empresa irá até o primeiro trimestre de 2012


O Gartner, instituto especializado em pesquisas de tecnologia, afirma que aApple pode ver sua fatia do mercado cair a partir do 2º trimestre de 2012, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A queda é motivada pela diminuição das vendas do modelo 4S, que culminará na queda, mesmo que pequena, da parcela na fatia do mercado de smartphones do iPhone.

Segundo a Reuters, a Apple viu as vendas do iPhone explodirem no 1º trimestre deste ano, ficando com 24% da fatia do mercado de smartphones. Mesmo que esse ótimo desempenho continue no trimestre, já que há uma ampliação na disponibilidade do iPhone 4S, é esperada uma queda após esse período.

O Gartner também prevê uma desaceleração de 4% (de 11% para 7%) no crescimento do mercado de celulares. Isso porque há uma menor demanda de venda dos aparelhos, devido à economia enfraquecida em alguns países e regiões.

Gizmodo Brasil: Tim Cook, da Apple, fala sobre Brasil, China e dá pistas sobre a iTV

Gizmodo Brasil - Tim Cook, da Apple, fala sobre Brasil, China e dá pistas sobre a iTVPor Felipe Ventura
15-02-2012



Tim Cook, CEO da Apple, subiu ao palco da Conferência de Tecnologia Goldman Sachs e, por 45 minutos, falou de tudo: a briga de tablets vs. PCs, investimentos da Apple em mercados emergentes (como o Brasil), as condições de trabalho na China, e até pistas bastante claras sobre uma possível TV da Apple.

Cook não mencionou uma iTV, que circula em rumores há algum tempo, mas lembra: a caixinha Apple TV que a empresa vende é “um hobby”, só que “a Apple não faz hobbies como regra geral” – eles focam em poucos produtos. É que “nós sempre achamos que havia algo aí”, e se a Apple permanecesse neste mercado, poderia encontrar algo maior. Eles só precisam de “algo que possa chegar a um mercado principal para ser uma categoria séria”. É quase uma confirmação de que a Apple quer expandir sua presença na sala de estar, provavelmente com uma iTV – afinal, seria o passo mais lógico.

Sobre os mercados emergentes, o CEO citou explicitamente o Brasil: “nós focamos principalmente na China e, no ano passado, começamos a focar cada vez mais no Brasil, e em certo nível na Rússia”. Cook já havia prometido que investirá mais no Brasil. Para ele, os mercados emergentes são “críticos”: em três anos, o mercado de smartphones deve chegar a um bilhão de unidades, e 25% deles serão vendidos na China e no Brasil.

Cook sabe que, em mercados emergentes, a maioria tem celular pré-pago. Só que o iPhone no pré-pago é caro. O que eles andam fazendo para resolver isso? Ele diz que, no pós-pago, o iPhone passou a custar a partir de US$0 com subsídio, o que, segundo ele, “leva a preço menor no mercado pré-pago, então estamos cobrindo mais níveis de preço aí”. No Brasil, isso obviamente não aconteceu. Se somos tão importantes para a Apple, espero que, no futuro, vejamos preços civilizados por aqui.


Fábricas na China

Cook passou um bom tempo no palco falando sobre as fábricas na China, reiterando que “a Apple leva as condições de trabalho muito, muito a sério”, não importa onde seja. Ele explicou que centenas de funcionários da Apple ficam nas fábricas em tempo integral, e muitos dos altos executivos visitam as fábricas regularmente. O próprio Cook já trabalhou em uma fábrica de papel e outra de alumínio nos EUA, e não como executivo – pode ser que manter condições dignas nas fábricas da China seja algo pessoal para ele.

Sim, Cook reconheceu que nem tudo está perfeito, mas a empresa está se esforçando para melhorar: fornecendo cursos para mais de 60.000 funcionários, realizando auditorias em fábricas, combatendo o trabalho infantil e indo até os pequenos detalhes na hora da inspeção. Cook disse que está ansioso pelo resultado das auditorias da Fair Labor Association, feitas a pedido da Apple. Cook diz que esta é “provavelmente a auditoria de fábrica mais detalhada na história da produção em massa”.
E o que mais?

Cook ainda menciona o sucesso do iPad, dizendo que a Apple nunca vendeu 55 milhões de um produto tão rápido, e afirmando que o mercado de tablets vai ultrapassar as vendas de PCs. Mas ele lembra: “Isto não significa que o PC vai morrer; eu adoro o Mac! E o Mac ainda está crescendo, e eu acho que ele vai continuar a crescer”.

Sobre os preços da Apple, eis o que Cook tem a dizer: “O preço é raramente o aspecto mais importante… Eu acho que as pessoas, no fim, querem o produto ótimo.” Ele cita a Amazon e (indiretamente) o Kindle Fire, mas diz que os consumidores visados pela Apple “não vão ficar satisfeitos com um tipo de produto com funções limitadas”. Mas ele abraçou a concorrência, com uma ressalva: “Desdeque eles inventem seus próprios produtos, eu amo a concorrência”.

Cook ainda falou sobre Siri, iCloud, e sobre o papel do CEO na cultura da Apple. A transcrição completa, com todos os detalhes, está no link a seguir: [Fortune via Terra]

Gizmodo Brasil:Escova de dente conectada à app não deixará seu sorriso ficar amarelo

Gizmodo Brasil - Escova de dente conectada à app não deixará seu sorriso ficar amarelo 


Da próxima vez que você “esquecer” de escovar os dentes antes de dormir, melhor você não estar usando a Beam Brush. Ela acompanha seus hábitos de higiene bucal graças à conexão Bluetooth com seu smartphone, sempre avisando quando você é negligente.

A primeira versão da escova, que deve chegar aos EUA no próximo mês por US$50, apenas acompanha o tempo que você demora escovando os dentes, usando um sensor que identifica quando ela está sendo usada em seus dentes. O app para Android e iOS criado exclusivamente para ela também mostra o tempo de escovação de forma mais bonita, avisando quando você já escovou por pelo menos dois minutos.

Versões futuras da escova serão mais inteligentes, promete a empresa, com a habilidade de mapear áreas específicas de sua boca, avisando que aquele dente lá do fundo merece mais atenção. Os criadores também pensam em uma versão de app que ofereça recompensas ou tenha um sistema de incentivo para encorajar as crianças a escovarem mais os dentes.

E apesar de ser bacana ter todo aqueles números monitorados de suas escovações, provavelmente eles serão mais úteis nas mãos de seu dentista. Assim, nas próximas consultas, ele pode dar uma olhada no seu histórico e celebrar seu esforço ou fazer “tsc tsc” com sua negligência.

Gizmodo Brasil - Motorola mostra plano de atualização de aparelhos para ICS: melhor esperar sentado

Gizmodo Brasil - Motorola mostra plano de atualização de aparelhos para ICS: melhor esperar sentado

Pouco tempo atrás, a Motorola contou quão laborioso era o processo de atualizar os smartphones e tablets para o Android 4.0, o Ice Cream Sandwich. Agora, a empresa liberou uma extensa lista com seus planos de atualização de aparelhos. Na parte que nos interessa — a América Latina — a coisa é bem pouco empolgante. Confira.

Para se ter uma ideia, a previsão mais rápida de atualização — para o Razr e para a primeira versão do tablet Xoom apenas Wi-Fi — é para o segundo trimestre de 2012. Curiosamente, o Xoom Media Edition (além do Xoom 2, que não está disponível no Brasil) só terá atualização prevista no terceiro trimestre de 2012. Essa também é a mesma previsão de atualização do Atrix 2 (não lançado no Brasil). Já o primeiro Atrix e o Milestone 3 estão “nos planos”, mas não nenhum prazo estipulado. O mesmo acontece com o Xoom em sua versão com 3G.

Ou seja, é melhor esquecer essa atualização e ser pego de surpresa lá pro fim do ano — ou esperar o pessoal do CyanogenMOD e do XDA Developers, que em 100% das ocasiões são mais velozes que as empresas. E, veja bem, estamos falando da Motorola, empresa que foi comprada recentemente pelo Google, o dono do Android. Pouco sorvete para muito smartphone.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras Bernardo apresenta metas para o setor de telecom em 2012 :


Bernardo destacou o crescimento da internet no país. O Brasil fechou 2011 com um total de 58 milhões de acessos em banda larga. Na banda larga fixa, a expansão foi de aproximadamente 20%, com 2,8 milhões de novos acessos durante o ano. Já a banda larga móvel cresceu mais de 99%, com 20,5 milhões de novos acessos adicionados à base em 2011. 
“Estamos vivendo um momento positivo. O setor de telecom cresceu 20% no ano passado. O número de assinantes da TV paga cresceu 30% e da internet, em geral, 67%”, comemorou o ministro. 

O ministro ressaltou ainda o crescimento da chamada banda larga popular, oferecida nos moldes definidos pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL): “A banda larga popular já está atingindo entre 1,2 e 1,3 milhões de usuários, desde outubro do ano passado. E a rede da Telebras já está com 10 mil quilômetros de fibras iluminadas. Pretendemos chegar a 30 mil quilômetros até o fim deste ano”. 

Outro ponto destacado pelo ministro foi a aprovação da nova lei da TV por assinatura, que permitiu a entrada de novas empresas no mercado e criou regras para a produção de conteúdos. Na avaliação de Paulo Bernardo, a medida vai impulsionar o crescimento do acesso ao serviço, tornar os preços mais competitivos e ajudar na expansão da internet pelo país. 

Desoneração para construção de redes.

O ministro afirmou que deve sair em março a publicação da medida provisória de desonera a construção e modernização de redes de telecomunicações. Segundo o ministro, o texto do documento já está acertado entre os ministérios das Comunicações, da Fazenda e da Ciência e Tecnologia. 

Bernardo disse que foi preciso recalcular os valores dos benefícios levando em consideração os ajustes fiscais que estão sendo definido pelo Governo Federal. "O governo está preparando o cronograma orçamentário deste ano. Fizemos o redimensionamento de quanto vai ser a isenção e quanto vai diminuir de receita", explicou o ministro das Comunicações. 

A previsão é que as medidas fiscais tenham efeito a partir de julho deste ano. 

Leilão 4G 

O ministro Paulo Bernardo reiterou que estão mantidas para abril as publicações de editais de licitação das faixas de 2,5 GHz, para a internet 4G, e de 450 MHz, para a internet e telefonia rural. A previsão é de que o leilão seja realizado no mês de maio. 

“Quem vencer para operar o 4G vai implementar as redes, primeiramente, nas cidades-sede da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Em seguida, serão atendidas as cidades que tenham mais de 500 mil habitantes. Depois, a tecnologia deverá ser expandida, gradativamente, até cobrir as cidades menores”, disse Bernardo.

Gizmodo Brasil:Holanda prepara legislação mais ampla para problemas de copyright | Gizmodo Brasil




Holanda prepara legislação mais ampla para problemas de copyright





As leis americanas de direitos autorais foram criadas para proteger o “uso justo” de conteúdo autoral em casos de remixes e misturas — ou pelo menos elas faziam isso até a criação das notificações de remoção da lei DMCA. O governo holandês analisou bem os problemas das leis americanas e está preparando um sistema de proteção ao formato, e quer que a União Europeia vá junto.

Um dos principais problemas da Digital Millennium Copyright Act que já foi discutido diversas vezes — além de sua natureza puramente draconiana — é o fato de ela permitir que donos de direitos autorais peçam a remoção de qualquer potencial infração e ainda colocar o ônus de ter de provar que tal peça foi feita com uso justo de direitos autorais nos ombros do acusado. Agora com a proposta da ACTA, projeto de lei que caminha bem na União Europeia, tudo indica que tais táticas ultrapassadas de proteção aos donos de direitos de conteúdo na Europa também valerão no continente. Como um representante da MPAA disse em uma reunião secreta do ACTA em 2010, “criar uma barreira de censura para bloquear a pirataria também serve para acabar com sites que causem problemas aos governos, como o Wikileaks”. Viu só? É a situação perfeita para eles.

“Todos nós amamos o YouTube”, disse Bernt Hugenholtz, professor de direito e diretor do Instituto da Lei da Informação (IViR) da Universidade de Amsterdam, durante uma conferência no The Hague na última sexta-feira. “Boa parte dos vídeos que encontramos lá são remixes criativos de material protegido por copyright. Boa parte deles tem como objetivo o humor ou um comentário político, ou eles simplesmente são absurdos. Se aplicarmos estritamente as leis atuais, nós não poderíamos fazer essas coisas.”

A legislação holandesa, por outro lado, está seguindo um caminho oposto ao proteger de forma explícita o uso justo de material com copyright. As exceções de uso justo na União Europeia atualmente são muito estritas e não abrem espaço para interpretações da Justiça, algo comum nos EUA. Como Marietje Schaake, do Parlamento Europeu, diz:

Nós precisamos nos certificar de que há competição e um mercado livre, mas também precisamos proteger a criatividade. No momento, a indústria do entretenimento, por exemplo, se beneficia dessas leis desatualizadas. Essas empresas enormes farão tudo que puderem para prevenir uma reforma ou um redesenho completo das leis.

Mas o que a posição holandesa de diminuir as proteções de copyright significam para a Europa como um todo? Por enquanto, isso ilustra a crescente reticência de certos governos em seguir o caminho de legislações restritivas como a ACTA. Até agora, Alemanha, Polônia, República Tcheca e Eslováquia pararam suas ratificações ao processo da ACTA. E a Holanda aparentemente não irá esperar um acordo da União Europeia pelo tratado — em vez disso, eles deverão criar sua própria legislação. Isso sem dúvida irá respingar em toda a União Europeia, que tem tentado com esforço normalizar e aumentar a proteção de IP de seus membros.

Gizmodo Brasil:Google Brasil pode ser chamado ao Congresso por causa da nova política de privacidade | Gizmodo Brasil

Google-Brasil
 
Parece que o Google está tendo dores de cabeça com sua nova política unificada de privacidade, que reúne informações de todos os serviços do Google – sem dar qualquer alternativa ao usuário – para personalizar sua experiência. O questionamento da nova política chegou inclusive ao Congresso americano e a autoridades da União Europeia. E agora, até mesmo a Câmara dos Deputados, em Brasília, quer explicações.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) vai propor na Câmara que representantes do Google sejam convocados para explicar, em audiência pública, a nova política de privacidade da empresa. O deputado promete chamar também membros do Ministério da Ciência e Tecnologia, além de especialistas em defesa do consumidor e em privacidade.

“Vamos confrontar várias opiniões e explicar à sociedade o que irá acontecer, já que pairam muitas dúvidas e vários especialistas afirmam que a nova política de privacidade oferece riscos para o consumidor”, disse Pimenta. Segundo José Milagre, ativista em privacidade de internet no Brasil, a nova política do Google viola o Anteprojeto de Lei de Proteção de Dados Pessoais, que visa garantir a todos o controle sobre suas informações na web.

O Google disse ao IDG: “conversamos com vários órgãos governamentais e não-governamentais antes de anunciarmos as mudanças em nossos termos de serviço e nenhum deles expressou preocupação sobre o assunto”. Mesmo assim, a empresa está “aberta ao diálogo com membros do Congresso”. Nos EUA, o Google forneceu resposta oficial ao Congresso em uma carta de nove páginas, reiterando que eles não coletam informações a mais com a nova política – apenas vão usar a mesma informação em mais serviços.

A audiência pública em Brasília ainda não tem data para acontecer, mas como lembra o IDG, dificilmente será antes de 1º de março, quando a nova política do Google entra em vigor.

Olhar Digital: Redes sociais: Entenda as diferenças entre elas e o que cada uma pode fazer por sua empresa

Olhar Digital: Redes sociais: Entenda as diferenças entre elas e o que cada uma pode fazer por sua empresa:

Infográfico mostra diferenças entre Facebook, Twitter, LinkedIn, Youtube, Instagram, Pinterest e diversos outros. Confira!

14 de Fevereiro de 2012




Que as redes sociaisexistem nos mais variados tipos, formas, quantidade de usuários e maneiras de uso, já sabemos. Mas, o que cada uma delas pode oferecer para seu negócio? Pensando nisso, a empresa Imbue Marketing criou um infográfico que explica as diferenças entre elas e como cada uma pode ajudar sua empresa.

No infográfico, dados como quantidade e sexo dos usuários, interesses, diferencial e até para que você pode utilizar as redes sociais são mostrados, comparando cada uma delas para você. O Youtube, por exemplo, possui 159 milhões de acessos por mês, sendo 50% de homens e 50% de mulheres. Ele serve para criar vídeos demonstrativos de produtos, documentar o processo de fabricação e até gravar eventos promocionais.

No caso do Facebook, o número é de 800 milhões de usuários. 55% deles são do sexo feminino e 45% do masculino. A rede serve para que sua empresa possa compartilhar novas notícias sobre a indústria, fazer perguntas e conhecer melhor os clientes e até compartilhar o conteúdo que você criou para outras plataformas.

Confira, abaixo, o infográfico completo (clique para ampliar):

Olhar Digital: Diversas empresas estão investindo em Cloud Computing. Mas, vale a pena?

Olhar Digital: Diversas empresas estão investindo em Cloud Computing. Mas, vale a pena?:

Números e pesquisas mostram que companhias podem economizar e ganhar dinheiro com a adoção da computação em nuvem

14 de Fevereiro de 2012




O cloud computing está na moda: cada vez mais empresas aderem ao serviço. Mas, será que a nuvem realmente vale a pena? Números do instituto de pesquisas Market Research Media mostram que sim, já que em um estudo, eles estimam que, em 2016, esse mercado gerará a US$83 bilhões (cerca de R$141 bilhões). Em 2020, as cifras podem chegar a US$270 bilhões (cerca de R$459 bilhões), segundo a Visiongain.

A empresa de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers, que apoiou a Zynga e o Groupon, é uma das mais otimistas com o setor. Ela diz que está considerando focar um investimento de US$100 milhões (cerca de R$170 milhões) para vender serviços em nuvem para companhias. Matt Murphy, membro de uma das empresas parceiras da Kleiner, diz que conversaram "sobre o assunto e estamos intrigados sobre a ideia", segundo a Bloomberg.

Este não é um caso isolado. Diversas empresas estão começando a ver que esse segmento pode ser lucrativo, já que não precisarão mais guardar dados e softwares em computadores e servidores locais. Um sinal disso é a quantidade de aquisições de empresas do ramo. É o caso da Cloud.com, que foi comprada pela Citrix Systems.

Mas, de acordo com a pesquisa, uma coisa é certa: a cloud tem tudo para pegar de jeito. Segundo Murphy, "o nível de conforto e vontade de adotar a nuvem está atingindo um ponto de aceleração nas empresas. Agora, é o período mais interessante dos últimos 10 anos para se investir em empresas com bases tecnológicas", afirma.

Olhar Digital: Orkut é passado: os números do Facebook no Brasil

Olhar Digital: Orkut é passado: os números do Facebook no Brasil:

País tem 37 milhões de usuários ativos e 51% dos brasileiros acessam a rede social todos os dias

14 de Fevereiro de 2012



Não é de hoje que o Facebook tem mostrado a que veio no Brasil. A rede social de Mark Zuckerberg cresceu 300% entre os brasileiros se compararmos com os números de 2008, ano em que o site começou a crescer em todo o mundo.

Hoje, nosso país é a quarta nação em número de usuários ativos, totalizando mais de 37 milhões - perdemos apenas para os Estados Unidos (157 milhões) e para Indonésia e Índia (41 milhões cada) - primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O pessoal do Facebook brasileiro criou um infográfico com dados bem interessantes sobre o crescimento da rede social no país, e o resultado não poderia ser outro: desbancou sites da Microsoft e do Google, inclusive o próprio Orkut, que um dia foi o site de relacionamentos mais acessado pelos brasileiros. Acompanhe as informações abaixo.

Audiência

- 37 milhões de usuários ativos, dos quais 12 milhões utilizam o Facebook por meio de dispositivos móveis

- 51% da população acessa o Facebook todos os dias

- A média de amigos por usuário é de 206 contatos

- 46% dos membros são do público masculino, contra 54% do feminino

- 33% dos usuários têm idade entre 18-24 anos, 29% entre 25-34, 14% entre 35-44, 13% entre 13-17, 7% entre 45-54 e 4% mais de 55 anos

Postagens mensais

- 996 vídeos colocados no site

- 2 milhões de check-ins feitos pelos usuários

- 160 milhões de mensagens nos Murais

- 339 milhões de atualizações de status

- 460 milhões de novas fotos colocadas na rede

- 715 milhões de mensagens enviadas entre os usuários

- 1,6 bilhão de comentários

- 1,6 bilhão de "curtir"

Tempo gasto mensalmente no Facebook e outros sites

- 06:57 horas são gastas e 997 páginas são vistas por cada usuário na rede social, todos os meses

- 04:41 horas são gastas e 203 sites da Microsoft são vistos no mesmo período

- 02:18 horas são gastas e 313 páginas do Google são vistas por mês

- 01:49 horas são gastas e 270 páginas do Orkut são vistas por cada usuário no mês

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gizmodo Brasil-Procurador quer fim da redução do ICMS de tablets enquanto usuários esperam a prometida queda de preços




Gizmodo Brasil -Procurador quer fim da redução do ICMS de tablets enquanto usuários esperam a prometida queda de preços 




A isenção fiscal dos tablets irá se transformar em motivo de discussão do Supremo Tribunal Federal. O motivo é um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que diz que a isenção de ICMS no estado de São Paulo pode causar uma “guerra fiscal” com outros estados. A questão é: por que há tantas discussões no plano jurídico e os preços nas lojas caíram tão pouco?

O pedido de suspensão parte após uma ação do governo do Amazonas contra o estado de São Paulo. O motivo: enquanto os tablets produzidos em SP tiveram o ICMS zerado, os mesmo aparelhos produzidos na zona franca de Manaus recebem taxação de 12% ao entrar no estado de SP por causa do imposto.

Assim, Roberto Gurgel quer eliminar uma provável guerra fiscal e pede a suspensão da isenção do ICMS. Agora, enquanto o STF e as esferas jurídicas discutem isso em seu mundo, no mundo real onde eu tomo suco de laranja vendido na porta do metrô Marechal Deodoro, as coisas parecem não ter mudado muito: os tablets tiveram uma pequena queda de preço (algo entre R$100 e R$200), mas não há nenhuma certeza de que o motivo foram as mudanças dos impostos — já falamos por aqui que acreditamos bastante na possibilidade conhecida como “concorrência”. Empresas, governos e varejo, queremos saber onde vocês estão escondendo esses tablets tão mais baratos e isentos de impostos. [Folha]

IDG Now- Brasileiros desenvolvem vírus 'Chupa Cabra' para clonar cartões de crédito - Segurança





Em vez de instalar um dispositivo físico nas máquinas que lêem cartões, cibercriminosos criaram um malware que copia os dados e os envia para os bandidos.


Cibercriminosos brasileiros conseguiram mais um "avanço" em termos de malware projetado para roubar dados financeiros. A novidade é o "Chupa Cabra" – um código malicioso desenvolvido para copiar e transmitir informações de cartões de débito e crédito a partir das leitoras de cartões presentes em lojas, supermercados e postos de gasolina, por exemplo.

"Instalar um aparelho chupa-cabra físico em um caixa eletrônico é arriscado", escreve o pesquisador Fabio Assolini no blog da Kaspersky Lab. "É por isso que carders brasileiros uniram forças com programadores locais para desenvolver uma maneira mais fácil e mais segura para roubar e clonar cartão de crédito", disse. Carders são criminosos especializados na clonagem de cartões.


É aí que entra o vírus. Instalado no micro onde as leitoras (PIN pads) são conectadas, ele intercepta a comunicação da leitora com o software de pagamento e envia as infos para o cibercriminoso. Inserir um malware em um PC é mais simples do que trocar a leitora ou colocar algum aparelho extra nela.

O malware foi detectado pela primeira vez no Brasil em dezembro de 2010 como Trojan-Spy.Win32.SPSniffer, e tem 4 variantes (A, B, C e D). O programa vem sendo negociado cibercriminosos brasileiros (osRauls) por 5 mil dólares, conta o analista. Ele explica que estes Trojans são altamente especializados e miram metas específicas.

Assolini diz que os leitores de cartão são protegidos com recursos de hardware e de software para criptografar as informações do cartão e a senha digitada, mas estes dispositivos estão sempre conectados a um computador via conexão USB ou serial. Segundo ele, leitores "mais velhos e ultrapassados, ainda usados ​​no Brasil", são vulneráveis justamente ​​neste ponto.


Trecho do malware traz o termo "Robin Hood"
Os principais dados do cartão, como número, nome e código de segurança, não são codificados em dispositivos antigos, sendo transmitidos em texto simples (simple text). O malware intercepta essa transmissão e a envia para o cibercriminoso.

De acordo com ele, as empresas de cartão de crédito, avisadas do problema, começaram a fazer updates do firmware das leitoras antigas, de modo a proteger os dados.

Olhar Digital: Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso


Olhar Digital: Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso:

Em breve, as batidas do seu coração poderão ser usadas como senha de acesso
Objetivo é construir um sistema capaz de bloquear ou liberar o acesso a PCs e outros dispositivos apenas com a aproximação do usuário
13 de Fevereiro de 2012



Twitter, Facebook, Foursquare, e-mails, Orkut, Last.fm, MySpace, cadastros e mais cadastros. Ufa! Você até deve perder o fôlego com tanta coisa para decorar, ou melhor, tantas senhas para se lembrar e qual delas usar em cada um desses sites, não é mesmo? Para sanar esse problema, alguns aplicativos já existem para que você não se esqueça de vários logins diferentes para acessar suas contas na web.

Mas fique atento a uma novidade jamais vista antes: cientistas da National Chung Hsing University (Taiwan) afirmam que, em breve, os batimentos do seu coração vão substituir todos esses recursos e serão sua senha de acesso para todos os seus cadastros. O objetivo é construir um sistema capaz de bloquear ou liberar o acesso a PCs e outros dispositivos apenas com a aproximação do usuário.
Segundo o NewScientist, cada um de nós tem um tipo único de batimento cardíaco, exclusivo, e que não se repete de pessoa para pessoa. Para que esses batimentos se tornem uma senha, é utilizado um sistema que criptografa o padrão das batidas do seu coração e o transforma em uma chave secreta, podendo ser usada para destravar um computador bloqueado ou liberá-lo com o toque das mãos, por exemplo.

O processo para criptografar esses dados é feito através de um eletrocardiógrafo - exame que registra a variação da eletricidade gerada pela atividade do coração - para extrair características únicas do órgão do indivíduo. A partir daí, os pesquisadores usaram as informações coletadas para gerar uma senha secreta de cada um dos corações e sistematizá-las em um esquema de criptografia baseado na teoria do caos, ou seja, em que pequenas alterações iniciais podem gerar resultados diferentes.

Isso significa que, pelo fato do coração ser um órgão tão instável, a única forma de liberar o acesso em um computador bloqueado vai depender do padrão único dos batimentos criptografados de cada pessoa.

Ainda não se sabe quando essa tecnologia estará disponível.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TI INSIDE Online - Governo estuda implantação da 'internet móvel 0800'

TI INSIDE Online - Governo estuda implantação da 'internet móvel 0800':

O governo está realizando estudos para implantar a chamada tarifação reversa da banda larga móvel. Por meio desse sistema, os provedores de conteúdo (sites) pagariam o acesso dos usuários, realizado a partir de dispositivos móveis (tablets, celulares, smartphones e modems 3G). A informação foi dada esta semana pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante a Campus Party Brasil, em São Paulo.

“Não temos conhecimento de nenhum modelo internacional parecido. Acho que isso será meio tupiniquim”, afirmou o ministro Paulo Bernardo. Segundo ele, a ideia é que o serviço seja pago pelo site ao qual o internauta vai ser conectado. “Queremos desenvolver uma conexão de internet onde a pessoa entra para fazer reclamação, é atendida em call center, realiza compras e faz operações bancárias sem ter de pagar pela conexão.”

A chamada “internet 0800” vai facilitar o acesso das classes mais pobres da população ao conteúdo digital, já que não seria necessário ter um pacote de dados para acessar determinados tipos de conteúdo. Outra vantagem é a aproximação entre o governo e os cidadãos, já que a banda larga reversa pode funcionar como uma plataforma para a prestação de diversos serviços governamentais pela internet, sem que seja necessário para o usuário pagar pelo acesso, como educação, saúde, trabalho e previdência. Para realizar uma conexão a esses serviços de governo, não seria preciso que o usuário tivesse créditos em seu celular pré-pago, por exemplo.

A escolha de um modelo de solução técnica para a utilização desse sistema de tarifação ainda depende de discussões entre Ministério das Comunicações, Anatel e operadoras, com participação do Ministério do Planejamento e do CPqD.

Projeto piloto
Um projeto piloto do sistema deverá ser desenvolvido na primeira quinzena de março, na localidade do Varjão, na periferia do Distrito Federal. O Minicom está em contato com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do DF, que demonstrou interesse em participar do projeto, oferecendo apoio para selecionar as pessoas que testarão o serviço. Governo e operadoras também estão definindo a participação das empresas no projeto-piloto, além de definir quais os sites que poderão ser acessados.

Para implantar a tarifação reversa, está sendo estudada a possibilidade de serem criados domínios específicos na rede mundial de computadores, como “0800.gov.br” ou “0800.com.br”.

TI INSIDE Online - Mais de 6 mil aviões em todo o mundo devem ter banda larga até 2015

TI INSIDE Online - Mais de 6 mil aviões em todo o mundo devem ter banda larga até 2015:


Mais de 6 mil aviões em todo o mundo devem ter banda larga até 2015


A implantação de conexão à internet sem fio em aviões ganhou força nos últimos anos e a tendência é que este mercado cresça ainda mais, segundo revela uma recente pesquisa da In-Stat. De acordo com o estudo, em 2015, os serviços de banda larga a bordo devem gerar receita de US$ 1,5 bilhão e as implantações superarão a marca de 6,1 mil aviões em todo o mundo.

Ainda segundo o levantamento, as taxas de crescimento do setor subiram significativamente, passando de uma média de 4% em 2010 para 7% em 2011, ano em que 1.835 aeronaves foram habilitadas com o serviço Wi-Fi. Atentos ao crescimento do mercado, os provedores de banda larga em voos começam a introduzir serviços adicionais aos passageiros como de voz e vídeo, além de serviços operacionais.

De acordo com o analista Amy Cravens, a variedade de dispositivos habilitados à conexão Wi-Fi mudou consideravelmente, o que deve alterar significativamente o uso de banda larga em voos. “Mais passageiros embarcam com smartphones, tablets e laptops habilitados a utilizar o serviço”, apontou.

UOL Tecnologia-Governo começará a testar modelo de internet grátis para serviços e atendimento ao consumidor

 UOL Tecnologia -Governo começará a testar modelo de internet grátis para serviços e atendimento ao consumidor 

Sabrina Craide
Da Agência Brasil, em Brasília



No próximo mês devem começar a ser feitos os primeiros testes de um modelo de acesso à internet no estilo dos serviços de ligação telefônica para números com prefixo 0800, em que o custo da ligação é pago pelas empresas que prestam o serviço aos consumidores. A ideia é ter um modelo de internet com tarifação invertida, ou seja, pago pelo site que será conectado para serviços como acesso a bancos, compras ou atendimento ao consumidor.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, diz que o conceito não foi importado de outros países e que será um modelo “tupiniquim”. “A ideia é tentar desenvolver uma conexão de internet em que a pessoa entra para fazer uma reclamação, pedir atendimento em call center, compras ou operação em um banco. Isso possibilitaria que o cliente dessa empresa fizesse uma conexão que não seria tarifada para ele, e sim para a empresa que franqueou a ligação”, explica.

A região administrativa de Varjão, no Distrito Federal, com cerca de 9 mil habitantes, foi o local escolhido para a realização dos primeiros testes, que serão operacionalizados pelo Ministério das Comunicações, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).

Paulo Bernardo explica que a novidade não vai substituir o serviço telefônico gratuito, mas poderá baratear o custo de atendimento ao consumidor para as empresas. “Se der certo, pode ser uma alternativa, a empresa que tem um call center, onde instala milhares de pessoas para atender, pode colocar um portal para fazer um autoatendimento. Acho que pode funcionar e ser até mais barato”.

O ministro deu como exemplo o caso dos bancos, que poderão franquear o acesso à internet dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Os bancos têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional”

A advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avalia que essa gratuidade é importante para que o consumidor tenha acesso a esses serviços, principalmente porque hoje os brasileiros já pagam tarifas elevadas de telefonia. Ela alerta, no entanto, que o custo de implantação do serviço não pode ser repassado ao consumidor. “Hoje,o consumidor já paga uma das tarifas mais altas entre inúmeros países. É uma questão de acompanhamento efetivo por parte do governo, para que o consumidor não tenha essa gratuidade e acabe pagando tarifas mais caras por conta disso”.

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras-Investidor e fundo declaram ter adquirido mais de 5% das ações preferenciais da Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras- Investidor e fundo declaram ter adquirido mais de 5% das ações preferenciais da Telebras

(atualizado em 12/02, às 16h38)


No dia 10 de fevereiro, a Telebras publicou um aviso de "Declaração de participação relevante", divulgando o documento endereçado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) onde o investidor Paulo de Almeida Nobre e o Manitu High Yield Fundo Investimento de Ações (do qual Paulo é o único cotista) declaram ser titulares de 1.639.899 ações preferenciais da Telebras (Telb4), sendo 1.075.299 de titularidade do primeiro, e 564.600 de titularidade do segundo (Manitu), que representam, em conjunto, mais de 5% dessa classe de ações (7,80%).

Segundo o documento, a aquisição não visa alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da empresa, mas sim "exclusivamente deter investimento na TELB4".

O Manitu iniciou suas operações em 2005, mas em 09 de julho de 2010 (dois meses após o lançamento do PNBL e a reativação da Telebras) teve seu regulamento alterado.

Fatos estranhos
O documento dirigido à CVM pelos investidores tem data de 27 de janeiro. No entanto, somente em 10 de fevereiro - dez dias úteis e dez pregões da bolsa de valores após - foi divulgado ao mercado, sem nenhuma explicação sobre esse atras

Na página da CVM onde constam todos os fundos de investimento atuantes no Brasil, a ação com código "Telb4" não consta da carteira do Manitu High Yield Fundo Investimento de Ações. A última atualização de dados desse fundo, informada no dia 08/02/2012, tem competência referente ao mês de janeiro de 2012.

Seja como for, no documento de 27 de janeiro a afirmação colocada está escrita no tempo presente: "Os acionistas sãotitulares, em conjunto,...", ou seja, nesse dia as ações ainda teriam que estar em carteira. Assim, o mercado começa a questionar se os dados informados na página da CVM estão errados ou se a posição teria sido vendida antes do encerramento do mês de janeiro.

Paulo de Almeida Nobre
Também conhecido como "Palmeirinha", o investidor que informou deter mais de 5% das ações preferenciais da Telebras tem 43 anos, é um advogado conhecido na cidade de São Paulo, homem de negócios, empresário e piloto de rally (Equipe Palmeirinha), onde faz questão de carregar os símbolos da Sociedade Esportiva Palmeiras, clube de futebol onde já foi vice-presidente e é conselheiro.

Interesse pela Telebras
O Manitu High Yield Fundo Investimento de Ações vem se juntar ao Tamisa Fundo de Investimento Multimercado (pertencente ao Banco Cruzeiro do Sul) no interesse concretizado pela aquisição de expressivas participações acionárias na Telebras. Juntos, possuem mais de 31% das ações preferenciais da estatal, sendo que o Tamisa possui também mais de 6,5% das ordinárias.

Além de estratégias de curto ou médio prazo que poderiam contemplar vantagens em uma pretendida ida da empresa para os níveis mais altos da Governança Corporativa, fontes do mercado creditam o atual posicionamento dos fundos Tamisa e Manitu a estratégias de mais longo prazo que se alicerçam nas seguintes potencialidades da Telebras:

  • é a líder de um dos maiores e mais estratégicos projetos do governo, o Programa Nacional de Banda Larga;
  • em parceria de 49% com a Embraer Defesa e Segurança, construirá dois satélites geoestacionários, fazendo o gerenciamento e a exploração econômica de ambos;
  • em parceria semelhante com a Odebrecht Defesa e Tecnologia, lançará dois cabos submarinos internacionais (um para os EUA e outro para a África), fazendo também o gerenciamento e a exploração econômica de ambos;
  • gerenciará e explorará economicamente o maior e mais abrangente backbone de fibras óticas do País;
  • liderará a integração sul-americana de interconexão por fibras óticas, em parcerias com empresas de países do Cone Sul;
  • interligará todas as infraestruturas de uma grande nuvem privada do governo federal criada por ela, pelo Serpro e pela Dataprev;
  • ao construir e disponibilizar a infraestrutura de super banda larga para a Copa de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, será a empresa-chave para o sucesso dos dois grandes eventos internacionais;
  • estabelecerá parcerias com grandes empresas privadas (como já fez com a Sky) em condições econômicas vantajosas e extra-PNBL, bem como com centenas de pequenos e médios provedores de Internet dentro desse Programa;
  • tende a ser a destinatária natural dos recursos do FUST, em vias de serem liberados pelo Congresso neste ano;
  • poderá vir a ser escolhida como o Operador Único Nacional da TV Pública Digital;
  • será a responsável pelo backbone, pelo backhaul e - de acordo com a secretária de Inclusão Digital do MiniCom, Lygia Pupatto – pela última milha nas cidades digitais brasileiras;
  • poderá receber poderes, via MP ou Decreto, para prestar serviços aos órgãos públicos sem a necessidade de se submeter a processo licitatório (Lei 8.666/93), já que foi criada antes dessa Lei, tornando-se a grande fornecedora de banda larga no atacado para tais entidades em todo o Brasil. Neste caso, dado ao caráter confidencial e/ou estratégico dos dados transportados, deverá também fazer a última milha.
Expectativa de capitalização?
Em 2010, o governo publicou duas Medidas Provisórias que, em conjunto, abriram-lhe um enorme leque de possibilidades para capitalizar suas estatais, inclusive a Telebrás. A MPv 500, convertida na Lei nº 12.380, de 10 janeiro de 2011, disciplinou os poderes disponibilizados pela MP 487, que perdeu a eficácia posteriormente.

De acordo com o Art. 1º da Lei nº 12.380, ficam a União, por meio de ato do Poder Executivo, e as entidades da administração pública federal indireta autorizadas a contratar, reciprocamente ou com fundo privado do qual o Tesouro Nacional seja cotista único:

I – a aquisição, alienação, permuta e cessão de ações, inclusive seus respectivos direitos econômicos, representativas do capital social de empresas nas quais participe minoritariamente ou aquelas excedentes ao necessário para manutenção do controle acionário em sociedades de economia mista federais;

II – a cessão de créditos decorrentes de adiantamentos efetuados para futuro aumento de capital; e

III – a cessão de alocação prioritária de ações em ofertas públicas de sociedades de economia mista federais ou a cessão do direito de preferência para a subscrição de ações em aumento de capital, desde que mantido, nos casos exigidos por lei, o controle do capital votante.

O Art. 2º vai além, autorizando a União, por meio de ato do Poder Executivo, a abster-se de adquirir ações em aumentos de capital de empresas em que possua participação acionária, minoritária ou majoritária, devendo preservar o controle do capital votante nos casos exigidos por lei.

No caso da Telebras, assim como no de outras sociedades de economia mista controladas pela União, a Lei nº 12.380possibilita a alienação ou cessão de parte das ações excedentes ao controle para outras estatais ou para um fundo privado do qual o Tesouro Nacional seja cotista único. A União também pode se abster de participar nas eventuais subscrições, diluindo sua posição, desde que não perca o controle acionário.

Bom negócio
Atualmente, o governo detém 72% do total das ações da Telebras (soma das ON com as PN). Com as aquisições feitas até o mês passado passado, o Banco Cruzeiro do Sul possui mais de 10% desse total e Paulo Nobre/Manitu cerca de 1,50%.

Sejam quais forem as estratégias presentes e/ou futuras que norteiam esses investimentos, uma coisa é certa: seus administradores não estariam com cerca de 300 milhões de reais investidos em ações da Telebras sem terem uma razoável certeza de que estão fazendo um bom negócio e que obterão excelentes lucros.

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras-Grupo de trabalho decidirá passos de anel óptico latino-americano

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras- Grupo de trabalho decidirá passos de anel óptico latino-americano

Fibra óptica ligará Brasil, Argentina e Paraguai.
iPNews - 10/02/2011

Uma reunião realizada no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, Paraná, na quinta-feira (9), decidiu pela formação de um grupo de trabalho e cooperação técnica entre instituições para a interconexão em fibra óptica entre Brasil, Argentina e Paraguai. O objetivo é levar internet às regiões de países latino-americanos com menor índice de acesso.

O grupo de trabalho inclui o Ministério das Comunicações (MiniCom), Telebras, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Itaipu Binacional, PTI-Brasil, PTI-Paraguai, Parque Tecnológico de Misiones e a Empresa Provincial de Telecomunicaciones Marandú, da Argentina. Fica a cargo do MiniCom a articulação para alinhar o projeto com os protocolos assinados entre Brasil e Argentina e os recentes acordos com a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Segundo a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, esse projeto é de grande interesse do Governo Federal, que já conta com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). “Algumas instituições envolvidas já têm seus projetos de fibra óptica e banda larga individualmente. O nosso desafio é fazer esse arranjo, discutir a parte técnica, desenhar um mapa de atuação, evoluir nisso e aplicar investimentos”, disse.

A Telebras também manifestou apoio ao projeto de interconexão. “A Telebras vai colocar engenheiros para realizar estudos de conexão da fibra óptica e iluminar essa rede até Foz do Iguaçu”, disse Erivan Paiva, gerente de planejamento empresarial da estatal.

O PTI-Brasil e o PTI-Paraguai pretendem articular a formação de uma grande rede metropolitana interligando Brasil, Argentina e Paraguai. As tecnologias serão desenvolvidas em cooperação e o PTI será o ponto de conexão internacional do sistema, incluindo tráfego de dados acadêmicos e da internet comercial. “A fibra óptica vai ser a água que vai matar a sede do conhecimento. Será uma grande revolução”, diz Juan Carlos Sotuyo, diretor superintende do PTI-BR.

Para a RNP, a conexão de fibra óptica em Foz se justifica pela meta de atender a todas as instituições públicas do Brasil até 2014. “Foz é uma cidade que priorizamos, pois temos que atender a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana) e o IFPR (Instituto Federal do Paraná)”, disse Eduardo Grizendi, gerente de planejamento empresarial da RNP.

As equipes voltam a se reunir dentro de dois meses para uma nova rodada de negociações e definição das metas de trabalho. O encontro deve acontecer, novamente, no Parque Tecnológico Itaipu.

G1 - Ataque de hackers deixa clientes de empresa holandesa sem e-mail - notícias em Tecnologia e Games

G1 - Ataque de hackers deixa clientes de empresa holandesa sem e-mail - notícias em Tecnologia e Games:
Ataque de hackers deixa clientes de empresa holandesa sem e-mail
Empresa de telecomunicações anunciou ataque na sexta (10).
Hackers publicaram na internet dados pessoais de 539 clientes.
Da EFE

 

KPN é uma empresa holandesa
de telecomunicações (Foto: Reprodução)


A empresa holandesa de telecomunicações KPN suspendeu as contas de e-mails de seus clientes na sexta-feira (10) após sofrer um ataque de hackers. De acordo com a agência EFE, 2 milhões de clientes foram afetados.

Como informou a própria companhia, o acesso ao e-mail foi bloqueado na sexta-feira à noite após a publicação na internet de dados pessoais de 539 clientes, incluindo nomes, endereços e números de telefone.

Conforme a companhia, a partir das 6h (de Brasília), os e-mails da KPN voltaram a funcionar. Porém, os clientes precisarão redefinir suas senhas de acesso. A KPN sofreu outro ataque hacker no fim de janeiro, mas, por enquanto, não se sabe se os dois casos têm relação.

As críticas à empresa participaram inclusive do âmbito político, pois vários partidos querem explicações da KPN sobre a falta de medidas de segurança. A KPN, uma companhia estatal de telecomunicações holandesa, tem negócios em outros países europeus. O ataque, no entanto, parece ter afetado unicamente os serviços na Holanda.

G1 - Europeus protestam contra acordo antipirataria na internet - notícias em Tecnologia e Games

G1 - Europeus protestam contra acordo antipirataria na internet - notícias em Tecnologia e Games:
Europeus protestam contra acordo antipirataria na internet
Munique concentrou a maior manifestação alemã, com 16 mil pessoas.
Na Áustria, 6 mil pessoas protestaram nas principais cidades do país.
Do G1, com informações da France Presse

Milhares de internautas se manifestaram neste sábado (11) nas grandes cidades da Alemanha e em outros países da Europa contra o acordo multilateral contra a pirataria Acta (Acordo Anti-Pirataria, da sigla em inglês), segundo os organizadores e a polícia.

Munique concentrou a maior manifestação alemã, com 16 mil pessoas. Outras 10 mil desfilaram em Berlim, 5 mil em Hamburgo (norte), 4 mil em Dortmund (oeste), 3 mil em Frankfurt (centro) e 3 mil em Dresde (leste).


Ativistas protestam contra o Acta em frente ao palácio do governo em Vilnius , na Lituânia, neste sábado (11) (Foto: AP)
A Alemanha anunciou na sexta-feira que suspendia no momento a ratificação do acordo. 

Na Áustria, 6 mil pessoas protestaram nas principais cidades do país, 3 mil delas na capital Viena, segundo a polícia, 4,5 mil, segundo os organizadores.
Em Sofia, a capital búlgara, mais de 3 mil pessoas se uniram ao dia de protestos contra o Acta, e várias cidades do país também protestaram.

Centenas de pessoas também encheram as ruas em Paris para protestar contra o acordo, assinado no final de janeiro de 22 países da União Europeia. Protestos também aconteceram na Lituânia.

O Acta cria normas internacionais para a proteção da propriedad intelectual e dos direitos autorais e tem como objetivo lutar contra a pirataria num sentido mais amplo. Seus críticos denunciam um grave ataque contra a liberdade de expressão e os direitos dos internautas.

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras-Governo dá novas missões ambiciosas para a Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras- Governo dá novas missões ambiciosas para a Telebras

Reativada em 2010 para colocar de pé ambicioso plano de popularização da internet, a Telebras praticamente não saiu do lugar. Foi alvo constante de críticas das operadoras de telefonia, perdeu orçamento e sofreu com auditorias do Tribunal de Contas da União. Agora, o governo decidiu dar novo alento à estatal

Desde que foi reativada, há exatamente dois anos, a Telebras conseguiu estar no centro de quase tudo, menos das telecomunicações. Recriada para liderar um projeto inédito de popularização da internet rápida no país, a estatal passou a ser alvo constante de críticas por parte das operadoras privadas de telefonia, sofreu esvaziamento político e financeiro, foi emparedada pelas auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e acabou metida em um ostracismo que transformou seus planos e metas em belas peças de ficção.

"Tudo isso passou", diz Caio Bonilha, que há nove meses assumiu a presidência da Telebras. Na semana passada, uma dúzia de fornecedores de equipamentos esteve na sede da estatal, em Brasília, para checar detalhes do que a empresa comprará ao longo de 2012. "É uma forma de todo mundo se antecipar e estar preparado para as licitações", diz o executivo.

Bonilha abre uma sequência de slides no laptop e enumera os projetos que, segundo ele, "viraram a página" da Telebras. Neste ano serão investidos R$ 510 milhões em projetos de peso, como a instalação de milhares de quilômetros de fibras ópticas pelo país, a construção de cabos submarinos internacionais, a montagem de um satélite geoestacionário em parceria com a Embraer e a criação de centros de internet ultrarrápida para apoiar as cidades-sedes da Copa das Confederações.

O investimento, diz ele, já está garantido pela União, mas também são grandes as chances de a Telebras fazer uma emissão de debêntures neste ano para se capitalizar. O plano é usar a nova lei sancionada pelo Palácio do Planalto, que favorece a emissão de títulos de dívida por empresas ligadas a projetos de infraestrutura. "Com certeza vamos aproveitar esse mecanismo, que pode ajudar a nos fortalecer", comenta Bonilha. "Estamos caminhando, apesar de todas as dificuldades que enfrentamos. E, finalmente, o mercado começa a acreditar que a Telebras existe."

É fato que a estatal ainda está muito longe de suas ambições originais. Previa-se, por exemplo, que até dezembro passado 1,1 mil municípios estariam plugados em uma rede central ("backbone") de fibra óptica da Telebras, alcançando metade da população do país. Para essa cobertura, seriam investidos R$ 1 bilhão em 2011, com mais R$ 1,5 bilhão em 2012. A realidade é que as primeiras cidades passaram a receber o sinal do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) só em julho do ano passado e os desembolsos acabaram minguando para cerca de R$ 70 milhões. No final das contas, o investimento necessário de R$ 2,5 bilhões para os dois anos foi reduzido para R$ 580 milhões no período.

Os bilhões de reais prometidos, segundo Bonilha, já não são mais necessários, porque a estatal revisou todos os seus projetos. "Quando fizemos o desenho da Telebras, achávamos que faríamos tudo do zero, principalmente nas áreas metropolitanas. Mas isso mudou radicalmente após os acordos firmados com as empresas de energia", comenta. "Outra razão para a queda no orçamento é a redução do preço dos equipamentos em relação àquilo que estimávamos. Tudo caiu bastante ao longo do tempo."

A Telebras tem hoje 200 funcionários, mas pretende chegar a 500 profissionais no quadro próprio até o fim deste ano, por meio de concurso público. Uma consultoria já foi contratada para elaborar um plano de cargos e remuneração. "Hoje, se um funcionário adoece, não tem ninguém para repor", diz Bonilha.

Os planos e metas podem ter mudado bastante, mas a companhia ainda está no vermelho. Em 2010, o resultado líquido ficou negativo em R$ 13,8 milhões. Entre janeiro e setembro de 2011, o saldo negativo chegou a R$ 30,1 milhões. Para Bonilha, os resultados estão dentro do esperado. "Estamos em um setor de capital intensivo, no qual é impossível dar lucro antes de três, quatros anos. Além disso, nossa estratégia não é o lucro imediato, como é a das teles", comenta. "Estamos implantando uma política de governo. Sabemos de nossa responsabilidade de regular o mercado."


Finalmente, plano de banda larga começa a virar realidade

O prometido Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) vai começar, finalmente, a mostrar a que veio. Neste mês, um total de 10,5 mil quilômetros de fibra óptica estará "iluminado" pela Telebras em Estados de Norte a Sul do país. A rede, conhecida como backbone, usa a malha de fibra óptica que está instalada ao longo das linhas de transmissão de energia do sistema Eletrobras, mas que estavam subutilizadas até agora. Coube à Telebras instalar equipamentos ao longo dessa rede para, finalmente, torná-la ativa.

Com essa infraestrutura, a Telebras passa a ter capacidade de atender até 600 municípios do país a partir de março, segundo o presidente da estatal, Caio Bonilha. Cerca de 60 centros de distribuição (torres de disseminação de sinal) entrarão em operação neste mês. É nessas estações que o provedor de acesso busca suas conexões para oferecer o serviço - por cabo ou rede sem fio - até a casa do usuário.

Até dezembro, a estatal planeja chegar a 31 mil km de fibra óptica ativa no país. Para levar essa infraestrutura aos provedores de acesso serão instaladas pelo menos mais 250 estações de distribuição. A Telebras só atende o segmento de consumo, e não o de empresas, mas sempre por meio de outros provedores. "Fecharemos o ano com a cobertura em todos os Estados e 21 mil cidades poderão ser atendidas em um raio de até 50 quilômetros do backbone", diz Bonilha. "Até lá, queremos ter ao menos 510 provedores plugados nessa rede."

Com a rede preparada, estatal terá condições de atender até 600 municípios a partir de março

Antes de instalar suas estações de distribuição de sinal, porém, a Telebras precisa encontrar terrenos para isso. No mês passado, a estatal disparou cartas para 2 mil prefeituras, convidando o gestor municipal a ceder uma área de pelo menos 100 metros quadradros para receber a central e, assim, passar a ser beneficiado pela cobertura do sinal digital. O retorno não foi muito empolgante. "Nossa grande dificuldade hoje é conseguir esses terrenos, sem contar as licenças ambientais envolvidas no processo, que facilmente levam mais de 120 dias para ser liberadas", diz Bonilha. Para 2012, a meta é encontrar pelo menos 350 terrenos.

Embora a oferta do PNBL por provedores ainda esteja engatinhando, é fato que a entrada da Telebras no mercado já causou efeitos práticos para queda de preço do acesso. Entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011, conforme levantamento feito pela própria estatal, o preço do megabit contratado pelo provedor caiu, em média, 54%. Há casos de provedores que pagavam R$ 400 pelo link de uma grande operadora e hoje desembolsam R$ 90 mensais pelo mesmo serviço.

Uma nova série de licitações será feita nos próximos meses para garantir a entrega da rede. Paralelamente, a Telebras está construindo trechos próprios de fibra óptica em cidades com mais de 50 mil habitantes. Ao todo, serão construídos 5 mil km de malha para se plugar às redes já existentes da Eletrobras e da Petrobras, outra parceira do projeto. "Neste ano vamos implantar uns 4 mil quilômetros de fibra em áreas metropolitanas", diz o presidente da estatal.

Boa parte dessa nova estrutura será destinada a atender as seis cidades-sede da Copa das Confederações: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Rio de Janeiro, Recife e Salvador. Só neste ano essas cidades receberão investimentos de R$ 80 milhões em infraestrutura de telecomunicações por conta da Telebras. "Faremos um teste em breve para ver como essa rede vai funcionar."

Paralelamente, a estatal quer concluir até abril os projetos para as 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014. Bonilha nega atraso na execução das obras e afirma que os problemas se devem exclusivamente à indefinição causada pela Fifa, que ainda não indicou onde ficarão os centros de treinamento e concentração das seleções, que hotéis serão usados etc. "Estamos cobrando essas informações. Sem isso, não conseguimos avançar." (AB)

Nova companhia planeja colocar satélite em órbita até 2014
Nas próximas semanas será oficialmente lançada a empresa resultante de uma parceria entre a Telebras e a Embraer, criada para liderar o processo de construção e operação de um satélite geoestacionário. Ainda neste semestre, essa sociedade colocará na rua o edital para contratação da companhia que apoiará a fabricação do equipamento. Serão dois anos de construção, com a sede da nova empresa em São José dos Campos (SP). A Embraer terá participação de 51% e a Telebras, de 49%. A previsão de lançamento é 2014. "Já temos a posição orbital definida. Esse projeto começa a ser tocado no próximo mês", diz Caio Bonilha, presidente da Telebras.
A compra dos equipamentos que compõem o satélite será feita por etapas. Para este ano, a previsão é de investir R$ 56 milhões no projeto. A construção do satélite tem a participação dos ministérios da Defesa, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia. Para a Telebras, diz Bonilha, o equipamento servirá de apoio à disseminação da banda larga em regiões remotas que não forem alcançadas pela fibra óptica. Com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) está prevista a cobertura de até 4,2 mil municípios por meio de cabos. Ao satélite caberá a cobertura adicional das demais 1,3 mil cidades do país. Para o Ministério da Defesa, o satélite servirá para centralizar informações consideradas críticas para o governo. "Será um tipo de backup de informações consideradas estratégicas."

A viabilização de um satélite geoestacionário brasileiro é acompanhada de perto pela presidente Dilma Rousseff, que quer a nacionalização dessa indústria, já que os componentes que darão vida ao equipamento serão fornecidos majoritariamente pelo mercado internacional. Incluído no programa plurianual (PPA) de 2012-2015, o satélite tem uma previsão de investimentos de aproximadamente R$ 700 milhões. "As empresas que fabricam satélites fazem parte de um grupo muito restrito em todo o mundo, e o governo vislumbrou uma oportunidade de retomar seu programa espacial geoestacionário. Faremos parte desse grupo", afirma Bonilha.

A preocupação de lançar o equipamento até 2014 se deve ao fato de que, em dois anos, vencerá o prazo para que o Brasil ocupe a reserva feita para duas posições orbitais a que o país tem direito no espaço para aplicações na área de defesa, conforme as regras definidas pela União Internacional das Telecomunicações (UIT). (AB)

Ligação com os EUA é prioridade
A construção de uma complexa malha de cabos submarinos de fibra óptica começou a ganhar corpo dentro da Telebras. A estatal negocia acordos com várias estatais e empresas estrangeiras para ampliar a conexão entre países e reduzir a dependência das estruturas atuais, praticamente limitadas a redes dos Estados Unidos.

Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, atualmente há três projetos em andamento, todos eles com origem em Fortaleza (CE). Dali sairá um cabo que ligará o país aos EUA. Um segundo projeto, já negociado com a empresa Angola Cables, prevê a construção de um ramal submarino até a África. O terceiro projeto, com destino à Europa, está em negociação com uma operadora espanhola.

Além dessas iniciativas, está em andamento um projeto de integração das redes de telecomunicações dos países sul-americanos. Este, porém, será viabilizado por meio de linhas de transmissão de energia e dutos. O trabalho, coordenado pela União das Nações Sul-Americanas (Unasul), já está adiantado em países como Argentina e Paraguai.

"Hoje, o protocolo de internet contratado é muito caro para nós. Pagamos alto esse transporte. Com os cabos submarinos, vamos baratear o nosso custo", afirma Bonilha.
O projeto prioritário é a ligação até os Estados Unidos. A Telebras tem realizado reuniões frequentes com as teles privadas para fechar parcerias que viabilizem a empreitada de 8 mil quilômetros de extensão, R$ 400 milhões em investimento e um ano e meio de trabalho.

"Como o risco de cada um construir seu cabo é alto, queremos encontrar parceiros com interesse em comprar parte da capacidade de transmissão desse cabo", diz o presidente da Telebras. "Fechadas as parcerias, faremos uma concorrência para escolher quem vai construir o cabo e, depois de pronto, cada um explora a sua capacidade, separadamente."

A expectativa é de que as parcerias sejam firmadas no primeiro semestre e a contratação da obra ocorra no semestre seguinte. Estimativas mostram que até 2016 a capacidade instalada de boa parte dos cabos submarinos estará saturada. Embora a fibra óptica tenha uma capacidade extrema de tráfego de dados, essa potência tem vida útil e tende a cair conforme a malha vai perdendo suas características. Em média, elas duram de 20 a 30 anos. Uma emenda, por exemplo, já diminui a sua vida útil.

"O beneficio de contar com essa malha é que, além de reduzirmos custos, podemos ter uma rede estratégica, que pode ser gerenciada com o apoio de mais países", diz Bonilha. (AB)